ANO 15 |
Agenda de Lives em página |
EDIÇÃO 3688 |
Há uma
semana celebrava a 50ª live na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
(UNILAB) em Redenção CE. Foram momentos de estar com os países
de quatro continentes: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal,
São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, na busca de uma troca de conhecimentos.
Nesta semana me dediquei (ex)(in)tensamente
à elaboração de Relatório acerca do 2º
ano de bolsista CAPES PVNS-Amazônia. Produzi um texto de 25 páginas
com 10 segmentos, dos quais um: Laboratório
indisciplinar, serve de gérmen de cristalização
para elaboração da primeira blogada da primavera 2020 que chegou prenhe de
esperança.
Uma vez mais há que referir que pandemia é bipolar. Ela gera ônus. Estes
de maneira usual dramáticos. Mesmo que ela fosse causa de apenas uma morte não
compensaria os bônus que nos enseja. Quando relatei as transmutações ocorridas
no Peregrino da Ciência (no 3º segmento do Relatório) pode se dizer que tivemos
da pandemia acenos para novos fazeres na Educação nas Ciências.
Talvez, dentre os mais significativos
bônus da pandemia, tenha sido acelerar, tal melhor: antecipar situações que
ainda levaríamos alguns anos para experimenta-los. O trabalho em casa, em algumas atividades laborais, é uma muito
significativa ilustração. Há os que experimentaram isso na marra (relevem usar
uma expressão tão informal! — isso parece ser algo dos novos tempos, que parece
difícil para mim...) e a contragosto. Agora estão dispostos a continuar, mesmo
quando se voltar ao tão profetizado novo normal.
Ilustro com uma ação nada exótica, que nunca fiz antes (e, também nunca
pensei em fazer). Tenho um grupo que participam comigo seis meus orientandos: 4
mestrandos do PPGECM da Unifesspa, uma doutoranda da Reamec, um pós-doutorando
doutor em Letras. Somos sete estudioso de quatro estados (Acre, Pará, Goiás e
Rio Grande do Sul, que são pontos de quadrilátero quase do tamanho da metade do
Brasil). Nos reunimos aos sábados para fainas (e, também já para matar saudades)
tão indisciplinares como lermos Antígona, na ratificação de algo muito lembrado
aos orientandos: para produzir uma tese ou uma dissertação palatável, ler
ficção é preciso ou nos encontramos para aprender que anagnusko é palavra usada em grego para nosso o
conhecido verbo LER e vermos pela justaposição dos elementos o conceito grego
de ler pode ser definido como “conhecer o todo pelo seu cerne, verificando-o
parte por parte. Então, lermos um artigo acerca da proposta de construir
modelos de átomos e ficarmos imersos em situações epistemológicas. Um de meus
textos mais preferidos por mim — Diálogos
de aprendentes — foi assuntado em um dos encontros e produziu sumarentas
discussões.
Vale dizer que nenhuma das ações destas sabatinas se destinam atividades
que concorram para avaliações formais, até porque problemas com conexões são ocorrências
muito comum. Consolamo-nos com situações como aquela muito recente, quando
Sociedade dos Observatórios Astronômicos, neste dia do equinócio de primavera
teve problemas de conexões quando tinha cerca de 40 mil conectados. Claro que
poderíamos fazer este laboratório indisciplinar sem pandemia. Mas não fizemos.
Agora, aprendemos. Vale continuar a fazer.
Depois de conhecermos algo do nosso Laboratório indisciplinar, renovo o convite da Profa. Dra. Dinorá Fraga, coordenadora do Grupo Ciência e Espiritualidade, inserto no Núcleo de Multi-atividades da Adufrgs para um (re)encontro com o mestre budista Lama Padma Samten, que foi professor do Instituto de Física da UFRGS de 1969 a 1994.
O Professor Alfredo Aveline, em 1996, foi ordenado lama — título que significa líder, sacerdote e professor. Não parece difícil prever o quanto a live dia 29, terça-feira, ensejará a compreensão da espiritualidade e da cultura de paz, como caminho para que se desenvolvam cada vez melhores relações no ambiente onde vivemos
https://quimicadosplanetasaouniverso.blogspot.com/, se o senhor, mestre Chassot, puder,se não for nenhum incômodo, acompanhar meu blog, desde já agradeço, um abraço :)
ResponderExcluirCiência, Espiritualidade...sempre um misto para ilustrar/iluminar os caminhos e suas possibilidades!!!
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