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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Acerca de uma super tarde de ontem

 

ANO 18

27092024

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                              Acerca de uma super tarde de ontem

E, já é a última blogada deste setembro 2024. Mesmo que vivamos manifestações de chuvas desabridas, há que preferir conviver com momentos esplendorosos nesta abertura da primavera.

A segunda-feira, 23/09, foi marcada por cirurgia de catarata no meu olho direito. Mais do que meia tarde em centro cirúrgico se segue, desde então, de tempos em tempos, de cuidadosas postagens de colírios.   

Para alguém que se encanta em brincar com palavras: catarata é um pitéu. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa ensina que “Catarata: Massa de água contínua que se despenha de certa altura por disposição do terreno = CACHOEIRA, CATADUPA, QUEDA-D'ÁGUA”

Há uma versão na área médica “CATARATA: Opacidade parcial ou total do cristalino que impede a chegada dos raios luminosos à retina”. Há remédios caseiros para tratar cataratas como alternativa à cirurgia.

 Por analogia: Catarata: cegueira de espírito = tirar as cataratas dos olhos a alguém • Esclarecê-lo ou desiludi-lo, sobre certas coisas ou pessoas. Hoje, nestes tempos eleitorais não é fácil esclarecer alguns. É melhor cada um ficar na sua casinha. 

Sem trazer evocações, nem ao menos desiludir  coisas ou pessoas, o 26 de setembro, quinta-feira foi há muito aguardado: depois de passado alguns meses (de amargar dificuldades de saúde) que aceitara o convite do Prof. Dr. Leandro Marcon Frigo, do IF Farroupilha, para uma palestra. Durante as semanas de aproximação da data, mais de uma vez, referi que estava mais nervoso que quando a 12/03/1961 dei minha primeira aula. Tinha muitos medos. Mesmo parkinsoniano há mais de 15 anos conhecia tropeços. 

Finalmente chegou o dia de ontem. Fui muito ajudado. Meu sobrinho Lucas foi parceiro. O Roniere estava sempre atento. O Leandro do IF Farroupilha parecia que sabia dos meus medos. Estes se ampliavam para o além saúde:  poderia faltar energia elétrica; a apresentação de slides poderia não abrir e ouro

Depois de mais de duas horas, dei-me conta que estava quase invicto. Os temíveis esquecimentos ocorreram duas vezes (na minha avaliação). Não fazer deles registro.

Fiz um memorial da tarde ontem. A próxima vez será menos nervosa. Ontem recebi um convite de uma palestra para março de 2025.

Narrei minha mirada da tarde de ontem. Autorizado pelos anfitriões transcrevo comentários que amealharam. Alegra-me muito seus comentários. 

No dia 26 de setembro de 2024, às 15 horas, o educador Attico Inácio Chassot conduziu a palestra intitulada "Das Disciplinas à Indisciplina", que foi transmitida ao vivo pelo canal do YouTube web tv do Instituto Federal Farroupilha(IFFar). O evento foi promovido pela Coordenação de Programas Educacionais do IFFar, sob coordenação da professora Dr.ª Maria Rosângela Silveira Ramos.

Durante o evento, educadores e estudantes de diferentes instituições do Brasil tiveram a chance de assistir e realizar questionamentos a respeito do tema. O formato virtual permitiu um intercâmbio rico de ideias, evidenciando o interesse crescente por práticas pedagógicas inovadoras.

A coordenação de programas educacionais do IFFar destacou o sucesso da iniciativa, que não apenas fortalece a formação inicial e continuada de professores, mas também promove um ambiente de colaboração entre instituições. Segundo informação do Adriano WEB TV IF Farroupilha houve mais de 300 acessos durante a fala. Na história das transmissões nunca passamos de 100, exceto na pandemia. No momento da gravação, há já mais de 600 visualizações. 

A palestra do Mestre Chassot, como é conhecido, ao abordar a indisciplina como uma ferramenta de transformação educativa, deixou uma mensagem inspiradora para todos os participantes, incentivando-os a confrontar seus paradigmas.

 A palestra pode ser acessada no link: https://www.youtube.com/watch?v=Afb7qDbPngM


sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Não fanatismo aos cultores do ‘tradicionalismo’

 

ANO 18

20092024

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                                Não ao fanatismo

 Esta é a terça blogada de setembro. Hoje é feriado estadual no Rio Grande do Sul. O feriado farroupilha, tem uma oitiva meteorológica, foi de ribombar, à madrugada, como não recordo dantes. 

Agora, vivemos tempos de cultuar aqueles que fazem previsões meteorológicas. 

Depois choveu docemente. Parecia que se silenciava para não prejudicar o quase silêncio primaveril de pássaros que nidificam no meu jardim. 

Todavia verde/vermelho/ amarelo que cantam o exagerado orgulho gaúcho está presente nas bandeiras que tremulam nos acampamentos nativistas e nos desfiles gauchescos.

Também estão presentes em dezenas de anúncios em jornais, alguns de página inteira (um jornal de Porto Alegre encartou um caderno temático),  que cantam a bravura da gente desta terra, que já viveu sonhos de ser independente do Império brasileiro na primeira metade do século 19. Aliás, chama atenção o quanto marcas multinacionais (por exemplo, nescafé, subway...) assinam os anúncios mais custosos. Estes anúncios (mesmo aqueles alienígenas) fazem declarações de parcerias na recuperação de um novo Rio Grande,

Há um aparente paradoxo: os farrapos inscreveram no pavilhão tricolor (aqui é mais cultuado que o nacional) o mesmo lema dos revolucionários franceses de 1795: Igualdade, Liberdade e Humanidade e o mote das peças publicitárias e dos discursos, esquece a Igualdade e exalta exatamente quanto somos diferentes (mais heroicos, mais bravos, mais politizados...). Somos sim, mais ufanistas.

Devo dizer que a celebração desta data, que se espraia por todo o mês de setembro, cada ano me faz mais sestroso. Sinto-me mais latino-americano que brasileiro. Logo, não me sinto confortável com esse presunçoso gauchismo.

Mas, acolho de bom grado o feriado independente de cultua-lo. Assim como ‘celebro’ o dia da Padroeira do Brasil, a Sexta-Feira Santa ou dia da Virgem Maria do Livramento… guardo religiosamente como dia festivo.

Neste feriado de hoje, perdi tempo lendo de algumas blogadas desta data. Mostrei minha coerência na prédica ao anti-fanatismo.  

Em várias edições de feriado gaúcho de 20 de Setembro verberei, muitas vezes, contra o cada vez mais exagerado gauchismo. Encontro algo na mesma direção, com consequências no mínimo prosaicas, onde se ferreteia aqueles que não aderem ao fanatismo dos cultores do ‘tradicionalismo’

fanatismo dos cultores do ‘tradicionalismo’

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

UMA BLOGADA DE LOUVORES

 

ANO 18

13092024

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                                UMA  BLOGADA DE LOUVORES

 Esta segunda blogada de setembro do bissexto 2024 caberia estar tintada de fuligem {=fuligem é uma substância formada por partículas sólidas de carbono resultantes da combustão incompleta de materiais orgânicos, como carvão, madeira, óleo e gás. Essas partículas são tão pequenas que podem ser transportadas pelo ar e se depositar em superfícies, como paredes, móveis e até mesmo nos pulmões das pessoas. A fuligem é um subproduto da queima de combustíveis fósseis e biomassa, e é comumente associada à poluição do ar. Ela é composta principalmente por carbono, mas também pode conter outros elementos, como hidrocarbonetos, metais pesados e compostos orgânicos voláteis. www.soescola.com}

Este extenso parêntesis é auto-explicável para brasileiros de diferentes latitudes, ora no advento da primavera de 2024. Afortunadamente temos duas pérolas (1.- o campus da UFPA se faz palco de saudades // 2.- mais um livro físico que amealha histórias) para amenizar a fuligem que tenta toldar narrativas. Vejamos uma e outra destas duas pérolas:

 1.- o campus da UFPA se faz palco de saudades. No entardecer de ontem (quinta-feira, dia 12 de setembro), se encerrou o XXII Encontro Nacional de Ensino de Química  (ENEQ) que iniciara no dia 9, terça-feira, no bucólico campus do Guamá da Universidade Federal do Pará, com o tema O Ensino de Química na defesa de direitos e inclusão social.

O ENEQ é o maior e mais importante evento da área do ensino de Química do Brasil, que teve sua primeira edição em 1982, na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

A vigésima segunda edição promovida pela Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ), com a liderança da UFPA, por meio do Instituto de Educação Matemática e Científica (Iemci) e apoio da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Instituto Federal do Pará (IFPA).


 

Um pouco antes de se encerrar o XXII ENEQ o Prof. Dr. Marcus Eduardo Maciel Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Ensino de Química instala a sessão para a outorga da primeira celebração  do prêmio Profa. Dra. Roseli Schnetzler a Attico Chassot. Por delegação da presidência a  Prof. Dra.Irene Cristina  Mello assume a coordenação da sessão. A escolha tem um por quê: a Irene foi a primeira de meus 35 orientandos levados a defesa. É preciso referir que só fiz doutorado depois de aposentado quando só então pude ser orientador. Há um quarto de século fazer orientação a distância (Cuiabá / Porto Alegre) mereceu destaque em artigo de um  livro*. Parece que a dissertação da Irene foi a primeira orientação virtual. Depois da pandemia já leve à defesa mestrando que nunca vi pessoalmente.

CHASSOT, A. I. Orientação virtual: uma nova realidade, 89-108. In: BIANCHETTI, Lucídio; NETTO MACHADO, Ana Maria (orgs) A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação e escrita de teses e dissertações. São Paulo: Cortez, 2002 (3ed 2012), 412p. ISBN 978-85249-1881-0.

A tarde dessa plúmbea quinta-feira é inenarrável. Por mais que me envolva em tentativas trazer alguns relatos de então, tenho dificuldades de contar acerca das significativas emoções da tarde de ontem. Lembro que mais de uma vez embarguei lágrimas.

Depois da fala da Irene, que destacou o meu ‘jeito’ de escrever, destacando o blogue e os diários, vários participantes falaram. Por mais que desejasse, não tenho como referi-los aqui. Alguns não conheço. Perdi a fala do Eduardo Mortimer. Houve um corte de energia elétrica na fala do Duzão.

Respondi respostas genéricas. Por inexplicável coincidência preparei antes do espetáculo 10 comentários: todos com lócus com um mesmo cenário: o campus do Guamá, que já adjetivei como bucólico. Seguem algumas evocações (umas prosaicas) que referi ontem:

  1. A morte do Licurgo Peixoto de Brito, uma narração triste que não passa desde a pandemia;

  2. No campus do Guamá andei (de moto carona) pela única vesna minha vida levado por Jesus. 

  3. Atividades no/do Instituto de Educação Matemática e Científica (Iemci)

  4. Fiquei na casa da Terezinha & Tadeu  para assistir o Círio

  5. Conceição & Carneiro: ela organizou minha presença, primeira vez, em Belém e ele me outorgou o títuloO peregrino da Ciência’ em quanto, jornalista e sociólogo José Carneiro, professor aposentado da UFPA publicado em O Liberal, [25MAI2014] da capital do Pará 

  6. Roda Viva numa organização da Silvia no Iemci;

  7. Um semestre compartilhando um seminário com a Silvia Chaves. 

  8. Surpresa de ter um painel mural no Diretório do curso de Química.

  9. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação Oitava edição apresentada pelo Licurgo.


 



2.- Mais um livro físico que amealha histórias: Memórias de Professores e Professoras de Química – Volume 2 é uma obra coletiva que compila histórias, experiências e reflexões de educadores(as) e pesquisadores(as) dedicados(as) a explorar as múltiplas possibilidades de diálogo no ensino de Química. Organizado por Paulo Vitor Teodoro, Irene Cristina de Mello e Hélder Eterno da Silveira, este volume dá continuidade ao primeiro, trazendo novas memórias enriquecedoras. Cada capítulo abre uma janela de discussões para aqueles(as) que buscam compreender as trajetórias dos(as) professores(as) aqui apresentadas. Como se mencionou no primeiro volume: que este livro seja inspiração para estudantes, professores(as) e pesquisadores(as) que desejam pensar e continuar as caríssimas discussões sobre o ensino de Química.


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Pérolas: livros a mancheia!

 

ANO 18

06092024

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 3.795

  Pérolas: livros a mancheia! 

 O último sábado do oitavo mês do ano era prenhe de sumarentas emoções. Os medos de um agosto com desgosto se esboroaram. As floradas de azaleias de um fucsia radiante pareciam fazer saudações aos ipês, que colorem as vidraças embaçadas.  Num dado momento parece que eu ouvia um dos versos de 'La Marseillaise: Allons enfants de la patrie, Le jour de gloire est arrivé! A imagem é de azaleia de meu prédio.Ana Paula-301

Certamente desta vez eu não estava sonhando. Meus sonhos, uma vez mais, foram na Academia, nesta tentativa de criar raízes em meu ser um neo-aposentado. (Re)encontrei dezenas de colegas, muitos dos quais não via há muito. Repartiámos evocações. 

O Guy na sua fala como nos conhecemos no EDEQ na PUC em 29 de outubro de 2010: eu, naqueles momento esquecemos um nome ou dado; Não lembrava o nome do pintor (A menina do brinco de pérola / a leiteira) que era amigo de Leeuwenhoek (Antonie van Leeuwenhoek (Delft, 24 de outubro de 1632 - Delft, 26 de agosto de 1723) foi um comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios, dos Países Baixos. Ele é conhecido pelas suas contribuições para o melhoramento do microscópio, além de ter contribuído com as suas observações para a biologia celular (descreveu a estrutura celular dos vegetais, chamando as células de "glóbulos"). Utilizando um microscópio que ele mesmo construiu (possuía a maior coleção de lentes do mundo, cerca de 250 microscópios), foi o primeiro a observar e descrever fibras musculares, bactérias, protozoários e o fluxo de sangue nos capilares sanguíneos de peixes. 

Quando me rendia e me desculpava um aluno, segundos depois chama: ‘Vermeer, Professor!’ Ao elogiar Guy, ele mostra um smartphone, algo ainda raro então. Esta dignidade intelectual transformou-se em uma das minhas mais sólidas.

 Evoquei a observação de um leitor deste bloque, que se opondo a recomendação do meu cardiologista  —  seja mais um aposentado e menos um professor  —: Grande Mestre Chassot. ‘Duvido que, vez por outra, não estarás proferindo alguma aula magna, evento against doctor's orders. Grande abraço’.

O 30/08/2024 me reservava surpresas contrárias  “a recomendação do médico”! Era o esperado sábado do lançamento, em Porto Alegre, do livro ALUNO CIENTISTA do Guy e do Ricardo. Os dois autores e vários co-autores se deslocaram de Rio Grande/RS à Porto Alegre. Aqui se irmanaram a locais para, em prédio da UFRGS (próximo ao Planetário, que albergam programas de pós-graduação da área Educação nas Ciências) para celebrar o esperado lançamento de riograndinos.

O texto a seguir é de autoria de Guy Barcellos e de Ricardo Assumpção. Eles ofereceram para esta edição do blogue. O texto é parte das orelhas do livro. Está disponível na íntegra do e-book para download em OTROPORTO.COM.BR O livro físico ISBN 978-65-992387-7-2 está disponível por solicitação por correio eletrônico endereço disponível em    OTROPORTO.COM.BR

Anaí, a protagonista, é uma jovem de 14 anos, proveniente de uma família de povos originários. A cada experimento descrito, Anaí conta um pouco de sua vida e traça paralelos e tensionamentos dos conhecimentos que construiu em sua vida familiar e comunitária. Todas as inserções de Anaí são desenhos feitos pelo artista Sandro Andrade, que contextualiza Anaí em cenários fidedignos de campo e de laboratório, pois o projeto de vida da personagem ficcional é tornar-se pesquisadora. Além do aspecto cultural e artístico intrínseco da narrativa, o livro também é ricamente ilustrado com fotografias feitas por fotógrafo profissional com os autores e seus alunos manejando instrumental de laboratório de Química, Física e Biologia. Logo, não é despiciendo notar que a obra possui valor artístico intríseco por seu aspecto estrutural, que a torna um objetivo de fruição artística e literária.

Cabe, aqui, aludirmos ao magistério de Edgar Morin, que afirma que “A cultura é, no seu princípio, a fonte geradora/regeneradora da complexidade das sociedades humanas. Integra os indivíduos na complexidade social e condiciona o desenvolvimento da complexidade individual.” (2012, p. 166). Ademais, a linha do tempo dos cientistas relevantes da história, brasileiros e estrangeiros, apresentada na abertura do livro, é toda ilustrada pelo renomado desenhista de livros infantis Alexandre Torrano.

Ciência e diversão na palma da mão. O livro  ALUNO CIENTISTA está disponível para consulta online e download gratuito no site (otroporto.com.br). A obra é um instrumento de aprendizagem gratuito e acessível, são 140 páginas completas com experimentos, práticas, modelagens exemplificadas de maneira lúdica e reflexiva por meio de imagens e ilustrações. O livro digital é uma versão em PDF acessível para que possa ser processada por sistemas de leitura e ampliação de telas. Idealizado pelos professores do Laboratório Faber Sapiens, Guy Barcellos e Ricardo Assumpção, a obra busca oferecer caminhos para o aprendizado de certos conceitos fundamentais da alfabetização científica na esfera da Educação Básica. 

O livro  ALUNO CIENTISTA é uma realização OTROPORTO, Ministério da Cultura e Governo Federal. Tem patrocínio de Sagres, Rocha Agenciamentos Marítimos, CCGL e CMPC e apoio de Faber Sapiens, CCMar e Museu Oceanográfico-FURG. Aqui podem fazer download do livro.

https://otroporto.com.br/noticias/livro-aluno-cientista-para-download

Engana-se quem diz que as crianças nascem cientistas. Na verdade, os bons pesquisadores são aqueles que mantêm viva a centelha da infância, são eternos alunos da natureza. Este livro se trata de um importante oxigênio para que a chama da curiosidade não apague, por meio de um exercício que fascina e motiva os autores: aprender pela pesquisa. Pesquisar é um ato complexo que requer rigor, métodos, curiosidade, perseverança, prazer de entender, capacidade de duvidar, criatividade e alegria de aprender.

Neste livro, busca-se, portanto, oferecer caminhos para o aprendizado de conceitos fundamentais de Ciências da Natureza e para o desenvolvimento da alfabetização científica na esfera da Educação Básica. Entende-se a alfabetização científica como a competência de compreender fenômenos naturais, elaborar perguntas e hipóteses e traçar caminhos para testá-las num ambiente de certezas provisórias, fomentando a curiosidade epistêmica: profunda e analítica. 

Acreditam os autores que - com os protocolos de experimentos descritivos e investigativos, pormenorizadamente detalhados, ricamente ilustrados e validados em aulas práticas e teóricas em laboratórios didáticos ao longo de 15 anos de trabalho - poderão oferecer vias lúdicas e instigantes para a formação de um pensamento crítico e complexo. Convidam-se os leitores, sejam professores ou estudantes, a brincarem de fazer ciência com as ideias aqui desenvolvidas, buscando cada um o seu devir aluno cientista.