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EDIÇÃO 1378 |
São tempos bicudos. Há dias um fazer exitoso [iniciar
as aulas com a ‘hora da rodinha’ prática que aprendi nas aulas da Educação Infantil
(prometo um texto sobre algo recebe uma muito boa acolhida, mesmo nos cursos de
pós-graduação)] foi criticado como pura perda de tempo e só servia para falar
mal do governo. Mesmo que cerca de duas dezenas de alunos e também professores
que compartilham o seminário reputam a ‘hora da rodinha’ realmente como
salutar, hoje vou assuntar algo mais encantador. Para que não digam que não
falei de flores, o pautado é inusual aqui.
Esta blogada é (quase) pretexto dizer algo mais destes
tempos de ser ermitão. Não é muito trivial este viver solitário. Como
suportaríamos se não houvesse internet! Há dias passado fizemos experiências,
na oficina de escrita. Inconcebível. Mas tenho aqui na Morada dos Afagos duas
queridíssimas companhias: uma biblioteca se cerca de quatro mil livros e uma
horta-jardim, mais jardim que horta, pois as lesmas não aceitaram o tratado de
paz proposto e seguem vorazes consumidoras de couves.
Tenho quatro ‘flor-de-maio’ [Schlumbergera truncata — uma cactácea epífita originária do Brasil — conhecidas também como cacto-de-natal, cacto-de-páscoa, flor-de-seda]. Floresce em maio. Esta última característica que ora me surpreende. As quatro touceiras que embelezam minha morada têm idades, tamanhos e locais das mesmas muito diferentes (uma na cozinha, outra no piso superior, no scriptorium e duas nos jardins em locais dispares, especialmente quanto à iluminação.
E daí? Alguém pergunta... as quatro, de maneira
solidárias, começaram em tempos iguais florir em julho (e não em maio como até em
um dos nomes está definido tempo de floração, mesmo que tenha situações antípodas
como Páscoa e Natal). Ainda em um julho que, nesta semana, já teve geadas e temperaturas
em torno de zero e de trinta graus centígrados.
Que exemplo de companheirismo, este das ‘minhas’
quatro touceiras de flor-de-maio!
Que ótimas companhias você tem👏👏👏
ResponderExcluirSão realmente tempos bicudos. As escolhidas companhias de jornada são as flores do nosso caminho! Sigamos regando o que há de bom! Mesmo que alguns bicudos não reconheçam.
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