ANO 15 |
Agenda de Lives em página |
EDIÇÃO 3697 |
Os rituais de fim de ano (de maneira estranha) já
se manifestam. Neste blogar, esta é a edição a despedir Novembro2020.
Ontem foi o Dia da Ação de Graças, uma
celebração marcada pela colonização estadunidense. Esta, em tempos mais próximo
nos marca fortemente.
Este ano
foram tênues as ações nas quais a religiosidade nos convida(va) para dar graça,
mesmo que na ótica religiosa neste próximo domingo começa o advento. Isto
inaugura um novo ano litúrgico.
O momento de dar graças foi apagado por algo
mais apetecível ao mercado: a Black Friday. O dia de ação de graças (ou o Thanksgiving day) era/é marcado por se
dar presentes. Os saldos das vendas era liquidado no dia seguinte. Também nesta
maior valorização da Black Friday ao invés do dia de Ação de Graça macaqueamos
os Estados Unidos.
A blogada de hoje se tece em uma versão
pandêmica do diário de um viajor. Na primeira quinzena de março, com duas
viagens (uma a Marabá PA e outra a Manaus AM) encerrei longa sequência de meses
com duas ou três viagens mensais. O meu sofrido exílio de sala de aula durou
até 13 de maio, quando fiz minha primeira live, na Universidade Federal do
Cariri, em Brejo Santo CE.
Ontem vivi celebrações díspares muito adequada
às comemorações de dar graças. Eis registros que me envolveram.
Colhi o primeiro mamão formosa produzido na
minha horta-jardim. Ele pode ser feinho, mas há meses vem sendo acompanhado:
uma semente, dentre aquelas que quase cada dia coloco aos pássaros, se fez uma
plantinha frágil. Esta depois se fez imponente junto a parreira, formada pelo
entrelaçamento de duas videiras que já tem bem formados cachos de uvas. Também
a pimenteira, que disputa espaço com as videiras está a anunciar um nova safra
apreciada.
No mundo livecizado tive comemoração da data
celebrativa em dose tripla.
Pela manhã a palestra assestando óculos para
observar o mundo natural. Se transformou em ATPC – Aula de Trabalho Pedagógico
Coletivo para professores das regiões de estado de São Paulo de e Avaré, Bauru,
Botucatu, Campinas, Jau, Lins. Há o registro de 3.497 visualizações durante a
fala.
À noite falei na XIX Semana da Química da Unicamp,
o tema proposto pelos organizadores foi Licenciatura,
Educação, Alfabetização Científica e Tecnológica. Os alunos buscavam ‘alguém
formado em licenciatura e contar sobre sua trajetória durante o curso e como
foi o pós-término. Ressaltar sobre os medos acerca da licenciatura e o mercado
de trabalho, trazendo as diferentes perspectivas e possibilidades para quem
quer trilhar por essa ênfase’. Declinei do convite, me dizendo um mau exemplo
de uma opção. O convite foi ratificado. Entre outras falas por mais de duas
horas, narrei algo do profético 13 de março, quando me fiz professor, quase ao acaso.
Se as duas primeiras lives me oportunizaram 6134 participantes, a palestra da
noite, que exigiu muito mais (in)(ex)tensa preparação, teve 72 visualizações.
A quinta-feira, 26/11, de dose tripla com estas
três falas extensas foi antecedida e sucedida por falas na quarta-feira e na sexta-feira.
Na quarta-feira, dia 25/11, participei de um
muito significativo diálogo com a professora Marlúcia, do IFPiaui, em Teresina,
catalisado pelo instigante tema: Educação, Ciência e Amor: onde está o Professor?
E hoje, 26/11, esta manhã fiz minha 78ª live no
IFES, em Vila Velha ES, onde fiz a fala de abertura da Jornada de Educação e Divulgação em Ciências, nesta edição com o
tema: Mulheres, Ciência e Divulgação Cientifica.
O meu livro A Ciência é masculina? É, Sim
Senhora! foi fulcral na minha fala.
As atividades programadas deste novembro se
encerram amanhã com o laboratório de indisciplinaridade com meus orientandos (4
mestrandos, uma doutoranda e pós-doutorando. Teremos então uma oficina do
seminário temáticos: a arte de escrever Ciência
com Arte.
E então
que venha dezembro, cuja agenda se adensa.
Parabéns, Áttico, querido amigo! Só posso lhe desejar irmos rumo às 100 lives!
ResponderExcluirQue Deus lhe abençoe!
Maravilha. Vai chegar a 100 fácil.
ResponderExcluirNão duvido que, se for averiguado, meu querido Attico, você poderia entrar para o Guinness Record como o participante de mais lives de educação científica da pandemia! Incansável!
ResponderExcluirMestre, sua horta-jardim é refúgio para a histeria desta ideia ficcional chamada "mercado". É a materialização da vida por meio de plantas...
ResponderExcluirQuando se exacerba o tal mercado fica a sensação de que o homem está ESCRAVO da mercadorização da vida e, claro, comandados pelo capital, um ente predominantemente "senhor dos destinos"...até quando? há limite? Prefiro a materialidade da terra, do húmus...no qual posso sentir o pulsar do hálito vital dos humanos...assim como REFLETIR nosso ESTAR neste mundo...junto a natureza de fato: plantas, hortaliças, frutos mesmo que "feinhos"...Abraços!!!