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EDIÇÃO 1377 |
Nas
diferentes frentes acadêmicas que me envolvo há um sabor de fim de semestre...
Talvez, haja o evocar das saudosos ‘férias de julho’. Isso poderia dar mote para um blogar mais
leve. Respeitar a sanidade do presidente e consolá-lo que isto é só uns
solucinhos, que logo passam.
Mesmo bivacinado, sei que pandemia não
terminou. Não ignoro que ainda corro riscos (mesmo que menores). Mas com prudência
esqueço tornozeleiras.
O último sábado, 09/07/2021, já era o terceiro de 13 fins-de-semanas do inverno pampeano. O céu era azul. As nuvens não obstaculizavam o sol. E, o melhor: não havia ventos. Sim, aquele vento gelado de finados. Cada ano parece que vêm antes de novembro, quando é seu tempo. Resolvi retirar a tornozeleira imaginária que vive dizendo: fique em casa. Cara / coroa? Saio / fico? Saio! Sabia que a cidade estava atrapalhada. Um demente resolvera fazer um carnaval fora de época e travestir-se de rei momo de um bando de motoqueiros.
Chego à portaria. Alessandro — com quem só
falo por interfone avisando quando inicio aulas, para não ser interrompido — me
interroga, surpreso: Vai sair, Professor?
Sim! Vou te dar a chance de adivinhar aonde
eu vou. Vou te dar duas alternativas. Vamos ver se acertas minha escolha sabatina!
Alternativa 1: vou alugar uma moto e me aliar
ao pandemônio e... Chega, Professor. É
a segunda, mesmo que esta seja ir para o inverno. Sim! Já acertaste. Vou,
depois de 1,5 ano ao supermercado.
Foi uma saída inenarrável. Comprei uma muda de kalanchoe, densamente florida
para celebrar o feito. Ela me recorda antípodas: desobediência / esperanças de
dito ‘novo’ normal.
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