|
Sugestãode
lives |
EDIÇÃO 1378 |
É
a última edição julina. O gélido julho se esvai sem deixar muitas saudades. A
saudosa conjugação férias de julho já era. Agora a associação é outra:
julho mais uma vez pandêmico’. Como ele se transvestirá em 2022?
O
quase ocaso julino teve uma imensa tristeza e três alegrias memoráveis. No último
domingo faleceu, em Curitiba, minha amorosa irmã Tile. Acabara de vencer um linfoma,
superou o covide-19, mas debilitada não resistiu às sequelas ferreteadas pelos
vencidos. Não fácil perder uma querideza de irmã de maneira imprevisível.
Quantas delicias vividas juntos na infância e na adolescência.
Ontem
encerrei um semestre de um seminário no doutorado do IFES em Vila Velha, no
qual ajudei a realizar os planos do saudoso Sidnei. Ganhei homenagens: falas
emocionadas, planos para continuarmos juntos no próximo semestre, presentes significativos.
Outra alegria foi ontem uma live muito original no CEFET-RJ, destacando
o quanto a alfabetização digital se faz pré-requisito à Alfabetização
Científica, esta cada vez mais um direito para todos. Saber usar a linguagem
digital é, talvez, mais exigente que a alfabetização em língua materna.
A terceira grande alegria: Recebi na terça-feira da Editora Unijuí a primorosa versão em suporte papel do livro Attico Chassot, 60 anos fazendo Educação Festschrift. As duas versões (e-book e suporte papel) se pode adquirir em www.editoraunijui.com.br/produto/2321 Neste endereço se pode conhecer uma amostra das 280 páginas que inclui a artística capa concebida a partir de foto do mural em homenagem a Chassot, no diretório acadêmico do Curso de Química da UFPA, em Belém.
Excerto de uma croniqueta ou demonstrando erudição uma amostra de
uma coletânea de mônadas gestada nos dias de pandemia.
Logo
que se iniciaram os tempos pandêmicos se fez muitos planos para os dias da
quarentena: colocar em dia fazeres atrasados (Lattes, aperfeiçoar o inglês,
atualizar a catalogação em minha Biblioteca…). A maioria dos planos se
esboroaram. Em algo não programado fiz o maior sucesso: os ditos fazeres do
lar. Aquelas coisas de mulher.
Muitos
de meus fazeres foram para tornar habitável meu monastério cartuxo. Concedi a
D. Ceni — que duas manhãs por semana cuida de minha casa — o direito de não
precisar trabalhar em tempos pandêmicos, por tal cuido dos jardins, colho
pimentas (já houve produção e distribuição de 27 vidros com pimentas em
conserva), limpo os cocôs das rolinhas que dormem na parreira do meu
latifúndio. Na cozinha o sucesso não é avaliado por algo que cozi, pois sou
zero em cocção. Meu êxito na área e não ter nenhum prato ou colher por lavar. E
isto, de maneira usual eu consigo. Afortunadamente o viver solitário não exige
roupa passada, pois em pranchar sou zero. Devo creditar muito de meu sucesso à
compra de uma máquina de lavar louça. Um momento de glória: quando à noite
consigo deixar organizada a mesa para o café da manhã seguinte.
Duas
coisas que em 1,5 ano de confinamento não aprendi a fazer sozinho: tomar
chimarrão e curtir uma lareira.
querido mestre...obrigada por ter o privilegio do blog..gostaria de participar de lives que fazes...nao sei como...com carinho da Elzira
ResponderExcluirMeu querido prima e irmão de coração,te admiro muito.es um grande educador, já revelavas isso desde muito jovem., quando tinhas,mais ou menos 5 anos,subia no banco da lenha e fazia um discurso, maravilhoso e eu pensava,esse menino vai longe , e.ñ é que eu tinha razão .!
ResponderExcluirAmigo, mui caro, Áttico! Compartilho contigo e com outros mais, caros, compartilhantes: lembra-te daquele meu, singelo, escrito sobre afazeres domésticos quando pratos e talheres parecem "reproduzir-se" por sobre e dentro da pia? O texto com o titulo "A PIA" será parte da próxima publicação em 01/09/2021, data de meu natalício, de forma virtual, às 19h. Faço homenagem a ti, amigo! Outra coisa, ei-la: quando seminarista em Sorocaba e em São Paulo, capital, também eu preparava a mesa do café da manhã na noite anterior. Mais uma semelhança contigo! Meu abraço semanal!
ResponderExcluir