ANO
11 |
FÉRIAS 04/24
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EDIÇÃO
3249
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Hoje, terça-feira é o
segundo e último dia completo em Paris num prelúdio deste período de férias.
Amanhã, à tarde viajaremos à Península Arábica, aonde ficaremos até 02 de
fevereiro. Voltaremos, então, a Paris para posfaciarmos as férias de 2017.
Tivemos mais um
curtido dia parisiense. A temperatura era 3 graus negativos, quando nos pusemos à rua para fruirmos das intricadas conexões
do metrô Paris que, não raro exigem uma razoável resistência física para vencer
as intrincadas conexões, como aquelas em Chatelet, com escadarias imensas às
quais juntam-se quilométricas caminhadas.
Nossa meta era o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris junto ao imponente
Museu do Palais de Tokio. Duas eram as exposições temporárias as quais nos
agendáramos. Carl Andre, Sculpture as place, 1958—2010 e Bernard Buffet, Retrospective. Uma e outra foram antecedidas e sucedidas por duas permanentes,
que por si valeriam a visitação.
A abertura ficou por
conta de ‘La feé de électricite’ [A fada da eletricidade]
um painel de 600 m2 obra do pintor francês Raoul Dufy (1877—1953)
tida por muitos anos como o maior quadro do mundo. Agora, foi destronado largamente
por Bauernkriegspanorama de Werner
Tübke, pintura feita entre 1976 e 1987 e totalizando 1.890 m2 em uma
tela em única peça. Na parte inferior de ‘A
fada da eletricidade’ estão representados cientistas e pensadores que
contribuíram para a invenção da eletricidade.
A exposição de Carl Andre (USA,1935), um artista plástico e autor de poemas visuais
estadunidense, e um dos membros do movimento minimalista nos anos 1960
apresenta uma coleção esculturas principalmente em madeira onde o cedro é a
preferida, mas também em metais, plásticos e sucatas marcadas por uma tradição
de escultor. Os continuados desafios à gravidade envolvem prender, colar,
soldar, cavilhar, parafusar ou manter os elementos juntos de alguma outra
maneira, como também esculturas formadas pela justaposição (ora simétricas ora
assimétricas) das diferentes peças.
A exposição reúne
centenas de peças dos mais diferentes tamanhos e dos mais diferentes materiais.
Carl Andre deixou de produzir arte em 2000.
A segunda exposição é
uma retrospectiva do famoso pintor francês Bernard Buffet (1928—1999)
considerado um dos pintores franceses mais importantes do Século 20, mas também
um dos mais discutidos e contestados que teve pinturas proibidas. Por alguns é
tido como o sucessor de Pablo Picasso.
Sua obra tem diferentes
marcas uma das quais a angústia de uma geração que viveu a guerra. Há também a
atualização de quadros religiosos, com inserção de personagens contemporâneos. Após o seu suicídio em seu atelier em
Tourtour em 1999, foram encontrados 25 quadros dentro da temática morte, que
originou uma exposição póstuma.
A disposição
cronológica de dezenas de obras na exposição que visitamos está dividida em
três partes: 1) A invenção se um estilo 1945/1955: uma glória fulgurante. 2) A
fúria de pintar 1956/1976: o tornado. 3) Mitologias 1977/1999: o exilio.
A sobremesa foi na
sala Matisse, onde vimos obras do famoso pintor, escultor e desenhista francês Henri
Matisse (1869—1954) onde o destaque para a dançarinas.
É fácil inferir o
quanto este quarto dia de nossa viagem foi sumarento. Agora, aguardem a próxima
edição desde Doha, no Qatar.
Vamos viajar com Chassot, o viajante com as Artes, por vontade própria, aprendiz dos traços salpicados de tantos artistas. Da arte da escrita para aquela nas telas, o amigo dos Pampas saboreia cores, tons e traços. E então, caríssimo, de Paris nós o acompanharemos... Abraços chuvosos do calor sorocabano. Dri e Élcio.
ResponderExcluirMuito queridos amigos,
Excluircelebro a magia do binômio escrita leitura. Nossa relação deve ele nossa existência. A nossa comunidade que se consolida em sumarenta amizade graças ao binômio escrita leitura.
Escreva-nos.