sexta-feira, 27 de novembro de 2020

27NOV2020 ### Dose tripla para despedir novembro 2020

 

 ANO 15

Agenda de Lives em página

www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

3697

Os rituais de fim de ano (de maneira estranha) já se manifestam. Neste blogar, esta é a edição a despedir Novembro2020.

Ontem foi o Dia da Ação de Graças, uma celebração marcada pela colonização estadunidense. Esta, em tempos mais próximo nos marca fortemente.

 Este ano foram tênues as ações nas quais a religiosidade nos convida(va) para dar graça, mesmo que na ótica religiosa neste próximo domingo começa o advento. Isto inaugura um novo ano litúrgico.

O momento de dar graças foi apagado por algo mais apetecível ao mercado: a Black Friday. O dia de ação de graças (ou o Thanksgiving day) era/é marcado por se dar presentes. Os saldos das vendas era liquidado no dia seguinte. Também nesta maior valorização da Black Friday ao invés do dia de Ação de Graça macaqueamos os Estados Unidos.

A blogada de hoje se tece em uma versão pandêmica do diário de um viajor. Na primeira quinzena de março, com duas viagens (uma a Marabá PA e outra a Manaus AM) encerrei longa sequência de meses com duas ou três viagens mensais. O meu sofrido exílio de sala de aula durou até 13 de maio, quando fiz minha primeira live, na Universidade Federal do Cariri, em Brejo Santo CE.

Ontem vivi celebrações díspares muito adequada às comemorações de dar graças. Eis registros que me envolveram.

Colhi o primeiro mamão formosa produzido na minha horta-jardim. Ele pode ser feinho, mas há meses vem sendo acompanhado: uma semente, dentre aquelas que quase cada dia coloco aos pássaros, se fez uma plantinha frágil. Esta depois se fez imponente junto a parreira, formada pelo entrelaçamento de duas videiras que já tem bem formados cachos de uvas. Também a pimenteira, que disputa espaço com as videiras está a anunciar um nova safra apreciada.

No mundo livecizado tive comemoração da data celebrativa em dose tripla.

Pela manhã a palestra assestando óculos para observar o mundo natural. Se transformou em ATPC – Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo para professores das regiões de estado de São Paulo de e Avaré, Bauru, Botucatu, Campinas, Jau, Lins. Há o registro de 3.497 visualizações durante a fala.

À tarde, falei no Congresso Internacional de Educação Escolar, organizado por departamentos de da USP Ribeirão Preto. Mediado pelas professoras Daniela e Gláucia do Departamento de Química, se desenvolveu discussões acerca de perversidades em tempos pandêmicos. Foram registradas 2.637 visualiz
ações durante a fala.

À noite falei na XIX Semana da Química da Unicamp, o tema proposto pelos organizadores foi Licenciatura, Educação, Alfabetização Científica e Tecnológica. Os alunos buscavam ‘alguém formado em licenciatura e contar sobre sua trajetória durante o curso e como foi o pós-término. Ressaltar sobre os medos acerca da licenciatura e o mercado de trabalho, trazendo as diferentes perspectivas e possibilidades para quem quer trilhar por essa ênfase’. Declinei do convite, me dizendo um mau exemplo de uma opção. O convite foi ratificado. Entre outras falas por mais de duas horas, narrei algo do profético 13 de março, quando me fiz professor, quase ao acaso. Se as duas primeiras lives me oportunizaram 6134 participantes, a palestra da noite, que exigiu muito mais (in)(ex)tensa preparação, teve 72 visualizações.

A quinta-feira, 26/11, de dose tripla com estas três falas extensas foi antecedida e sucedida por falas na quarta-feira e na sexta-feira.

Na quarta-feira, dia 25/11, participei de um muito significativo diálogo com a professora Marlúcia, do IFPiaui, em Teresina, catalisado pelo instigante tema: Educação, Ciência e Amor: onde está o Professor?

E hoje, 26/11, esta manhã fiz minha 78ª live no IFES, em Vila Velha ES, onde fiz a fala de abertura da Jornada de Educação e Divulgação em Ciências, nesta edição com o tema: Mulheres, Ciência e Divulgação Cientifica. O meu livro A Ciência é masculina? É, Sim Senhora! foi fulcral na minha fala.

As atividades programadas deste novembro se encerram amanhã com o laboratório de indisciplinaridade com meus orientandos (4 mestrandos, uma doutoranda e pós-doutorando. Teremos então uma oficina do seminário temáticos: a arte de escrever Ciência com Arte.

 E então que venha dezembro, cuja agenda se adensa.

4 comentários:

  1. Parabéns, Áttico, querido amigo! Só posso lhe desejar irmos rumo às 100 lives!
    Que Deus lhe abençoe!

    ResponderExcluir
  2. Maravilha. Vai chegar a 100 fácil.

    ResponderExcluir
  3. Não duvido que, se for averiguado, meu querido Attico, você poderia entrar para o Guinness Record como o participante de mais lives de educação científica da pandemia! Incansável!

    ResponderExcluir
  4. Mestre, sua horta-jardim é refúgio para a histeria desta ideia ficcional chamada "mercado". É a materialização da vida por meio de plantas...
    Quando se exacerba o tal mercado fica a sensação de que o homem está ESCRAVO da mercadorização da vida e, claro, comandados pelo capital, um ente predominantemente "senhor dos destinos"...até quando? há limite? Prefiro a materialidade da terra, do húmus...no qual posso sentir o pulsar do hálito vital dos humanos...assim como REFLETIR nosso ESTAR neste mundo...junto a natureza de fato: plantas, hortaliças, frutos mesmo que "feinhos"...Abraços!!!

    ResponderExcluir