ANO 15 |
Agenda de Lives em página |
EDIÇÃO 3715 |
Chegou uma sempre esperada sexta-feira. Ou para usar um
neologismo: Sextou! E em meio a uma agenda para dar conta de produção de textos
e responder a avidez dos orientandos há que publicar, nas sextas-feiras, a
blogada de cada semana. Uma nota lateral acerca de um substantivo passível de interpretação
equivocada: avidez não significa apenas voracidade (Sofreguidão do comer; apetite devorador)
mas também: desejo ardente. Com esta nota salvei a
barra com meus orientandos.
Há algumas edições que não comento minhas aulas e minhas lives. Aquelas na UFPA que compartilho com a Sílvia e in memoriam com o Licurgo ou as no IFES com a Manuella e Márcia, esta semana tiveram recesso por feriado nacional. Quanto as lives, a de ontem à noite, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia foi memorável. A tese desenvolvida, então: a Alfabetização Científica — ser capaz de ler o mundo por meio da linguagem que a Ciência o descreve— é uma questão moral. A Alfabetização Científica é uma assemblage de diferentes alfabetizações: alfabetização geológica, alfabetização matemática, alfabetização geográfica, alfabetização musical, alfabetização astronômica, ou ainda, alfabetização em idioma(s) estrangeiro(s) etc. todas estas pré-requisitada por uma alfabetização digital.
Mas cesse tudo que musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta (Camões! obrigado) hoje é o dia do livro. Há que cantar loas para este artefato cultural tão querido e tão curtido. Talvez, o companheiro mais solicito nestes cruentos dias pandêmicos.
É claro que a data não se correlaciona com o mítico São Jorge
também cultuado neste 23 de abril. A data é uma reverência a duas muito
significativa efemérides ocorridas em 23
de abril de 1616 na qual se diz ter nascido em Stratford-upon-Avon, William Shakespeare e ter falecido Miguel de Cervantes
Saavedra em Madri, Espanha. Uma e outra das celebrações são preciosas
para homenagear o livro.
Pensei muito que livro escolher para celebrar a data. Um dos
livros preciosos que a pandemia me agraciou (que leio e releio e o faço com sofreguidão)
é Palomar de Ítalo Calvino. É cereja
do bolo de minhas leituras. Resolvi, entretando, privilegiar a prata da casa.
Por fazer conexões com o tema que foi central na live de ontem,
nesta dia do livro dou destaque a "Iniciação
Científica em Ciências da Natureza na Educação Básica: abordagens, teorias e
práticas".
Nesta terça feira recebi
este release: Convidamos todos os professores, pesquisadores, estudantes e demais
interessados a desfrutarem da obra organizada pelos professores-pesquisadores
Keiciane Canabarro Drehmer-Marques (UFSM), José Francisco Zavaglia Marques
(UFRGS) e Sebastião Rodrigues-Moura (IFPA). A obra foi prefaciada por Attico
Chassot “Alfabetização Científica: uma
questão moral” e contém a colaboração de diversos professores,
pesquisadores e estudantes brasileiros. Explore as experiências das atividades
de Iniciação Científica referido para o ensino de Ciências da Natureza na
Educação Básica expressas no livro.
Acrescento, ainda, a esta informação que sou coautor, com Uiara
Mendes Ferraz de Pinho e Rafael Cordeiro Rodrigues, de Sobre fazer a
iniciação científica: narrativas docentes e multidisciplinaridade no contexto
amazônico um dos
21 capítulos.
ISBN
978-65-88362-77-8 DOI: 10.46550/978-65-88362-77-8
Editora
Ilustração (2021) | 427p. Acesse e baixe gratuitamente: https://www.editorailustracao.com.br/livro/iniciacao-cientifica-em-ciencias-da-natureza-na-educacao-basica
E uma vez mãos loas ao livro no seu dia. Convite para nos lermos,
em um novo sextar para encerrar abril.
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