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Fevereiro, que neste 2016 bissexto tem uma sobrevida com este 29, está terminando. Março espera passar algumas horas para assumir a tempus machina. Então, o mês dedicado ao deus da guerra marcará nossos viveres e fazeres. Entre suas muitas benesses (é, verdade que as águas de março em pleno verão, nem sempre são benfazejas) a mais esperada dádiva é o outono. Esta, nestas plagas, é a estação mais agradável. Assim, tchau calorento fevereiro e... que venha o apetecível março outonal.
É obvio que em nossas
histórias não há dois marços iguais! Mas, este que começará amanhã será um
março muito destoante de todos que já vivi em mais de meio século. Desde 1961,
março me obsequiava alunas e alunos. Este ano será muito diferente. Não
terei o inebriante cotidiano de ser professor em uma sala de aula.
Quase ao findar da manhã
da primeira sexta feira desta quaresma, sou chamado a gabinete do Pró-Reitor de
Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário Metodista do IPA. Imaginava
que se desenhava um aumento de carga horária, como me fora oferecido no
semestre passado ou o convite para proferir a aula magna dos mestrados, como
ocorrera nos dois semestres anteriores.
Ledo engano. Soube, emoldurado
por vagas e inconsistentes preliminares, que a igreja metodista me impunha a
mais severa penitência quaresmal. Estava demitido sumariamente depois de 8,5
anos de serviços exercidos com muita dedicação.
Decapite-se. Pedi arreglo: deixem-me
terminar a orientação dos quatro mestrandos que estão com seus trabalhos quase
prontos. Não. Já que é por razões econômicas que sou
decapitado, deixem-me continuar com uma aula semanal na Universidade do Adulto
Maior, onde recebo como uma atividade de extensão. Não. As leis do capital são claras. Não queremos/precisamos mais
comprar tua força de trabalho. Agora ela não nos interessa. Ontem, te precisávamos. Hoje, tu não nos apeteces.
Naquela mesma
sexta-feira, 12 de fevereiro, mais 42 colegas tiveram a mesma sina que eu.
Mesma, não. Alguns muito pior, pois às vésperas de começar um ano letivo
perdiam a sua única fonte de renda. Muitos como eu — ouviram ao buscar uma
desejada recolocação — nossos quadros estão completos, pois aulas já começam.
Mesmo me excluído, não
fiquei pagão. Tenho afiliação acadêmica à Rede Amazônica de Educação em
Ciências e Matemática, onde sou orientador de doutorado. Desenham-se, com as
dificuldades marcadas pela situação econômica, algumas tênues possibilidades.
Tenho já para este semestre algumas palestras e seminários. Não tenho aquele
elixir revitalizante da sala de aula. Busco. Aqui um explícito pedido de ajuda.
Tenho saudades das
turmas de licenciatura em Música para as quais nos últimos semestre me
encantava em lecionar Teorias do Desenvolvimento Humano e Ética, Sociedade e
Meio Ambiente. Tenho saudade da UAM.
Tenho recebido inúmeras
manifestações de solidariedade e até de perplexidade por meio de telefonemas,
mensagens, whatsapp e visitas. Isto conforta. Vou trazer apenas um exemplo. O
José Carlos H Ferreira, 84 anos, médico; meu aluno em vários semestres na
Universidade do Adulto Maior, de maneira usual em campos ideológicos distintos,
escreveu:
23/02/2016 Assunto: Uma
notícia muito triste. Claro que essa é uma péssima noticia não só para mim
como para todos alunos da UAM!
Já recebi telefonemas de colegas inconformados com a situação,
tanto que em principio combinamos uma reunião para quarta, 02/03, que vem! A
razão de não ser imediata a reunião é para haver tempo de colocarmos a par da
situação maior número possível de colegas....
Professor Attico o sr. é um grande mestre que marca seus alunos
em cada aula pelo sr. administrada...Tenho bem em mente nossas ´posições as
vezes opostas e contrarias e posso afirmar que jamais presenciei qualquer
palavra sua mais ríspida ou autoritária! Isso é próprio dos grandes homens e
por traz disso notáveis e compreensivos professores.
Aguarde que vamos nos reunir e não aceitar como cordeirinhos a
perda do melhor mestre da UAM. ESTOU INTEGRALMENTE E TOTALMENTE AO SEU LADO!!!!
Abraços do aluno chato e inquisidor Zéca Ferreira
Privado,
momentaneamente, da sala de aula, estas mensagens de alunos e ex-alunos me
acarinham e confortam. Manifesto minha
gratidão a cada uma e cada um por tão consistentes afagos. Repito: busco
recolocação.
Muito estimado Mestre Chassot!
ResponderExcluirLeio sem crer está notícia. O IPA não sabe o que jogou fora. Posso afiançar que qualquer Universidade do Brasil faria o contrário (um imenso investimento para retê-lo).
Cada tem o que merece.
Tomara que logo haja alunas e alunos a saboreá-lo!
Torço pelo mestre que a muitos encanta.
auras Loureiro Lima
Sim. Lamentável Falei com a coordenação. Disseram que a decisão foi institucional.
ExcluirProfessor!
ResponderExcluirEstou pasma da situação!!!!!!!!!!Assim como a URI, uma grande perda cultural. ESta é a realidade mestre, crise financeira também nas universidade!!!!
Fica aqui a minha gratidão por tantos conhecimentos e exemplos deixados!!!!!!!!!!!!!Fica tranquilo que jamais serás esquecido como modelo de educador e batalhador que certamente deixou marcas em muitos alunos!!!!!
Fico sentida da situação e deixo aqui meu abraço de honra e gratidão por ter lhe conhecido e ter tido a honra de ter lhe tido como orientador e amigo!!!!
Izaura
Saudações querido mestre,
ResponderExcluirFiquei triste com a sua saída do IPA, literalmente um presente grego, mal sabem eles o profissional de excelência que perderam, temo pelos rumos que algumas universidades (particulares) estão seguindo, pelo menos por aqui, a rotatividade está considerável e com ela vem o não "vestir a camisa" da instituição. Trocam experiências e saberes por currículos lattes que servem de trampolim para as federais ou instituições particulares maiores.
Qualquer informação de vagas em universidades na região será informado.
Saudades... Sempre penso em você e como é importante para a minha formação acadêmica e humana.
Com o carinho de sempre,
Camila
Querido, mestre.
ResponderExcluirRefulgura na capital dos pampas a incredulidade de teres sido solapado subtamente ( direito exclusivo da morte) de nós. RI e UAM estão de Luto. Dia 02 estarei virtualmente em reunião com alunos da UAM. Oxalá encontremos um modo de tê-lo conosco. Embora em nossas vidas as tuas façanhas educativas sejam uma constante. Inconteste é o fato que a didática utilizada pelo senhor em aula era a bandeira do RI. E agora IPA? Chassot não mais? Eagora Sr. reitor? Qual estrela buscarás no firmamento para que a luz brilhe em nossas aulas? A fala do mestre Chassot pode ser traduzida assim: Do me uma alavanca e removerei das minhas entranhas a ignorância eternidade afora. Abraço saudoso
Mestre,
ResponderExcluirSua saída da instituição do Morro Milenar me lembra uma das mais interessantes histórias do futebol brasileiro. O glorioso Brasil de Pelotas quase teve em seu plantel um certo Edson Arantes do Nascimento. É, o próprio Pelé. Houve uma proposta do Santos em trocar um tal de Joaquinzinho, ídolo do time xavante de Pelotas, quando da excursão do clube paulista por gramados do Rio Grande do Sul ao final dos anos 50. Pelé tinha 16 anos, e recém começava a ganhar oportunidades no time titular. A cartolagem até que curtiu o futebol do menino negro, de canelas finas e corpo franzino, destaque no empate de 1X1 no jogo amistoso disputado em 22 de março de 1957, no Estádio Bento Freitas.
O cartola de plantão no Brasil disse que só liberaria o tal Joaquinzinho por CR$ 400 mil em grana da época e se Santos cedesse também "aquele negrinho rápido" que entrara no jogo no segundo tempo. O treinador santista disse que então não haveria acerto, pois o menino era um talento a ser lapidado, e que o clube não gostaria de se desfazer dele. E aí acabou a especulação. Esse acontecimento é confirmado por Pelé, como autêntico.
Tem gente que tem Pelé no plantel e se dá conta disso. Tem gente que se dá conta que está tentando contratar os Joaquinzinhos da vida, de passadas largas rumo ao anonimato, e ainda se acha esperto. A gloriosa e querida IES abriu mão de um Pelé que, ainda que não tenha os 16 anos do boleiro à época da historinha, tem muito chão de sala de aula e muito cartucho pra queimar na vida didática. Ficam Joaquinzinhos e outros Joaquinzinhos se achegam...
Abração!
Hoje, com essa notícia me sinto mais órfão, ao mesmo tempo que impotente, por não ter poder para mudar essa tragédia. Poe essa razão me atenho a citar uma frase. Frase essa modificada em sinal de respeito e eterna consideração ao meu MESTRE. “Se consegui enxergar tão longe, é porque me apoiei em ombros do Chassot!” Abraços Gédson
ResponderExcluirMestre Chassot,
ResponderExcluirnão lhe conhecesse e o admirasse há muito, a mensagem do Zeca, o polemista, seria uma excelente peça para dizer-me quem o senhor é.
Que aulas não lhe faltem.
Com admiração
Michaela
Chassot:
ResponderExcluirLi seu texto a respeito da demissão no Centro Metodista. Fico pensando
que, se a razão fosse meramente associada à crise econômica,
dificilmente as demissões ocorreriam às pencas. Creio que uma
instituição de educação superior não perde, de uma hora para outra,
tantas matrículas que justificariam a demissão de dúzias de
professores. Talvez o que esteja ocorrendo é a velha tática de
aproveitar o clima de crise, para aumentar o lucro. Ao contrário da
dita lei de mercado, em nosso país, quando diminui o número dos que
compram carros, por exemplo, as empresas sobem o preço, de modo a,
pelo menos, manter o lucro no mesmo patamar. Capitalismo à brasileira.
No caso de uma instituição que vende ensino, a tática é um pouco
diferente: mandam muitos embora e contratam outros, com maior carga
horária a ministrar e menor salário. Desconfio que logo a vida lhe
devolverá, pelo menos em parte, os alunos que este março lhe roubou
Abraços também saudosos.
Mauro
Muito querido mestre Chassot,
ResponderExcluirfiquei estupefata com a notícia. Como uma instituição pode descartar de seu time um Pelé, para aderir ao relato do Guto. Não sabendo o que dizer vou apoiar-me no Mauro: desejo “que logo a vida lhe
devolverá, pelo menos em parte, os alunos que este março lhe roubou”
Com carinho
Dênia Meirelles
Ave Magister magistrorum,
ResponderExcluirrecapitulei, ao ler-te, o engulho e a indignação sentida quando soube verbalmente do ímpio fato. É revoltante a demissão e repugnante a o modus operandi. Privar-te da conclusão é um requinte da banalidade do capitalismo inane e desumanizante. Já vi, não sem menor asco, ações de "despejo" parecidas em instituição petrina. É um transumpto tão odioso que arrebata o darwinismo social trâmite um lamarckismo acadêmico de carantonha predatória e ranso qualisante. Lamento menos por ti, que flutuas intemerato - talvez sem perceber - sobre a melma da intelligentsia (des)universitária, do que pelos alunos que perdem o preceptor generoso feito em forjas cada vez menos comuns neste mundo de artigos masturbatórios e teses-bebê-de-proveta. Conheci e convivi com Eliézer Rios, pró-homem da Oceanologia. Conheci e convivi com Maria Judith Zuzarte Cortesão, Hipácia moderna. Conheço-te. E tenho orgulho de dizer que sou teu amigo. Sim, afago-te, mas com as mãos repletas da sinceridade mais genuína do aluno, por não saciar-se, jamais deixa de sê-lo. Uno-me aos revoltosos, aos destrambelhados, aos insolentes, desobedientes e amotinados contra a miopia e a microcefalia de uma instituição que não perdeu um grande mestre, pois ainda ele o é, mas perdeu a oportunidade de dar aos seus alunos a EPISTEME somada à SOFIA. Fiquem, parvos, com a DOXA. É o que resta à universidade que se deixa contaminar pela Zika memética. Meu abraço solidário
Manifesto minha total indignação com a situação. É inacreditável!!!!
ResponderExcluirBoa tarde professor,
ResponderExcluirfico muito triste e impressionada como essa instituição possa fazer isso.Quem está perdendo são os educandos da mesma.
Amanda, de Iguatu IFCE
Caro Attico,
ResponderExcluirainda estou digerindo a noticia.
Tenho 20 anos no Brasil, todos eles transcorridos em instituições universitárias, na maioria federais. Sempre lamentei que por força da lei nos vejamos obrigados a aposentar professores excelentes, de forma compulsória, ao chegar aos 70 anos. Fica, é claro, a esperança do instituto do Professor Emérito, para resgatar ao menos uma pequena parte deles. Ainda assim, pouca e insuficiente.
Quando vejo alguns colegas, mais jovens do que eu, que contam os dias que faltam para se aposentar, vejo que muitos deles vêm este nosso trabalho como só mais um emprego, que a docência e a geração de conhecimento por meio da pesquisa tem perdido aquele aspecto vocacional. Algo que obviamente você tem.
Por outro lado, as instituições particulares estão lives dessa limitante e poderiam se aproveitar desse recurso, cada vez mais escasso, que está disponível sem sequer precisar do esforço e investimento para forma-lo. Alguns colegas temem que se as instituições públicas se deteriorem mais, principalmente por falta de recursos, as universidades e faculdades particulares possas ultrapassa-las em qualidade. Eu não temo isso. Embora algumas delas, cada vez menos, tenham ainda uma valorização do que é fazer docência e pesquisa, a maioria só visa lucro. Educação de qualidade, em todos seus níveis, mas especialmente a superior, não combina com lucro. Muito menos com desperdiçar recursos humanos únicos, como você.
Economia porca essa de cortar aquele que quer trabalhar, que quer continuar se doando, que tem muito para repassar para os mais jovens, por motivos puramente monetários. Miopia, ou pior, cegueira. Muito triste que isso esteja acontecendo, também, com as poucas instituições particulares que ainda despontavam como exceções.
A instituição não perde, até porque se para ela o que importa é assegurar o lucro antes que a qualidade, não te merece. Quem perde serão os futuros alunos dela, que por uma decisão burra se verão privados de serem expostos as aulas de um dos poucos professores que tenho conhecido que merecem o título de mestre.
Um forte abraço, meu amigo.
Mario
Prof, Chassot!
ResponderExcluirQue tristeza! Não sei que palavras usar... Como podem "descartar" dessa forma um mestre com sua capacidade intelectual e sensibilidade...
Extremamente chateada, li suas (sempre belas) palavras e as lágrimas escorreram em meu rosto.
Comento, com tanto orgulho, que meu professor do mestrado, no último dia de aula do semestre passado, perguntou: Juliana, tu que vens de Santa Maria (com tua mochila rosa e travesseirinho de pescoço) viaja tanto, vale a pena pra assistir nossas aulas? Ahhhhh se valia! O que mais me motivava a pegar um ônibus, viajar 5 horas, cansada, sem dúvida, eram suas palavras, seus ensinamentos, sempre muito bem colocadas e sábias.
E a minha sexta ficava muito mais alegre quando encontrava com o Sr. Eu chegando e o sr saindo.
Não estou acreditando!
Decepcionada, muito decepcionada com instituição que escolhi para me aperfeiçoar profissionalmente.
Professor, sinto muito! Se puder fazer algo para auxiliar, estou à disposição.
Um grande abraço, com muito carinho!
Juliana
pois é Juliana. Estamos impedidas de concluir o mestrado com o inigualável Chassot. E como eu teria a coragem de entregar um produto desenvolvido com ele para outro? Já optei por não fazê-lo. Ficarei apenas na dissertação. Abraços colega. Jackeline
ExcluirPrezado Professor Áttico Chassot,nosso amigo Chassot,cuja intimidade revela o nosso carinho e amizade de quase 40 anos,mas sem abrir mão do respeito que cultivamos ao grande mestre que em meio século vem repartindo o seu conhecimento,o amor pela ciência e pelo ser humano, e o seu culto à aprendizagem.
ResponderExcluirA notícia da estúpida quebra do Contrato de Trabalho,por parte de uma Universidade que deveria sentir-se orgulhosa por manter em seus quadros um docente de tão alta estatura,nos deixou perplexos e tristes. No entanto,nós sabemos que os "jovens/velhos",ou seja,os que se conservam jovens ainda que idosos,se mantêm ativos:lendo,estudando,investigando e criando o dia do amanhã. Receba,mestre Chassot,um abraço afetuoso e a nossa solidariedade.
Maria Inez Caixeta.
Meu Caro Chassot
ResponderExcluirMe entristeceu desde o primeiro momento que me deste conhecimento do fato ocorrido no IPA acerca de ti e outros colegas. Realmente o capital e o lucro sempre se poem acima de qualquer lado humano de nossas atividades. E mesmo nas instituições que possuem a divindade cristã como orientação, isso não é diferente. Quem sabe o chicote do templo dos vendilhões não fosse utilizado por estas plagas em boa hora.
Também nos vimos bastante atingidos nas Escolas Técnicas diante do malfadado projeto PRONATEC, que virou pó no ano passado. Tivemos também redução de turmas, e por consequência, redução de horas. Eu que, além das aulas, atuava como Coordenador (12hs semanais) dos cursos de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho na Factum, fui convidado a fazer uma pequena atuação como Orientador Técnico (4hs semanais) para redução de custos.
E o ano se inicia bastante reduzido em termos de alunos e alunas, mas com promessas de sermos obsequiados com algumas disciplinas de graduação (Fisioterapia e Terapia Ocupacional) na Factum e Cursos de Qualificação na Unipacs. No caso da FACTUM, aguardamos ainda a aprovação do MEC.
Fica então a expectativa de que tempos melhores nos traga este 2016.
No que for possível, estou atento às oportunidades que possam surgir e que incluam tuas competências inestimáveis.
Que se possa ter uma boa semana, com saúde e muitas expectativas, que é o que nos move.
Um grande abraço
Prof. Jairo Brasil
Meu querido:
ResponderExcluirQue infeliz ideia desse administrador, se assim pode-se chamar quem dispensa o indispensável.
Professor, tomei a liberdade de conversar com a Coordenadora do curso de Pedagogia sobre o profissional que o senhor é. Nós precisamos de quem tem competência para fazer a diferença, principalmente na educação. Sendo assim, estou lhe enviando o e-mail da coordenadora para que o senhor possa enviar o seu brilhante e digníssimo currículo. iolanda@saojudastadeu.edu.br
Outra possibilidade, caso o curso de pós que estou oferecendo na área de educação, se concretize, poderia, para honra do mesmo contar com o senhor.
Abraços, de uma aluna (uma vez aluna, sempre aluna) que muito lhe admira, não só como professor mas, fundamentalmente, como pessoa que constrói uma trajetória tão bela.
Rosangeli Gomes da Costa
Fiquei muito triste com a notícia.
ResponderExcluirObrigado por todos os ensinamentos, pena não ter o poder institucional q o senhor brincava comigo, pois se dependesse de mim jamais deixaria a instituição perder uma pessoa tão preciosa e fora de série.
Um abraço e pode acreditar que me ajudou a ver o mundo de outra forma.
Um abraço,
Rigotti
Minha memória traz à tona a resposta da primeira pergunta que fiz ao mestre no primogênito encontro informal que tivemos. Ao questionar sobre o atual contexto educacional, na época, ouvi com muita sabedoria: "Pois é, olha o que fizeram com a educação, colocaram-a na prateleira do mercado!"
ResponderExcluirA sala de aula está de LUTO.
Grande abraço,
Vanderlei
Caro amigo,
ResponderExcluirAcabei de ler a postagem do blogue sobre a má noticia. Pareceu-me, salvo engano, que você viveu episódio igual ao ser despedido pelos religiosos, ou estou enganado? Como lembrou Marx, a história se repete. Vamos à peregrinação?
Abs
José Carneiro,desde Belém
É... Me vem a cabeça o que Martín-Barbero disse certa vez sobre a massa dos deserdados: as gentes que, não se enquadrando nos desejos burgueses, são postas no escuro. Não é bom ouvir do mestre que foi "enxotado" da faculdade, mas é ainda pior pela dimensão que isso toma ao ver como a instituição "particular" reage frente aos compromissos acadêmicos. Se entendi bem, simplesmente deixaram os orientandos do Chassot sem direção. Ou melhor, sem a direção específica das formas de orientação. Entre todas as coisas, considero isso extremamente grave.
ResponderExcluirNão se preocupe Chassot, não ficará muito tempo de chinelas...
Indignados Mestre
ResponderExcluirMeu amigo querido.
ResponderExcluirSó hoje acessei o blog. Estava para fazê-lo desde o dia em o senhor me deu essa triste notícias. E não foi porque esqueci. Foi porque eu esperava receber a notícia que o fato tinha sido um equívoco, ou que refletiram e mudaram a opinião, ou quem sabe uma recolocação em um curso/programa mais socialmente significativo tinha sido ofertada.
Isso tudo porque eu tenho, às vezes inconsciente, às vezes consciente, tentado, como forma de sobreviver no trabalho que escolhi, me afastar o máximo de certas realidades. Mas, como são realidades, não é possível fugir eternamente.
Assim, ontem, em sua última mensagem a cerca do parecer para a qualificação, entristecida fiquei em saber que nada disso aconteceu.
Venho pensando se é esse o futuro que quero .... As condições que temos hoje e o futuro que se anuncia nas universidades públicas... Construí um sonho e quando cheguei nesse espaço vejo muitas das utopias desaparecendo.
Sinto pelo fato de que as condições da Educação Básica não tenham sido melhores, pois, se assim fosse, voltaria com alegria para a escola pública.
Mas agora ao acessar o blog e ler todas as mensagens (sem conter as lágrimas) senti que, por mais difícil que seja esse momento, cada fala de seus alunos e suas alunas (eternos/eternas) são um afago que pode ser saboreado nessa travessia, esperamos curta.
Muitos de nós estamos convictos que logo voltarás para sala de aula, para continuar fazendo a educação que contribuiu e contribui significativamente para nos tornarmos seres humanos melhores e, por consequência, professores melhores.
Ficarei muito feliz se for a UFS. Enviei mensagem para a coordenação de nosso programa solicitando que avise quando abrirá vagas novamente para professor visitante. qualquer novidade, avisarei.
Sinto por pouco poder fazer, só posso oferecer meu carinho, minha admiração.
Um abraço carregado de afeto e admiração.
Edinéia
Querido professor Chassot, ainda que não sirva de consolo, devo lhe dizer esse cenário de demissões nas instituições privadas de ensino se repete em todo o Brasil. Aqui em Belém, a UNAMA - universidade particular, outrora de constituição familiar, agora integrando conglomerado "Ser Educacional" - demitiu 50 professores só neste final de ano. Muitos destes abarrotaram as salas de espera no exame médico demissional ou na homologação da rescisão, e nesse encontro não puderam conter a emoção, relatou-me uma irmã. Tais demissões, certamente, estão vinculadas à diminuição de receita, resultante da redução feita pelo governo no Programa FIES que, juntamente com o PROUNI, foi grande filão de rendimento dos empresários da educação. Os portadores de títulos de doutor vêm sendo substituídos por recém-graduados já há algum tempo, pelo fato dos seus salários constituírem peso significativo na equação matemática do capital. Embora muitas dessas instituições ainda precisem de um quadro mínimo de professores com titulação, para manter um padrão de qualidade e justificar a ajuda do “estado-mãe”, na constituição desse quadro mínimo, nem sempre utilizarão o critério competência, compromisso e experiência, e demitirão nossos grandes mestres, como tu.
ResponderExcluirUm forte e afetuoso abraço da Conceição Cabral
aro Chassot,
ResponderExcluirsinto muito pelo ocorrido. Compreendo o seu sentimento. Peço que procure ocupar seu tempo com as atividades físicas, os escritos, seus orientandos, a família, um bom livro, pq logo, certamente, virão os eventos e convites, começarão as viagens e palestras. Você têm alunos em todo o país e além... Sabe que entrei em seu blogue certo dia usando o celular, mas não consegui ler os textos, tenho que passar para o computador. Aqui, entre uma brecha e outra, sempre interrompido, procurando escrever os artigos. Vou mostrar seus livros para meus alunos desse semestre e localizar a lista que deixou comigo, logo darei notícias. o tempo corre entre um tumulto e outro e eu bem que gostaria de estar mais tranquilo...
abçs
P
Prezado Prof. Chassot
ResponderExcluirNão se deixe abalar por isso. Nessa vida quando algo termina, abre espaço para algo novo e quem sabe uma oportunidade que lhe deixe ainda mais feliz.
Hoje a tarde conversei com o coordenador do Ppgecim. Ele falou que iria certificar - se na Furb como se faz esse processo. Também aventou a possibilidade de edital Capes para prof. Convidado de até um ano. Teremos reunião de Colegiado que também será pauta.
Manteremos você atualizado das conversas.
Por enquanto, descanse para ter energia para os novos projetos que estão por vir.
Daniela
Mestre Chassot
ResponderExcluirEm meus treze anos de magistério referências e amizades foram construídas. Fui honrado com exemplos e conversas com seres humanos fantásticos e agraciado com o convívio de amigas e amigos que souberam ser heróis e heroínas da educação sem esquecer o lado humanista e sensível desta prática docente.
E nesse conjunto já tão seleto, ainda encontramos aqueles e aquelas que se destacam ainda mais, porque conseguem ir além de todas as colocações aqui já mencionadas. Uma dessas pessoas é materializada emAttico Chassot, talvez desconhecido para a maioria de vocês, mas essencialmente importante para a construção da educação científica de nosso país, tão carente nesta área.
Considero meu amigo Attico um dos maiores, se não o maior, paladino da educação científica nacional. É difícil imaginar que ele consiga suportar tantas viagens e tanto tempo afastado dos seus entes queridos em nome da missão que abraçou: a de levar uma educação científica mais humanizada a todos os recantos e estados de nossa vasta pátria. Não dá para resumir aqui seu currículo, porque certamente isso levaria longos parágrafos a serem escritos.
Hoje estou surpreso e consternado por uma notícia triste. Triste para o Attico, triste para mim, triste para todos aqueles que conhecem ainda que minimamente seu trabalho. Mas principalmente, é imensamente triste para aqueles e aquelas estudantes das graduações e pós que não terão mais a oportunidade de assistir às aulas magistrais e tão construtivas que lhe foram negadas, porque meu amigo Attico Chassot, após mais de cinquenta anos de magistério, foi impedido de continuar a lecionar (junto a 42 outros colegas educadores), para corte de gastos.
É triste ver que a conta seja paga com o material mais importante da educação, que são os seres humanos dedicados a seu serviço.
O Centro Universitário Metodista do IPA perde o talento e a dedicação de alguém que não precisa de credenciais. E mais, age de forma mesquinha e desrespeitosa, quando apenas em fevereiro (já em pré-início de ano letivo) é que comunica tantos profissionais de sua decisão de não continuidade, negando-lhes, inclusive, a possibilidade de procurarem outras instituições a tempo. Revoltante e decepcionante ver que o vil capital continua a ser o único objetivo real desse tipo de instituição.
Meu caro Attico Chassot, declaro publicamente meu apoio incondicional a você e demais colegas de profissão e de sina e meu repúdio ao Centro Universitário Metodista do IPA por vergonhosa e condenável atitude.
Sinta-se abraçado e saiba que não estás sozinho. Tua luta também passa a ser nossa! E, querido Chassot, tuas sementes de baobá voltarão a germinar, queiram ou não!
Paulo Marcelo
Querido Professor Chassot:
ResponderExcluirFiquei muito triste com a notícia! É uma falta de consideração com um profissional de competência reconhecida no Brasil e no exterior como a do senhor.É uma perda grandiosa à instituição. Essa universidade não deve estar preocupada com a qualidade da educação.Fui sua orientanda para alcançar o título de doutora e devo dizer que a qualidade de minha tese é consequência de sua participação.
Estou a sua disposição para ajudá-lo no que for de minha competência.
Um grande abraço
Cleria Bitencorte Meller
É lamentável o que o IPA faz com seus doutores. Havia perdido uma professora antes, pois ela era doutora e o pior, demitindo depois da janela de transferências. É lamentável. Fico triste... já fiquei sabendo de mais casos como o do nosso amável maestro Chassot. Mas, por mais que possa doer isto tudo, com certeza uma despedida como esta é Renovação. Mares paradisíacos serão navegados agora, com certeza absoluta. Agradeço muito a menção adorável ao curso de música, fico muito honrado em ser formado por aquele grupo de professores, incluindo você!!! Um abraço gigante e grato. Bruno André.
ResponderExcluirQuerido Prof. Ático
ResponderExcluirÉ com pesar que recebo esta triste notícia. Uma perda irreparável!
Nós todos adoramos sua sabedoria, seu jeito e suas aulas. Perdemos um tesouro com sua saída.
Copio meus colegas em seus endereços pessoais, para futuros contatos.
Que possamos continuar nos encontrando!
Vida longa à profundidade teórica, à seriedade, ao envolvimento acadêmico e à ética. Valores desconhecidos em nosso meio.
Abraço Fraterno
Elisa
Querido Prof. Ático, Mestre Chassot!
ResponderExcluirFiquei muito triste ontem ao receber seu email e sem ter muitas palavras para responder no momento.
Faço minhas as palavras da Elisa e estamos perdendo um Professor e colega muito especial, com uma sabedoria que nos encanta e ensina em cada conversa com os alunos, nas aulas, bancas (muitas da música em que nos brindou com sua análise séria e competente), nas conversas nas escadas e corredores do CDL, sempre nos prestigiando e com muita generosidade e ética.
Perda irreparável sim, para alunos, professores e para essa Instituição!
Prof. Ático, que possamos nos encontrar em muitos outros momentos e tenha a certeza de que está nos nossos corações e mentes.
Foi uma honra poder conviver com o Sr. durante estes anos. Obrigada!
Um abraço carinhoso e amigo,
Cecilia
Querido Mestre! Fiquei preplexa cdeom a noticia. Não sei o que devo lhe dizer, só sei que quem perde com sua saida são os acadêmicos. É uma pena, pois tens muito a contribuir com a formação de professores e professoras e com o desenvolvimento da ciencia. Não foi atoa que aqui no Norte te batizaram como "Peregrino da Ciência". Amado Mestre, eu sou testemunha da sua competencia e dedicação. Obrigada por tudo. Vou pedir aos céus que essa situação seja resolvida. Um grande e caloroso abraço...Do tammanho da Amazônia.
ResponderExcluirQuerido Professor, que essa privação seja breve! O senhor tem muito a contribuir e quero inclusive vivenciar tais momentos (aproveito para registrar o interesse; solicitar de antemão matrícula; garantir minha vaga na turma) (tenho certeza que é disputadíssima, sempre!). Desejo que as águas de março (as que Elis atribuiu o findar do verão) sejam passageiras e que tragam mais promessas de vida para o seu coração, afinal (diferentemente da letra original) não é o fim do caminho, ainda á muito a caminhar! Abraço fraterno
ResponderExcluirOlá professor Chassot,
ResponderExcluirvi em seu blog sobre o que aconteceu, e venho expressar aqui também minha indignação com o que aconteceu com o senhor e em nome de todos os alunos que o senhor conheceu aqui na UEG de Anápolis, queremos demostrar nosso apoio e carinho ao senhor nesse momento. Ficamos triste com essa injustiça e queremos que saiba que nós o admiramos muito e que o senhor é um exemplo de luta e de mestre para todos , em todas as gerações.
Agradecemos cada encontro que tivemos com o senhor e toda a sabedoria que sempre nos repassou, se pudéssemos iríamos trazer o senhor para lecionar aqui na ueg para nós . Seria uma honra com certeza.
Eu e todos os alunos do pibid química licenciatura em especial Carol, Marcos, Yasmin, Joyce e Brendo prestamos nesse momento professor nosso apoio e nosso carinho,
Nilia Lacerda
Professor Atico,
ResponderExcluirLamentavel, Eh esta a cara mais nitida do mercado. (estou como ves, sem acento e outras teclas, desculpe).,
A Lamina fria e afiada do mercado, náo sente dor. Apenas os gestores ao olharem os resultados financeiros.
Como alguem ja disse..nao importa de os orientandos nao tenham sequencia com um estilo, forma na sequencia dos trabalhos.
Nao era possivel essa determinacao sair ano passado, pois teriam que ver arrecadacao, matriculas, etc.,
Obvio..náo importa que em inicio de ano letivo, seja mais dificil, muito mais, conseguir recolocacao.
O mercado nao eh planejado, nunca foi, náo EH,nao existe em funcao da sociedade., o que se faz eh sobreviver da forma que dah numa luta corpo-a-corpo - isto eh o que ocorre entre as instituicoes., Nao se trata de preocupar-se em com as aparencias..mas de ser duro o necessario, e os que fazem este servico de frente, tem que ser os mais, digamos adequados...sem meias palavras.
Smith jah disse que nao devemos os preocupar... o mercado se ajeita por uma especie de mao invisivel...doa em quem doer.. ou, fique pela estrada os que nao puderem acompanhar, ou aos que nao for permitido.
O poder dah inevitavelmente arrogancia...o poder corrompe sempre.
O poder nao eh humanizador nem para quem o exerce, como tb nao sobre o qual eh exercido.
Ha que se compartilhar o poder, ontem, hoje e sempre.
Com estima. Aprendi a lhe admirar desde ha muito.
Saudacoes e boa luta...principalmente coletiva, pois o tal - poder - abordado a cima eh insano.
Everton
Querido Attico,
ResponderExcluirFiquei pasma... Um dos melhores professores que já tive aula e que tive o privilégio de ser orientada?? Não consigo acreditar nisso...
Certamente propostas virão...
Estou na coordenação adjunta do PPG Educação Ambiental e verei possibilidades de professor visitante ou algo nesse sentido. Como sabes, as verbas governamentais estão escassas, mas vou me empenhar no que for possível.
Uma vergonha para uma IES como o IPA.
Recebe meu afeto e carinho de sempre.
Bjs,
Paula.
Caro Professor Attico.
ResponderExcluirTive um misto de susto e indignação ao ler teu email. De antemão peço desculpas pela demora em lhe responder, uma vez que eu estava em viagem à Cuiabá ontem, e não abri o email.
Tão logo fiquei a par da situação, acessei teu blog para ver o texto que o senhor citava. É custoso acreditar que as Universidades simplesmente descartam um professor com a sua titulação simplesmente por ser uns trocados mais caro, e preferem contratar professores recém graduados, muitas vezes sem a devida especialização na área, comprometendo toda a formação de seus egressos.
Enviei um email para a Irene, comentando toda a situação, e espero a resposta dela. Entretanto, tenho em mente que não demorará para o senhor logo encontrar salas de aula. Me recuso a acreditar que isso não irá acontecer. Estou também a espera de respostas dela no momento.
Ler teu email me entristeceu muito, e tomara que logo encontraremos um revés.
Com sentimentos
Mauro
Caríssimo,
ResponderExcluirFiquei tristíssima com a notícia!
Já fui defenestrada algumas vezes, foram poucas, as repercussões foram prolongadas e dolorosas!
Espero sinceramente que a dor não persista por muito tempo e que em breve tu estejas produzindo coisas admiráveis que possam fazer os carrascos se arrependerem da burrada que fizeram te colocando para fora!
Abraço forte e fraterno
Rita
Professor Chassot,
ResponderExcluirDemorei para escrever esse e-mail, pois a notícia, que vai além de ruim, me pegou desprevenido e o choque foi deveras significativo. Apenas ao ler as palavras do Paulo Marcelo no facebook, consegui começar a digerir a ideia.
Lamento pela situação, pelos machucados que se originaram dessa mal pensada decisão. Lamento pelos seus alunos, que perderam a oportunidade que eu sempre que posso, procuro ter para aproveitar.
Tenho certeza que algo bom em breve vai aparecer. Não terminou ainda a carreira de um dos maiores professores de química que esse mundo já viu.
Presto solidariedade e desejo que as mágoas sejam brevemente superadas e que tudo se encaixe.
Um forte abraço,
Euzébio Simões
Querido Prof. Attico,
ResponderExcluirLi e reli várias vezes a notícia. Assim como o texto no blog.
Pensei sobre como eu poderia expressar o quanto lamento por essa triste experiência. Como é possível, tendo orientandos, todo um conjunto riquíssimo de experiências, CONHECIMENTO e ser chamado, assim, sem nenhum prévio aviso... Não há palavras que expressem sentimentos de pesar mediante essas formas de conduzir instituições. Esquecem que são seres humanos, esquecem de tudo e de todos, em nome do capital, do lucro...
Conversei aqui na UCS e a princípio, nesse exato momento, me informaram que não pretendem abrir concurso e/ou fazer novas contratações. Tivemos redução significativa de alunos por conta da recessão. Estão agindo com cautela, mas não descartaram a hipótese. Se eu puder e souber de possibilidade, farei novo contato. Seria uma imensa honra, tê-lo aqui mais próximo... caso aceitasses vir para a Serra.
Abraço carinhoso,
Terciane
Estimado Mestre,
ResponderExcluirSoube de sua despedida da sala de aula, e não tinha palavras para amenizar sua dor, mas quero lhe dizer que aqueles (as) que você tocou e toca o coração para o ensino, jamais deixará você sair da sala de aula, pois irá estar sempre em nossos ensinamentos quando estamos ensinando, CIÊNCIA, QUÍMICA, ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA, ou seja, EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS e garimpando SABERES PRIMEVOS para torná-los saberes escolares. A escola que trilharmos seu nome sempre cintilará. Aproveite o agora para avaliar o quão és importante para a nossa educação, e o amor imensurável que seus orientandos e orientados nutrem por você.
Um saudoso abraço,
Irlane Maia
Olá professor Attíco,
ResponderExcluirPor mais belas e sinceras que sejam as palavras ditas neste momento serão sempre insuficientes para traduzir o meu carinho, meu sentimento e minha solidariedade a VOCÊ que é muito especial para nós!
Mas, temos a certeza que a educação perde um grande mestre.
Um grande e afetuoso abraço,
Lucia Hendges
Amigo e mestre Chassot....
ResponderExcluirmarço talvez não foi para o senhor o melhor mês... mas com certeza o senhor fará dos outros meses do ano, meses felizes e alegres assim como o senhor é. Com esse teu sorriso farás esses meses inesquecíveis... assim como o senhor é inesquecível...não só marcou e mudou a minha forma de olhar o mundo (com outros óculos) mas marcou com certeza a vida de mais de um milhão de estudantes, professores Brasil afora....Tramandaí é aqui do lado... então venha sentar comigo, olhar o mar e bater um papo tri legal...grande abraço ao meu querido e fraterno Chassot.
Roniere