TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

sábado, 30 de julho de 2016

30.- DEZ ANOS, deste blogue hoje

ANO
11
EDIÇÃO DO DECIMO ANIVERSÁRIO
EDIÇÃO
 3195


Hoje este blogue evoca o histórico 30 de julho de 2006, quando circulou a primeira edição. Esta edição número 3195 é a edição número 1 do ano 11. Com estes números se pode avaliar que em quase 90% destes 10 anos o blogue foi diário. Há um tempo, por razões que não volto a detalhar, este blogue (e outros) perdeu atratividade. Por um tempo o número de acessos diários era sempre acima de 600. Hoje é em torno de 200. Nos últimos 30 dias a média foi de 223,6.
Poderia dizer que se houvesse 10 leitores por dia já teria válido a pena a edição. Mas, as exigências dos leitores requerem outras plataformas de disseminação do conhecimento, por isso a partir de hoje se institui a Facebook.com/mestrechassot e também o Canal no Youtube.com/achassot
Assim, esta celebração não é festiva como em outros 30 de julho. O blogue nestes 10 anos procurou/procura e continuará tentar fazer alfabetização científica. Se este artefato cultural não se mostra mais tão eficiente há que atrelá-lo (não: aditá-lo, é mais prenhe de significados; atrelar é sujeitar o outro. Aditar é adicionar, fazer dita, tornar feliz) a outros.
Por tal esta comemoração dos 10 anos anuncia tentativas de ampliação das possibilidades de socializar o que estou lendo/escrevendo, por onde ando ensinando e comentando o que fazem meus orientandos. Também estas diferentes mídias continuam a ser ofertadas aos meus leitores para divulgarem suas produções.
Esta semana um jovem estudante disse que ele sente em leituras o ‘sotaque chassot’. Vibrei. Contei-lhe, então, que algo que muito gratifica é quando um leitor me diz “quando te leio, parece que estou te ouvindo numa aula ou numa palestra”.
Assim uma promessa no festejamento dos 10 anos: vou buscar cultivar o sotaque chassot. Desafios são para serem vencidos. Vamos vencer. 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

28.- Despedindo o XVIII ENEQ


ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3194

Quase ao ocaso desta quinta-feira deixo Florianópolis. Desde segunda, como contei, então, participo do XVIII Encontro Nacional de Educação Química, na Universidade Federal de Santa Catarina. Durante 3,5 dias, motivado pela repetida lembrança acerca d’Os desafios da Formação e do Trabalho do Professor de Química no mundo contemporâneo mais de dois mil educadores de todo o Brasil participaram do evento muito bem organizado e executado pelos colegas catarinenses. Mais da metade dos participantes eram jovens alunos de graduação — o que entusiasma pelas possibilidades de continuação de uma caminhada que começamos em 1982, na Faculdade de Educação da Unicamp e repetimos desde então a cada dois anos nos anos pares.
Mesmo que se possa contestar a eficiência destes megaeventos encontros presenciais parecem estimular afetos. É muito bom rever amigos alguns presentes nas ações de fazer Educação com as Ciências há três décadas outros mais recentemente juntos. Há também um número muito significativo daqueles que aqui estão em ENEQ pela primeira vez, mas com os quais tivemos presente como referências no início de suas caminhadas na academia.
Minha participação se deu com a ministração do minicurso Do rigor cartesiano disciplinar à indisciplinaridade feyerabendiana nas manhãs de terça e quarta para mais de sessenta participantes, marcados pela instigação na trazida de questões muito relevantes.
Participei nas tardes dos mesmos dias de duas muito concorridas e discutidas rodas de conversas: Interdisciplinaridade escolar e ensino de ciências com organizada por colegas das universidades federais de Juiz de Fora, Ouro Preto e Brasília e Desafios multi e interculturais da formação e do trabalho do professor de Química com colegas das universidades federais de Mato Grosso e Sergipe.
Estas atividades foram entremeadas com a assistência de palestras, mesas redondas e assembleias da Divisão de Educação Química da SBQ e a isso se adite muita conversação informal, refeições, dezenas de autógrafos e centenas de fotos que já circulam nas redes sociais uma das qua
is ilustra esta edição.
Deixo Florianópolis gratificado com muito queridas manifestações de apreço às quais reservo, ainda, a perspectiva de estar antes de ir ao aeroporto com a Clarissa e o Carlos e minhas queridas netas Maria Clara e Carolina.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

25.- A partir de hoje o XVIII ENEQ

 

ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3193
No começo desta tarde viajo para Florianópolis. Hoje à noite, inicia o XVIII Encontro Nacional de Educação Química, na Universidade Federal de Santa Catarina. O mote que balizara as de centenas de educadores até a próxima quinta-feira é: Os desafios da Formação e do Trabalho do Professor de Química no mundo contemporâneo.
Por ter estado em todos eventos anteriores, não há como não ser saudosista e evocar, mesmo que de uma maneira panorâmica, cada um deles.
No histórico dos ENEQs recordamos primeiro, em 1982, na Faculdade de Educação da Unicamp. A partir de então, em todos os anos pares foram realizadas outras dezesseis.
O segundo ENEQ foi em 1984, em São Paulo, na USP; o terceiro, em 1986, em Curitiba, na UFPR; o quarto, em 1988, mais uma vez em São Paulo, na USP; o quinto, em 1990, em Porto Alegre, na UFRGS e o sexto, em 1992, novamente na em São Paulo, USP. O sexto foi o último que ocorreu dentro das reuniões anuais da SBQ e da SBPC, que então já realizava sua 42a RA. O sétimo, em 1994, em Belo Horizonte, na UFMG (Os mineiros foram os primeiros que organizaram um encontro sem ter a infraestrutura da SBQ e SBPC. Do VII ENEQ, ficou aquela que hoje é a realização maior dos educadores envolvidos no ensino de Química, a revista: Química nova na escola; o oitavo, em 1996, saímos pela primeira vez do sudeste e sul e fomos a UFMS, em Campo Grande; o nono, em 1998 em Aracaju; o décimo, em 2000, em Porto Alegre, na PUC RS (Esta edição ocorreu junto com o XX EDEQ, e II ELEQ, de 11 a 15 de julho de 2000; o tema central foi “A educação em Química pela pesquisa: um desafio para a sala de aula”, e contou com 912 participantes); o décimo primeiro, em 2002, em Recife na UFRPE (pela primeira vez, o ENEQ não foi em julho, pois novamente o calendário das universidades federais foi violentado devido a uma extensa greve em 2001); o décimo segundo, em 2004, em Goiânia na UFGO; o décimo terceiro, em 2006 em Campinas na UNICAMP; o décimo quarto, em 2008 em Curitiba, na UFPR; o décimo quinto, em 2010, em Brasília, na UnB o décimo sexto, em 2012, realizado pelas IES Baianas UFBA, UFRB, ENEB, UEFS, UESC, UESB. O XVII ENEQ foi realizado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). E... a partir de hoje estamos na bela capital de Santa Catarina.

domingo, 24 de julho de 2016

24.- EDIÇÃO ESPECIAL com boas novas

ANO
 10

EDIÇÃO ESPECIAL
EDIÇÃO
 3192

Esta é uma edição especial deste blogue destinada a ratificar o anúncio de criação, na última quinta-feira, dia 21, da página MESTRE CHASSOT no Facebook. A inauguração mesma está prevista para o próximo dia 30, data em que o mestrechassot.blogspot.com completa dez anos.
A ela junta-se também um canal exclusivo no Youtube.  Estas distintas mídias querem ser espaços para ajudar a disseminar alfabetização científica
Agradeço as adesões que a nova página vem recebendo.

sábado, 23 de julho de 2016

23.- FATALIDADE! O que é isso?

ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3191

Assunto não é amigável a um fim de semana. Fujo ao conselho: as amargas, não!
 Usualmente, por rádio ou jornal recebemos uma catadupa de notícias ruins. Nesta quinta-feira demônios estavam em festa por aqui. Fico apenas no regional: sete homens morrem em um incêndio em um centro de recuperação na região metropolitana, pois as saídas estavam cadeadas; acidente de trânsito mata três próximo a Frederico Westphalen; jovem criador de galinhas, na região colonial tem foto em primeira página, sendo embarcado em avião pois se comunicara com simpatizantes do Estado Islâmico e poderia estar associado à ataque terrorista planejado para as Olimpíada; não sei quantos são assassinados em homicídios, usualmente relacionados à droga. Mas uma notícia me embarga. É, a meu juízo, a mais fatal.
Vou ao Priberam — que vejo ser o dicionário da Língua Portuguesa mais consultado na internet: mais de um milhão de acessos diários, destes eu reivindico ao menos 10 a cada dia — e consulto o substantivo: fatalidade.
1. Força que predispõe os acontecimentos. 2. Destino inevitável. 3. Qualidade de fatal. 4. [Figurado] Grande desgraça (que influi em sucessos futuros).
Amplio minha consulta leio também o adjetivo de dois gêneros: fatal
1. Que necessariamente há de acontecer; que não podia deixar de acontecer. = INELUTÁVEL, INEVITÁVEL, INFALÍVEL 2. Decidido pelo destino. = FATÍDICO 3. Que causa morte. = LETAL, MORTAL, MORTÍFERO 4. Que causa danos. = CALAMITOSO, FUNESTO, NEFASTO, PREJUDICIAL 5. [Direito] Improrrogável, irrevogável.
Mesmo que não creia haver uma força que predisponha acontecimento que necessariamente há de acontecer convenço-me que a tragédia que me comove é a mais fatal. A citação de demônios no introito foi um blague.
Foi uma fatalidade que aconteceu a Tatiane Duarte da Silva, 34 anos, mãe de dois meninos de 14 e 4 anos e há 18 casada com um vigilante, ora despregado. Ela trabalhava há 15 anos em padaria no centro de Porto Alegre. Como morasse na zona rural, saia de casa pelas 4 horas, pois começava a trabalhar às 6h. Nesta quinta, saiu do seu local de trabalho para ajudar a uma amiga da loja ao lado e uma marquise de prédio em reforma cai sobre ela. Morre instantaneamente, à vista da mãe que trabalha na mesma padaria.
O marido faz sofrido lamento. “Tatiane era meu chão. Sempre me dizia> ‘Vai a busca do teu sonho que eu seguro as pontas!’ Perdi meu braço forte. Ela era um anjo.”
Já tinha pré-postado esta edição quando, na noite de ontem soube, que mais uma senhora, de 59 anos, ferida pela queda da mesma marquise, faleceu ontem, não resistindo aos ferimentos. Ela viera de Triunfo para visitar familiar hospitalizado na capital.
Releio as acepções para fatalidade (e mais uma dezena de sinônimos: fado, tragédia, revés, infortúnio, flagelo, desgraça,catástrofe, calamidade, adversidade, fatalismo) e para fatal. Então questiono: talvez, demônio existe mesmo? Concluo que anjo da guarda, para quem muito rezei “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador se a ti me confiou a Piedade divina....” não deva existir.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

22.- Celibato e pedofilia na Igreja Católica


ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3190

Seria uma frágil desculpa, se creditasse ao frio glacial que tem nos assolado nos últimos dias, estar esparsando (acreditava que houvesse o verbo esparsar, na acepção de tornar esparso; assim: leia-se espaçando) as edições deste blogue, mesmo no mês de seu décimo aniversário. Há dois dias recebi o anúncio de mais uma postagem do Espaço Acadêmico — um dos melhores blogues que conheço. Assuntava acerca do excelente filme Spotlight – Segredos revelados, vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2016, que há um tempo me instigou. 
Asseguro que é esclarecedor. Vale a pena.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

20.- Em uma data histórica


ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3189

Provavelmente a grande maioria de meus leitores recorda onde estava à noite (em nossa latitude!) do dia 20 de julho de 1969. A O feito que imortalizou a chegada da Apollo 11 na quinta missão do Programa Apollo — a primeira a realizar uma alunagem— tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins esta sintetizada na frase:
“É um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilômetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranquilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle.
Estávamos, um grupos de vizinhos do mesmo edifício na residência de amigo que possuía televisão ainda só em preto e branco (nós não tínhamos, então, televisão em casa). O Bernardo, meu primogênito há época com sete meses acompanhou o feito de seu carrinho de bebê.
Não tenho a pretensão de detalhar e muito menos analisar o feito. Quero apenas fazer um comentário. Na tarde desta quarta-feira, passados 48 anos da memorável data, li mais de uma dezena de comentários, desacreditando o fato. Os argumentos são risíveis. Há dentre os céticos aqueles que acreditam que o profeta Jonas foi tragado por um grande peixe e depois de ficar 40 dias em seu interior foi vomitado pelo peixe na praia de Nínive onde deveria ter ido pregar. Mas o homem ter pisado na lua é algo impossível para estes.
Que bom que a Ciência não é dogmática e não dá a estes a pecha de heréticos, como somos muitos de nós classificados, por não crermos, por exemplo, que todos animais que existem hoje na terra são descendentes daqueles casais que Noé levou na arca. 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

14.- Bisando: UM GOSTOSO RETORNO

ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3188

Este julho, que o blogue completa dez anos, está no melhor modelito do típico inverno gaúcho: frio, chuva, cerração e muita umidade. Parece, que este clima não tão saboroso inrustiu meus leitores. Há não muito, a média era de cerca de 600 acessos diários. Agora festejo quando ultrapasso 200.
Penso que esteja recebendo sinalizações. Talvez seja hora de tirar o time de campo e buscar outras plataformas. Talvez, em 30 de julho — dia do décimo aniversário — de a lume algo.
Hoje, em adesão ao anunciado no final da edição do dia 7, trago um novo comentário ao Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. Ijuí: Editora Unijui 501 p . 2012. ISBN 978-85-7429-986-0, escrito pelo meu colega Prof. Dr. Lucídio Bianchetti, do Centro de Ciências da Educação, UFSC, que atualmente é professor visitante na Unisinos que escreveu:
 Meu caro Chassot!
Tudo bem?
Olha, entre tantas coisas que, jesuiticamente estou fazendo, tenho tido boas brechas para leitura e até agora não apareceu outro livro para desbancar o "Memórias".
Não sei se já li mais ou menos da metade. Sei que continuo curiosamente ´ziguezagueando´ e depois de passar pela Andaluzia - de gostosas e saudosas memórias - passei por Jacuí e cheguei... na Ana Lúcia (Daqui a pouco devo deparar-me com Clarissa). Falta pouco para ´encontrar´  toda a família no ziguezague.
Fico impressionado em como você foi ´igrejeiro´ e o quanto viajaste.
Já passei por todos os anos em que abordas orientação, escrita, leitura e cada vez que leio um desses anos, aleatoriamente sou remetido a outra parte do livro. Agora já tem acontecido de deparar-me com anos já lidos e aí começa a ´caça´ por outro misterioso ziguezaguerar para dar continuidade à leitura.
Antes de voltar a Fpolis gostaria de poder conversar contigo sobre estas e outras questões. Abração, Lucídio
Obrigado meu apreciado amigo, vou pensar em um vinho e em uma lareira para nosso encontro da próxima terça-feira. Vem com tempo. Há histórias há contar.

sábado, 9 de julho de 2016

09.- Exaustos-e-correndo-e-dopados

ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3187
Para este fim de semana permito-me recomendar a coluna de Eliane Brum, no El País/Brasil que em Exaustos-e-correndo-e-dopados na qual ela nos alerta que temos nos esforçado livremente e com grande afinco para alcançar a meta de trabalhar 24X7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana. Nenhum capitalista havia sonhado tanto. O chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquer hora. O expediente nunca mais acaba. Já não há espaço de trabalho e espaço de lazer, não há nem mesmo casa. Tudo se confunde.



quinta-feira, 7 de julho de 2016

07.- UM GOSTOSO RETORNO


ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3186

Quem escreve anseia por um retorno. Pode ser um trabalho escolar (Professor, já corrigiu as provas? Quem já não perguntou ou não ouviu isso?) ou até uma mensagem pelo WhatsApp.
Um livro, então, já desde a sua gestação aguarda respostas. O meu Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. Ijuí: Editora Unijui 501 p . 2012. ISBN 978-85-7429-986-0, diferente de outros, teve muito pouco retorno. Mas esta semana tive uma surpresa.
O Prof. Dr. Lucídio Bianchetti, do Centro de Ciências da Educação, UFSC, ora em pós-doutoramento na Unisinos escreveu:
Caro Attico! Tudo bem?
Olha, consegui na Cultura adquirir o teu "Memórias...". Está sendo uma leitura que começou em momento de folga e está adentrando outros espaços do meu tempo, que está sendo bastante intenso (as vezes tenso), sempre extenso aqui na Unisinos (conjugado com a manutenção de algumas atividades na UFSC).
Comecei pelo Zé Clóvis e pela tua proposta OOOO.
Depois fui a 1997 por estar trabalhando uma disciplina sobre formação e atuação de orientadores de dissertações e teses. E aí passou a acontecer algo sui generis, sem paralelo com qualquer leitura que fiz até hoje: a leitura ou término de cada ´capítulo/ano´, me induzia a algum outro, por algo escrito (sobre escrita foi o seguinte!) por você, sugerido etc. de tal forma que estou fazendo uma leitura em ziguezague. Não sei te dizer se já li mais da metade ou menos do livro, mas sei que li bastante. Da tua família, por exemplo, sei do Bernardo e do André, por ora... Mas li outros/muitos ´anos´ e assim vou indo, ´sorvendo´ diariamente alguns. A parte introdutória dos capítulos faz-me recordar tantas coisas que vivi, mas não povoavam mais a memória. Assim a memória-via-Chassot se tornou a minha (re)memória atualizada, de agora. Se recordar é também viver, tantas coisas estou revivendo. Da forma como estou lendo, a vantagem é que não terei bem certeza quando vou terminar de ler... pois já fui remetido a ‘anos’ que tinha lido.
Fiquei impressionado com tantas andanças profissionais; com o forte envolvimento inicial com movimentos cristãos; com o detalhamento de episódios dos quais guardava fragmentos: a experiência na Espanha, as cirurgias, a forma de abordar o câncer et al. E nunca mais falarei ´Attico´ sem lembrar de desvão.
Enfim, tantas coisas a conversar a partir do mote "Memórias".
Por ora, obrigado, diriam os espanhóis, por compartir. Vale(u)!
Quando estarás em Florianópolis, em julho?
Abraços, Lucídio
Agradeço o prestígio que o ilustre colega confere a minhas memórias. Ao solicitar autorização para publicar aqui, o Lucídio prometeu sequência. Sou — e acredito meus leitores também — expectante.

terça-feira, 5 de julho de 2016

05.- Há muito, ainda, a aprender


ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3185

Esta é a primeira edição deste blogue no mês que completa 10 anos, a 30 de julho. Na noite desta segunda-feira, voltei àquela que há um tempo fora minha missa das segundas. Com a Gelsa assisti Roda Viva e nela Leandro Karnal foi excelente.

O filósofo e historiador gaúcho ex-aluno da Unisinos, professor da Unicamp é um dos pensadores mais respeitados, e talvez com mais visibilidade, no ‘conturbado’ Brasil contemporâneo. Ontem, mais uma vez foi brilhante. A seguir está a ligação que possibilidade de acesso à integra do programa. Vale a pena.


          https://www.youtube.com/watch?v=JmMDX42jOoE
Mas ao lado das reflexões muito oportunas, como por exemplo, sua condenação à Escola sem partido, Karnal me alertou para uma diferença abissal entre suas leituras e as minhas. Deu-me vontade de partir para o paraíso, naquela concepção de Gaston Bachelard de que este não é mais que uma imensa biblioteca. Há muito a aprender.