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Esta postagem entra em circulação nesta
sexta-feira, 08/11, quando ainda vivo no esteirar da última quarta-feira. Então
evoquei outro 6 de novembro: 06/11/1939. Esta é minha DN. Talvez, a informação que
me é mais solicitada, quando preencho qualquer documento. Mas este ‘seis de
novembro’ este ano tintou-se -- melhor seria dizer tinta-se, pois nesta
sexta-feira começa a ocorrer uma muito significativa comemoração, que já se
espraia há pelo menos por uma semana quando, no sábado passado de Passo Fundo vieram
a Clóvia, o Fábio e a Alice com presentes, jantar que incluía uma torta com
velinhas acende-apaga. Desde o começo desta tarde, a Danila e eu recebemos no
Vale dos Vinhedos minhas duas filhas, meus dois filhos, dois genros, duas
noras, quatro netas e quatro netos.
Não resisto fugar quatro linhas do texto
para referir que o verbo espraiar, que há muito aprendi com o companheiro
Olívio Dutra (bons tempos àqueles que tínhamos um Governador formado em Letras),
antes tão poético ficou um tanto besuntado e mal cheiroso desde o que ocorre
nas praias nordestinas.
Adicionar legenda |
Mas este 6 de novembro de 1939 é muito
especial. Acabo de aprender que 6 de
novembro é o Dia do Sorriso. Ele não é singular, pois tem duas dimensões
díspares: uma a nível micro e outra a nível macro.
Nasci em 06/11/1939, em Estação Jacuí.
Era o primogênito dentre sete filhos. Deduzo que era muito esperado. Meu pai no
mesmo dia foi à Restinga Seca, então distrito de Cachoeira do Sul, certamente
conseguindo uma carona em trem, pois era marceneiro da Viação Férrea e fez o registro
5555 no Cartório Magoga. Era o dia que me inaugurava na vida cidadã. Assim, na última
quarta-feira eu completei a minha 80ª volta ao redor do Sol. E no menosprezar
os números primos, há que se celebrar os números redondos.
O motivo destas estendidas comemorações
é celebrar a vida que me tem sido tão generosa e tão plena de saberes e de
sabores. É muito bom poder viver cercado de muitas pessoas que me amam e que eu
amo muito. Isto é motivo suficiente para acarinhar e ser acarinhado.
Também pelos múltiplos acarinhares me sirvo
deste texto para agradecer as inúmeras manifestações de júbilo por eu me tornar
oitentinha. Eram amigos próximos que tinham adesão de dezenas de pessoas que são
meus leitores, alun
os, orientados, ex-alunos... que agradeciam
desejavam a continuidade de meus fazeres. Mensagens nas redes sociais,
telefonemas, mimos... são tantos que peço considerem a minha gratidão. Reconheço
que com tantos prognósticos promissores ofertados é muito bom fazer 80 anos.
Este mesmo 06/11/1939 que aqui e agora
enseja celebrações tem outra marca dolorosa, não de alegria, mas de luto. Não apenas
enlutamento por quase duas centenas de professores universitários que foram
exterminados e que se narra a seguir. Mas, e especialmente nestes tempos
tumultuosos nos deve servir de alerta situações de governos nazifascistas em
diferentes geografias. Eis um exemplo do que acontecia há 80 anos e que alguns
ensaiam repetir.
A nível macro, desde janeiro de 2015,
quando estive na Polônia, pela primeira vez, o dia do meu nascimento se tintou
de luto e dor. Quando visitei uma das mais antigas universidades da Europa, ao
lado das muitas exposições era me recordado um fato que conhecera dias antes no
Museu Oskar Schindler: no dia 6 de novembro de 1939, os nazistas, que desde 01
de setembro de 1939 ocupavam a Polônia, convocaram os professores e cientistas
mais eminentes da país para uma aula inaugural na Universidade Jagiellonian. Em
sua totalidade, os 184 que atenderam a convocação, foram presos e deportados
pelos nazistas para campo de concentração onde foram mortos. O meu 6 de novembro de 1939 ficou muito diferente.
Chassot, caríssimo! Permita-me destoar em comentário sobre esta postagem e, ao mesmo tempo, expressar o meu sentir compartilhando por teu blog: estamos festejando LULA LIVRE!!! Enfim, o Supremo fez o que a Constituição Federal determina que se faça. A discussão de condenação em 2ª Instância, assunto já contemplado na CF-1988, é incabível, já que o Trânsito em Julgado é cláusula pétrea. Então, nada mais fez o STF do que cumprir a Constituição, da qual, deve ele, ser o guardião e cumpridor fiel. Lula está LIVRE, meu amigo, e com colossal orgulho, misturado às lágrimas, escrevo estas linhas para ti e para os blogadores deste democrático espaço. Se, por fim, tal manifestação não deve acontecer nesta página, perdoe-me. És tu a primeira pessoa com quem compartilho, depois de Adriana, minha esposa, que comigo também compartilha lágrimas. Na solidariedade de sonhos e de amor ao Brasil, nosso abraço de LULA LIVRE!
ResponderExcluirLula Libre!!! Es un comienzo de una "Nuestra América" Libre. Saludamos desde Uruguay con "saudade" de un futuro mejor para Chile, Brasil, Argentina, Uruguay....
ResponderExcluirProf. Enzo Fagúndez
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