ANO
11 |
FÉRIAS 06/24
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EDIÇÃO
3251
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Estamos em Doha,
capital do Qatar. Chegamos quase meia noite no horário local (22h em Paris /
19h em Brasília). A viagem, de cerca de sete horas, pareceu se fazer em um
tapete mágico. Eram tantas atrações que queríamos não encerrá-la. Fica aqui uma
promessa: ainda nesta série Férias 2017,
tentarei narrar o inenarrável.
O Qatar, em lista
pessoal, passa a ser o 50º país que visito. Os outros 49 são referidos na
blogada do último sábado, que inaugurou a série relato Férias 2017.
Estamos no país que,
segundo alguns rankings, é o país mais rico da Terra, com um salário médio
anual de 105.091,42 dólares (cerca de R$ 425.450 sim, mais de quatrocentos e
vinte e cinco mil reais por ano!). Se diz que os catares estão atualmente
planejando gastar 220 bilhões de dólares na Copa do Mundo de 2022, em contraste
com a África do Sul, que só gastou 3,5 bilhões em 2010.
Por falar em
contrastes não estamos muito distantes de um dos países tido como dos mais
pobres do mundo: a República Centro-Africana. Lá, o salário médio anual é de
333,20 dólares (cerca de R$ 1350). 80% do país depende da agricultura de
subsistência de gado para sobreviver.
As poucas horas aqui
— especialmente na primei ra mirada panorâmica desde aeroporto ao hotel — já
evidencia potência econômica que é o Qatar. Por exemplo centenas de ‘postes de
iluminação’ nos vários quilômetros de rodovia sobre o Golfo, eram todos
enfeitado com milhares de luzes coloridas. Talvez, a melhor caracterização para
descrever ‘uma iluminação feérica’.
Para tentar dizer de
marcas que começamos a tecer de Doha, à feérica chegada na noite de ontem junto
um cenário tomado da janela de nosso apartamento no 12º andar.
Ao prelúdio traduzido
nos três dias parisiense se segue, agora, uma estada aqui. Ficaremos até
domingo, quando então, viajaremos a Dubai, que é a capital do Emirado de Dubai.
Na segunda-feira, iniciaremos em Dubai um cruzeiro no Golfo Pérsico durante
oito dias.
A prestimosa
Wikipédia, parceira nas tessitura na maioria das informações alerta que VALE SABER: Os Emirados Árabes
Unidos (abreviado como EAU; em árabe: دولة الإمارات العربية المتحدة) são um país árabe localizado no Golfo Pérsico. Os EAU são formados
por uma confederação de monarquias árabes, cada uma detendo sua soberania,
chamadas emirados (equivalentes a principados), os Emirados Árabes Unidos estão
situados no sudeste da Península Arábica e fazem fronteira com Omã e com a
Arábia Saudita. Os sete emirados são Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm
al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah.
Visitaremos, quando do cruzeiro, os dois
primeiros emirados. A riqueza das oportunidades que se acenam, parece que nos permite
que se possa inferir que teremos boas blogadas desde a Península Arábica. É
para cada uma e cada um dos mais de 300 leitores diário que se faz este blogue.
É bom tê-los como parceiros.
Acabei de concluir a leitura de "A Ciência é masculina? É, sim senhora!" Virando a última página, enquanto batia palmas para o autor, dois pensamentos me invadiram: ontem, após a consulta médica, disse à profissional que me atendia, mostrando-lhe a produção do mui caro Chassot: este livro demonstra o quanto se negou e se nega à mulher, o acesso à Ciência. A médica que me atendeu é uma mulher que venceu as barreiras e eu pude ver aquele sorriso de quem sentia a vitória, mesmo sem a leitura do livro. Outro pensamento me alcançou: se em Doha, capital do Qatar, o dinheiro jorra, como fico a imaginar a partir do que Chassot posta, assim também, da Ciência deveria jorrar igualdades, especialmente às mulheres. Mas, existe um medo absurdo que revela fraqueza e fragilidade. Se permitirmos que a mulher se mostre em suas capacidades alimentadas e apoiadas, será que teremos espaço para o nosso "reinado"? Entre o medo por ela e o zelo pelo que queremos, fazemos a opção. Qual?
ResponderExcluirMeu querido amigo Élcio Mario!
Excluirprimeiro um obrigado pelas palmas que o "A Ciência é masculina" ganhou, nestas também uma homenagem à médica vencedora.
Quanto a opção desejada: quando vejo as mulheres aqui no mundo árabe todas 'tapadas' de preto reconheço que não devo usar meus óculos para julgá-la. O respeito a ótica do outro é um continuado aprendizado
Obrigado pelo orgulho de tê-lo como meu leitor