ANO
11 |
FÉRIAS 01/24
|
EDIÇÃO
3245
|
Esta blogada abre uma
série que publicarei aqui, a partir de hoje até, provavelmente dia 6 de
fevereiro. Este será o período que, com a Gelsa, fruirei as muito sonhadas
férias anuais. Durante as férias, como fiz em anos anteriores, pretendo
compartilhar com meus leitores as emoções do navegar em mares nunca dantes
visitados. O apossamento da ideia camoniana não é apenas metafórico. Há um
cruzeiro de oito dias inserido no período anunciado. Assim, navegar será
preciso.
Abro esta série
‘Férias 2017’ com uma edição preliminar acerca de viagens — é esta de hoje — e, durantes os próximos
dias, pretendo fazer postagens acerca de lugares aos quais voltaremos e de
outros inéditos que visitaremos. Assim, as emoções serão socializadas com
excertos do conhecido diário de um viajor.
Quando em 2012, publiquei Memórias de um
professor: hologramas desde um trem misto, reservei um dos cinquenta
capítulos para falar de minhas viagens internacionais. Hoje, pelos meus
registros começo a minha 32ª viagem internacional. Comecei tardiamente, mas
depois que tomei o gosto, quase a cada ano fiz uma viagem internacional.
Comecei apenas em 1989. Fiz, então, a minha primeira viagem à
Europa. Entusiasmado pela Gelsa, presenteei-me, pelo meu 50º aniversário, com
uma primeira viagem ao exterior. Estou subtraindo
deste computo alguns cruzares de fronteiras, anteriores a 1989, em breves
incursões a quatro países vizinhos (Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
Eis excerto de informe da 1ª viagem: jul/ago de 1989: Entre 1º
de julho e 7 de agosto fizemos aquilo que faz um marinheiro de primeira viagem
(eu, no caso, pois a Gelsa já havia morado na Europa): estivemos em onze países
viajando de trem. Começamos em Paris, fomos a Bruxelas, Amsterdam, Berlin
(ainda dividida entre a República Federal da Alemanha e a República Democrática
Alemã), Colônia, Bonn, Luxemburgo, Heidelberg, Munique, Viena, Salzburg, Praga
(na então, Tchecoslováquia, antes da separação em dois países), Zurique, Lucerna,
Veneza, Florença, Roma, Vaticano e Paris. Foi maravilhoso ver ‘ao vivo’ muito
do que havia conhecido em minhas leituras e estudos de geografia.
As outras 30 que
medeiam aquela primeira e a 32ª que começa hoje foram muito diversas. Mesmo que
a Europa tenha sido a preferida houve outras memoráveis. Assim na América já
estive doze países: Argentina
(várias vezes), Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador,
Venezuela, Guiana Inglesa, México (três vezes) e Estados Unidos. Na Europa já
amealho além dos onze países da 1ª viagem antes resumida, outros treze:
Portugal, Espanha, Reino Unido, Grécia, Turquia, Bulgária, Croácia, Eslovênia,
Dinamarca, Suécia, Rússia, Polônia, România e Hungria. Na Ásia estive 8 países:
Tailândia, Cingapura, Malásia, China, Hong Kong (em 1997, ainda não pertencente
à China), Israel, Palestina e Jordânia. Na África, em quatro: Marrocos, África
do Sul, Tunísia e Egito.
Assim, com 49 países presentes em minha lista,
partimos hoje para o mesmo destino da primeira viagem em 1989: mais vez com
Paris. Há queridas relações familiares que nos envolvem para fazer da
Cidade-Luz ponto de chegada e partida muito frequente em nossas viagens.
Para mim há algo inédito nesta viagem de hoje.
Partimos de Porto Alegre direto à Lisboa e de lá vamos em seguida a Paris. Será
a primeira vez que cruzarei o Atlântico sem partir de São Paulo ou Rio.
Obrigado pela companhia. Encerro
lembrando que o "Bom viajante não é o que não sabe
para onde vai, mas o que sabe de onde veio!"
Lin Yutang [(1895-1976)
Escritor e filologista chinês nascido em Changzhou. Estudou nas Universidades
de Shanghai, de Harvard e de Leipzig. Foi professor na Universidade de Beijing.
Viveu quase meio século nos Estados Unidos e sua significativa obra literária significou
uma ponte entre vazio cultural existente entre o Ocidente e o Oriente].
Ao Mestre Chassot. As asas de teus pés são como as portas abertas de tua mente. Vá às terras todas e diga aos teus que o admiram, o quanto nosso Brasil é admirável. Rico por tua gente, teu solo e mananciais. Das paradas nas viagens, volta-te aos que, daqui, o acompanham e receba o abraço que já não está tão distante, tamanha é a amizade sincera. Nossos abraços, amigo! Élcio e Adriana, Sorocaba, 14/01/2017.
ResponderExcluirMuito queridos Adriana e Élcio,
Excluirjá no portão de embarque, leio comovido a mensagem de vocês. Obrigado pelos votos e pela missão.
Sinto-me como um piá em dia de piquenique. Para esta viagem amealho sonhos navegar por mares nunca antes navegado.
Quero, a cada dia narrar um pouco no blogue.
Sentir-me-ei honrado se tiver a companhia de vocês.
Com gratidão