ANO
13 |
Livraria
virtual
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3364
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A primeira edição agustina
(também primeira edição do ano 13) traz no seu prelúdio um justificado pedido
aos meus leitores: relevem a edição tardia,
pois esta não circulou no entardecer da final da sexta-feira ou no início do
Shabath como se ensaia há um tempo.
A semana que se
encerra teve uma nada confortável maratona de viagens aéreas (redigido no aeroporto de Teresina em 04/08/2018):
31JUL Porto Alegre/Brasília/Cuiabá
02AGO Cuiabá/Congonhas/Porto
Alegre/Brasília/Teresina
04AGO Teresina/Fortaleza/Guarulhos/Porto
Alegre
A terceira série, por eu ter perdido o voo do
primeiro trecho se transformou em Teresina/Guarulhos/Porto Alegre, sendo
que trecho GRU/P0A será mesmo da primeira, alternativa.
Eis algo dois muitos significativos eventos que que
exigiram a descrita maratona de voos.
#1ª No dia 1º de agosto, Eduardo Ribeiro Mueller, na
UFMT, em Cuiabá, defendeu no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências
e Matemática da Rede Amazônica em Educação em Ciências e Matemática/REAMEC, na Área
de Concentração: Fundamentos e Metodologias para a Educação em Ciências e
Matemática a tese A EDUCAÇÃO DO CAMPO NO CENÁRIO DA BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR: DESENCONTROS E CONTRADIÇÕES.
Foram examinadores da tese que eu orientei os
professores doutores Leonir Amantino Boff / Universidade do Estado de Mato
Grosso/UNEMAT e Geison Jader Mello / Instituto Federal de Mato Grosso/IFMT,
como avaliadores externos; como avaliadores internos: Evandro Ghedin /
Universidade Federal do Amazonas/UFAM e Andreia Dalcin / Universidade Sul/UFRGS.
Houve ainda leitura do parecer enviado pela Profa. Dra. Conceição Paludo / UFRGS
O Eduardo em sua pesquisa analisou (previamente) o
contexto de implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação do
Campo (EdoC), admitindo hipoteticamente ser esta uma convivência conflituosa.
Desta hipótese, se elegeu o problema: Que
influências os saberes compartilhados/estudados na Educação do Campo – aqueles
que representam a cultura escolar desta especificidade educacional – podem
sofrer com a implantação da Base Nacional Comum Curricular? O objetivo da
pesquisa foi identificar as contradições presentes na intenção política de
implantação da BNCC e analisar o contexto de desencontro das concepções entre
ambas: BNCC e EdoC.
Por se tratar de uma pesquisa qualitativa baseada
na Teoria Crítica, está fundamentada pelo método dialético. A concepção de EdoC
adotada tem base no movimento dialético de interpretação dos processos de
formação da consciência humana, naturalmente históricos, e na compreensão da
luta de classes. Os resultados mostraram que o perfil curricular da EdoC de
Mato Grosso possui condicionantes de classe voltados ao modelo de Educação
Institucionalizada, que o aproxima mais da proposta da BNCC à própria essência
da EdoC, e que as contradições evidenciadas nos discursos atestam
posicionamentos de dominação, de consenso institucional, de ideologia dominante
e de posicionamento político de classe.
A banca reconheceu a pesquisa uma tese doutoral e
destacou, entre outros destaque o se fazer uma história do presente, pela
contemporaneidade dos estudos apresentados, como por exemplo, analisar
criticamente textos da BNCC emitidos em junho de 2018.
Faço público meu reconhecimento a qualidade e significado acadêmico do trabalho do Eduardo e destaco o quanto para mim foi significativo ter sido seu orientador.
Faço público meu reconhecimento a qualidade e significado acadêmico do trabalho do Eduardo e destaco o quanto para mim foi significativo ter sido seu orientador.
#2ª O segundo momento muito significativo desta semana
foi ter estado no último dos três dias na 14ª SEMANA DE MATEMÁTICA E FÍSICA –
SEMAFIS. Semana de Matemática e Física.
A Profª. Marlúcia da Silva Bezerra Lacerda, do IFPI, escreveu
para este blogue que "A SEMAFIS é um evento de caráter científico e social
promovido pelo IFPI, Campus Teresina Central, foi iniciada pelos Centros
Acadêmicos de Matemática e Física, buscando fortalecer um espaço de discussão
sobre a Formação Docente, Educação Matemática, Física, Ensino de Ciências e
outros, assim como, socializar a produção científica como forma de integrar a
comunidade acadêmica.
Em 2018, o evento teve a sua 14ª edição realizada
de 01 a 03 de agosto, com o tema central “Alfabetização Científica: Desafios
para o Ensino de Ciências e Matemática na Educação Básica”. O público-alvo foi
cerca de 350 participantes entre Professores e Técnicos da Educação Básica,
Professores e Técnicos do Ensino Superior, Estudantes da Educação Básica,
Graduação e Pós-Graduação e comunidade em geral. Buscou-se no 14º SEMAFIS
promover diálogos, trocar experiências, ampliar e aperfeiçoar o conhecimento
para formação inicial e continuada do público acadêmico.
Além de debater a alfabetização científica, enquanto uma ciência como mais uma linguagem de inclusão social, na perspectiva de possibilitar a ampliação e compreensão do mundo natural de uma forma mais consciente.” Ao final desta edição há mais informações da edição de 2018 da SEMAFIS.
Além de debater a alfabetização científica, enquanto uma ciência como mais uma linguagem de inclusão social, na perspectiva de possibilitar a ampliação e compreensão do mundo natural de uma forma mais consciente.” Ao final desta edição há mais informações da edição de 2018 da SEMAFIS.
Tive o privilégio na tarde desta sexta-feira de fazer
a fala de encerramento para um auditório com capacidade de 250 pessoas sentadas,
e com dezenas de pessoas assentadas no chão. Falei, com excelente receptividade
dos participantes. Não deixei de bradar, como venho fazendo em todas minhas falas públicas: "Fora Temer!' e "Lula, Livre!" e ate adesão unânime do auditório a minha manifestação protestei também contra os cortes de verbas anunciados pela Capes.
Autografei dezenas de meus livros, tirei centenas
de fotos e fui presenteado com cestas de produtos típicos com destaque para
cajuína.
Na noite de sexta-feira vivi excelentes momentos de
confraternização com os colegas Marlúcia, Vilani, Francimar e Etevaldo. Também
com eles almocei no sábado no Encontro das águas dos Rios Poti e Parnaíba. Conheci tambem um impressionante conjunto estatuário a cerca da muito original lenda do Cabeça de Cuia, que pretendo em outro momento narrar aqui. Antes com a Marlúcia fiz um périplo turístico em mercado de artesanato e a
Laboratório no IFPI que trabalha com borboletas.
No desconfortável episódio de perda do voo na tarde
de sábado, no encontro de uma solução até vantajosa tive o generoso
envolvimento e a torcida generosa das colegas Marlúcia e Vilani.
Adito meu publico reconhecimento aos colegas do IFPI pela tratamento carinhoso recebido nas horas que vivi em Teresina.
Adito meu publico reconhecimento aos colegas do IFPI pela tratamento carinhoso recebido nas horas que vivi em Teresina.
Mais uma vez, para complementar informações
anteriores a Professora Marlúcia escreve:
Foram muitas as atividades desenvolvidas durante o
evento:
• 34
Apresentações de banners
• 10
Minicursos
• 03
Oficinas
• 04
Palestras
• 01
Mesa redonda
• 01
Espaço interativo com exposição de vários trabalhos envolvendo modelos
didáticos criados pelos licenciandos do IFPI
• 28
Comunicações orais
As palestras foram:
1. O
ensino de ciências na licenciatura: Por que uma reflexão sobre o discurso de
“letramento científico”? PALESTRANTE: Prof. Me. Lourenilson Leal de Sousa
(IFPI/Campus Picos)
2. Investigação
na Educação Básica: a matemática experimental. PALESTRANTE: Prof. Dr. Roberto Arruda Lima Soares –
IFPI/Campus Teresina Central
3. História
e Filosofia da Ciência no Ensino de Ciências. PALESTRANTE: Prof. Dr. Boniek Venceslau da Cruz Silva –
UFPI
4. Alfabetização
Científica: desafios para o ensino de matemática e ciências na educação
básica. PALESTRANTE: Prof. Dr. Attico
Chassot – REAMEC
A mesa redonda teve como tema “A inserção da
tecnologia na melhoria do ensino de Ciências Naturais e Matemática”. O Mediador
foi o Prof. Dr. Antônio Sales Oliveira Coelho – UFPI. Sendo os Palestrantes:
Profa. Ma. Adriana Rocha Silva- IFPI/Campus Teresina Central; Profa. Ma. Edenise Alves Pereira – IFPI/Campus Floriano;
Prof. Dr. Francisco Marcelino Almeida de Araújo - IFPI/Campus Teresina Central.
Áttico, amigo querido! Lendo tua postagem, senti-me descansando só em vê-lo na considerável correria por entre voos, bancas e falas. Que beleza de plateia para ouvi-lo e contigo compartilhar o brado, agora duplo: "Fora" aos tempos "temer-ossos" e vivas ao LULA LIVRE! Permita-me compartilhar contigo e com todos os que por aqui se apresentam: a participação na 25ª Bienal foi maravilhosa! E o motivo, tu bem o sabes, são os leitores, que entre sorrisos e abraços, fotos e livros, disseram acreditar nas Letras para as crianças. Então, da infância à Universidade, sejam nossas falas e vidas expressão de esperança e força. Ora, para expulsar os golpistas e ora, para demonstrar que nossa sedenta população brasileira precisa e merece crer e ter esperança. Com o coração irmanado nesta crença, com parabéns pelas viagens e pelas Ciências que se desnudam de inexplicáveis e excludentes situações, meu ABRAÇO!
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