deed ANO 17 | www.professorchassot.pro.br Livraria virtual | EDIÇÃO 3352 O3/05/2024 |
03/054/2024.- NUM RS SUBMERSO MAS AJUDADO
Na manhã deste sábado, quando sonhava com alta para voltar na segunda-feira para a minha casa recebi a informação que estava indicado para compor o grupo de pacientes que seriam evacuados em função do alagamento em torno de acessos ao Hospital Mãe de Deus.
A resenha do livro e a apresentação acerca da autora de Nação dopamina estão na página da Amazon:
Este livro é sobre prazer. É também sobre sofrimento. Mas mais importante, é um livro que trata de como encontrar o delicado equilíbrio entre os dois, e por que hoje em dia, mais do que nunca, encontrar o equilíbrio é essencial. Estamos vivendo em uma época de excessos, de acesso sem precedentes a estímulos de alta recompensa e alta dopamina: drogas, comida, notícias, jogos, compras, sexo, redes sociais. A variedade e a potência desses estímulos são impressionantes - assim como seu poder adictivo. Nossos telefones celulares oferecem dopamina digital 24 horas por dia, 7 dias por semana, para uma sociedade ao mesmo tempo conectada e alheia do que acontece ao redor. Estamos todos vulneráveis ao consumo excessivo e à compulsão.
Anna Lembke, psiquiatra e professora da Escola de Medicina da renomada Universidade Stanford, explora as novas e empolgantes descobertas científicas que explicam por que a busca incansável do prazer gera mais sofrimento do que felicidade - e o que podemos fazer a respeito.
Traduzindo a complexidade da neurociência para metáforas fáceis de entender, a Dra. Anna mostra que o caminho para manter a dopamina sob controle é encontrar contentamento nas pequenas coisas e nos conectar com as pessoas queridas. Como prova disso, a autora compartilha diversas experiências vividas por seus pacientes em trechos muito emocionantes. São histórias fascinantes de sofrimento e redenção que nos dão a esperança de que é possível transformar a nossa vida. Nestas páginas, Nação dopamina mostra que o segredo para encontrar o equilíbrio é combinar a ciência do desejo com a sabedoria da recuperação.
Do livro instigou-me o título, pois há mais de 12 anos, enquanto parkinsonismo sou consumidor de Prolopa® BD contém 100 mg de levodopa benserazida) (L-dopa) e 28,5 mg de cloridrato de benserazida (equivalente a 25 mg de benserazida).
……..
Os dois parágrafos seguintes são um pequeno excerto transcrito da extensa bula do medicamento: Prolopa® BD comprimido de 125 mg. Princípio ativo: cada comprimido de Prolopa® BD contém 100 mg de levodopa (L-dopa) e 28,5 mg de cloridrato de benserazida (equivalente a 25 mg de benserazida).
“A dopamina, que age como neurotransmissor no cérebro, não está presente em quantidades suficientes nos gânglios da base, em pacientes parkinsonianos. A levodopa ou L-dopa (3,4-diidroxi L-fenilalanina) é um intermediário na biossíntese da dopamina. A levodopa (precursora da dopamina) é usada como uma pró-droga para aumentar os níveis de dopamina, visto que ela pode atravessar a barreira hematoencefálica, enquanto que a dopamina não consegue. Uma vez dentro do Sistema Nervosos Central (SNC), a levodopa é metabolizada em dopamina pela L-aminoácido aromático descarboxilase.
Após sua administração, a levodopa é rapidamente descarboxilada à dopamina, tanto em tecidos extracerebrais como cerebrais. Deste modo, a maior parte da levodopa administrada não fica disponível aos gânglios da base e a dopamina produzida perifericamente frequentemente causa efeitos adversos. É, portanto, particularmente desejável inibir a descarboxilação extracerebral da levodopa. Isso pode ser obtido com a administração simultânea de levodopa e benserazida, um inibidor da descarboxilase periférica.”
Uma síntese de/para leigo: a dopamina é responsável pela ativação de sinapses (=ligações) cerebrais. Deficiências da mesma determinam que o cérebro não emita comandos (ou o faça de maneira deficiente) para o corpo executar com competência certas ações do corpo. Esta é uma das características do parkinsonismo. Ocorre que se houver reposição de dopamina, esta não consegue vencer barreiras para chegar ao cérebro. Assim, para reposição da mesma é usada uma droga (L-dopa) que consegue chegar ao cérebro e ali se converter em dopamina. Para inibir que esta transformação ocorra antes de chegar ao cérebro a medicação consiste numa mistura de L-dopa com benserazida, que inibe a transformação (indesejada) da L-Dopa em dopamina antes de esta chegar ao cérebro.
Quando se lê o que está acima, é preciso encantar-se com a Ciência! Agora, pode-se morrer com Parkinson, mas não morrer de Parkinson, como era ainda recentemente.