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sábado, 21 de janeiro de 2017

21.—Estou num país (quase) das maravilhas!

ANO
 11

FÉRIAS 08/24
EDIÇÃO
 3253


Nossa sexta-feira no mundo islâmico foi excelente. Se ela produziu o título desta blogada, quero alertar: não me tomem por ingênuo. Por quase dez horas, ontem, circulamos por Doha, num ônibus turístico. Vimos suas belezas e soubemos do que dizem que deve surgir dos imensos canteiros de obras.
 A população do Qatar varia consideravelmente dependendo da época, uma vez que o país depende fortemente de trabalho migrante. Em 2013, a população total do Qatar era de 1,8 milhões, dos quais 278.000 eram nascidos no Qatar (13%) e 1,5 milhões eram estrangeiros. Os estrangeiros não-árabes constituem a grande maioria da população de Qatar; os indianos são a maior comunidade, seguido por nepaleses, filipinos, bengalis, cingaleses paquistaneses, entre muitas outras nacionalidades.
Desde a noite de quarta-feira, até este sábado, provavelmente não falamos com nenhum  catarenho. Não consigo avaliar se já vimos alguns.
Como consta na Wikipédia, o Qatar é um emirado absolutista e hereditário comandado pela Casa de Thani desde meados do século 19. As posições mais importantes no país são ocupadas por membros ou grupos próximos da família al-Thani. Em 1995, o xeque Hamad bin Khalifa Al Thani tornou-se emir, após depor seu pai, Khalifa bin Hamad al Thani, em um golpe de Estado.
Qatar foi um protetorado britânico até ganhar a independência em 1971. Desde então, tornou-se um dos estados mais ricos da região, devido às receitas oriundas do petróleo e do gás natural (possui a terceira maior reserva mundial de gás). Antes da descoberta do petróleo, sua economia era baseada principalmente para a extração de pérolas e comércio marítimo. Ainda hoje o país importa 90% dos alimentos consumidos.
As informações que recebemos no tour foram marcadas por tom propagandístico e ufanista. Dos diferentes pontos percorridos na ensolarada sexta-feira, onde o número de carros causou congestionamentos e atrasos, destaco quatro pontos. Ajudado pela Wikipédia e pela oitiva do que ouvimos no tour (não eliminando os matizes propagandísticos), apresento a seguir uma breve síntese de quatro pontos que conhecemos:
1) Vila Cultural Katara é, ainda Nossa sexta-feira no mundo islâmico foi excelente. Se ela produziu o título desta blogada, quero alertar: não me tomem por ingênuo. Por quase dez horas, ontem, circulamos por Doha, num ônibus turístico. Vimos suas belezas e soubemos do que dizem que deve surgir dos imensos canteiros de obras.
A população do Qatar varia consideravelmente dependendo da época, uma vez que o país depende fortemente de trabalho migrante. Em 2013, a população total do Qatar era de 1,8 milhões, dos quais 278.000 eram nascidos no Qatar (13%) e 1,5 milhões eram estrangeiros. Os estrangeiros não-árabes constituem a grande maioria da população de Qatar; os indianos são a maior comunidade, seguido por nepaleses, filipinos, bengalis, cingaleses, paquistaneses, entre muitas outras nacionalidades. Estes não raro são submetidos a trabalhos sub-humanos, como por exemplo trabalhar a temperaturas de até 50ºC. Há também situações de trabalhadores que ficam na dependência de seus empregadores que retêm seus vistos e muitas vezes não tem permissão de trocar de emprego.
Desde a noite de quarta-feira, até este sábado, provavelmente não falamos com nenhum  catarenho. Não consigo avaliar se já vimos alguns.
Como consta na Wikipédia, o Qatar é um emirado absolutista e hereditário comandado pela Casa de Thani desde meados do século 19, num regime ditatorial, havendo manifestações pedindo mais liberdade. As posições mais importantes no país são ocupadas por membros ou grupos próximos da família al-Thani. Em 1995, o xeque Hamad bin Khalifa Al Thani tornou-se emir, após depor seu pai, Khalifa bin Hamad al Thani, em um golpe de Estado.
Qatar foi um protetorado britânico até ganhar a independência em 1971. Desde então, tornou-se um dos estados mais ricos da região, devido às receitas oriundas do petróleo e do gás natural (possui a terceira maior reserva mundial de gás). Antes da descoberta do petróleo, sua economia era baseada principalmente para a extração de pérolas e comércio marítimo. Ainda hoje o país importa 90% dos alimentos consumidos.
As informações que recebemos no tour foram marcadas por tom propagandístico e ufanista, sempre elogiosas ao Emir. Dos diferentes pontos percorridos na ensolarada sexta-feira, onde o número de carros causou congestionamentos e atrasos, destaco quatro pontos. Ajudado pela Wikipédia e pela oitiva do que ouvimos no tour (não eliminando os matizes propagandísticos), apresento a seguir uma breve síntese de quatro pontos que conhecemos:na voz oficial, um projeto excepcional de esperança para a interação humana através da arte e intercâmbio cultural, um projeto tornado possível graças à visão inspirada, fé sólida e liderança sábia do xeque Hamad Bin Khalifa Al Thani, o Pai Emir. Acompanhando a emergente cultura global que enfatiza a importância da diversidade no desenvolvimento humano, a Vila Cultural Katara é o maior e mais multidimensional projeto cultural do  Qatar. É um lugar onde as pessoas se reúnem para experimentar as culturas do mundo. Com belos teatros, salas de concerto, galerias de exposições e instalações de ponta, a Vila Cultural Katara pretende tornar-se um líder mundial de atividades multiculturais. Há para Vila Cultural Katara um plano de realizações até 2030, e se diz que os sonhos estão quase alcançados. Vale registrar que o que vimos belos prédios, mas não vimos gente.
2) The Pearl-Qatar (a Perola do  Qatar) é uma ilha artificial que mede quase quatro milhões de metros quadrados. É a primeira terra no Qatar a estar disponível para a posse de propriedade de estrangeiros. Há cerca de12.000 residentes, número que 2018 deve chegar a 45.000. Quando terminado, The Pearl-Qatar criará 32 quilômetros de litoral novo; a ilha está localizada a 350 metros da costa da área da Lagoa West Bay e nela vimos lindas lojas dos maiores nomes da moda mundial.
3) Museu de Arte Islâmica está localizado em uma península artificial na Corniche, inaugurado em 2008. O magnífico conjunto arquitetônico, com uma área total de 45.000 m2, foi projetado pelo arquiteto I. M. Pei, que projetou a Pirâmide do Louvre. A ilustração mostra a escadaria interna.
O Museu de Arte Islâmica (MIA) representa a arte islâmica de três continentes mais de 1.400 anos. Sua coleção inclui trabalhos em metal, cerâmica, joalharia, madeira, têxteis e vidro, obtidos de três continentes e datados do século 7º ao século 19.
O museu abriga uma coleção de obras reunidas desde o final dos anos 80, incluindo manuscritos, têxteis e cerâmica. É uma das coleções mais completas do mundo de artefatos islâmicos, com peças originárias de Espanha, Egito, Irã, Iraque, Turquia, Índia e Ásia Central.
4) Souq Waqif (mercado Waqif) que já visitáramos na quinta-feira, encerou nossa extensa sexta-feira. Voltamos e tivemos novas surpresas. Certamente hoje, depois de visitarmos a Grande Mesquita (uma das 1400 que existem em Doha, o Museu nacional de arte Moderna e Cidade da Educação voltaremos ao lindo mercado.
Ontem também ratificamos uma constatação de outras viagens: ‘fazer turismo cansa’. Estávamos cansados ao final da sexta-feira.

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