ANO
12 |
LIVRARIA VIRTUAL em
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3319
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Não fosse a
modalidade de blogares semanais, cada dia desta semana,
na qual terei seis palestras, em cinco cidades de dois estados, mereceria uma
edição. Cerceado pela limitação auto imposta de apenas uma edição por semana, trarei
a cada dia um excerto de meu diário em suporte papel, para tecer a primeira
blogada deste outubro.
DOM 01/10 Um
domingo prenhe de evocações do ontem [encontro mensal de filhos e netos] para uma
transmutação em tempestade anunciada. O local festivo do sábado, se fez tétrico
com cadeiras dançantes embaladas por ventos de mais de 100 km/h ao som de
trovões e iluminadas por raios e relâmpagos.
SEG 02/10 Numa
segunda, em tarde tintada de inverno tardio, fui à Caxias do Sul para ensaiar
com alunos do curso de Ciências Biológicas da UCS “como formar jardineiros para cuidar do
Planeta”.
TER 03/10 Na
terça voltei à região de minha ancestralidade materna. Embalando saudades, passei
por Bom Princípio para ir ao IFRS, campus da Feliz, para pensar com cerca de
uma centena de alunos e professores, “acerca da utilidade dos ‘saberes
inúteis’”
QUA 04/10 À
madrugada da quarta fui ao aeroporto para dois voos (Porto Alegre / Brasília /
Cuiabá) bem aproveitados com a leitura do ‘Homo deus’. Recém chegado, com o
Prof. Geison, percorremos os 520km perigosos e congestionados por bi-trens que
nos separavam de Sinop. Logo era hora de estar no campus da UFMT, para em
auditório com participantes assistindo na rua por faltar de lugar no auditório
discutindo “Das
disciplinas à indisciplina”.
QUI 05/10 Na
quinta-feira fui ao campus Sinop do IFMT falar para cerca de 200 alunos do
ensino médio com seus professores sobre “como assestar óculos para olhar o mundo
natural”. A tarde com a artista sacra Mari
Bueno, Patrícia e eu discutimos acerca das relações do sagrado e do profano. As
discussões contemplaram visitas à igreja paroquial de Santo Antônio e à catedral,
para buscar, mais uma vez, explicações aos magníficos painéis dos quatro
elementos. Quando a noite começava iniciamos o longo retorno de Sinop à Cuiabá.
SEX 06/10 Na
sexta-feira mais uma vez na estrada agora passando pela Chapada ir a Campo
Verde e então ir ao campus de Jaciara do IFMT. À noite em atividade para
diferentes segmentos da cidade, no auditório da Prefeitura lotado expliquei
como “A
Ciência é masculina? É, sim senhora!” muito
contextualizado nos anúncios de cinco prêmios Nobel a 10 homens e a uma
organização.
SAB 07/10 O
sábado teve estrada duas vezes: pela manhã para ir de Jaciara a São Vicente da
Serra, onde se diz estar o maior campus do Brasil com cerca de 5.750 hectares,
no qual fiz tentativas de responder “O que é Ciência, afinal?” para
mais de 300 pessoas. Em um momento não foi fácil vencer a chuvarada se
esparramando no telhado de zinco.
Na foto uma cena do auditório clicado pela Professora Kayena. Após o almoço com estudantes num bandeijão, retornei à Cuiabá, marcado pelo desastre fatal que vitimou três pessoas das quais um casal de professores do IFMT, ex-alunos do campus de São Vicente, em local onde passara na quarta e quinta feiras. Nesta semana 3,2 mil quilômetros percorridos em estradas perigosíssimas, fiz propósitos.
Na foto uma cena do auditório clicado pela Professora Kayena. Após o almoço com estudantes num bandeijão, retornei à Cuiabá, marcado pelo desastre fatal que vitimou três pessoas das quais um casal de professores do IFMT, ex-alunos do campus de São Vicente, em local onde passara na quarta e quinta feiras. Nesta semana 3,2 mil quilômetros percorridos em estradas perigosíssimas, fiz propósitos.
Resolvi
fazer o jogo do contente. Não consegui voo de retorno para este sábado. Só na
manhã de domingo. Também, por haver um mega-concurso em Cuiabá, não consegui
hotel em Cuiabá. Assim, acolhido, mais uma vez pelo colega Geison, descanso
hoje por aqui para chegar amanhã, meia tarde em Porto Alegre. Estou muito feliz com esta semana. Realmente foi frutuosa.
PÓS
DATA: Conceição Cabral, da UFPA, partilhou a divulgação de evento dizendo: Fé nas ações das crianças, pois acreditar
nos adultos está cada dia mais difícil.
Será que ainda nos resta esperança? Mas, é claro que sim! Vejamos este belo auditório com Chassot a falar. Mas, são só ideias, alguém questionaria duvidando. Não, não e não. São ideias para as vidas e são vidas recheadas de ideias fazendo-se vividas. A fala verdadeira e sincera não parte do vazio. É verdade que pode esparramar-se em emoções, mas seu nascedouro é alguma vida sentida e compartilhada. Quem dera, os falantes humanos compartilhassem mais e mais falas tornadas vidas saudáveis sem muros e arames! Amigo mui querido, Chassot! Cá estou em Sorocaba, agora, no domingo pela manhã, banhada em águas. Li tua blogada e viajei contigo. Também me senti naquele auditório. Talvez a compreensão quântica explique o que a nossa singela dimensão não consegue. Importa é que nos encontramos em auditórios, fotos, falas e vidas, também nos céus! De algum modo nos unimos na crença que os "Temerossos" tempos serão vencidos. Então, vamos juntos gritar para que as crianças nos socorram: venha, venham, venham crianças e nos ensinem, nos ajudem. Amanhã, segunda-feira, estarei na Escola Estadual "Dr. Fortunato de Camargo", de Angatuba/SP, minha terra amada. Lá, entregarei um exemplar para cada uma delas da publicação que escrevi: "Quase muertos en la biblioteca", em homenagem às crianças lutadeiras da América Latina. Amanhã repetirei: amigo Chassot, nossas esperanças são reais, porque as crianças existem, verdadeiramente estão na Terra. Meu abraço!
ResponderExcluirMeu caro Élcio Mário,
Excluir— o fértil semeador de livros —
ontem, graças à ubiquidade, quando a tecnologia nos transforma em ‘homo deus’, estive pela manhã na tua amada Angatuba e na Escola Estadual "Dr. Fortunato de Camargo" vi a alegria daquelas crianças com o presente recebido.
Ganhar um livro do autor é o máximo. É um quase êxtase para quem dá e para quem recebe.
Minha gratidão por semeares livros,
Chassot... saudades já! Tenha certeza de que os km percorridos em MT valeram muiiiito a pena!
ResponderExcluirEspero que o vôo de retorno ao RS tenha ido bem!
Abraço
Muito querida Patrícia,
Excluirobrigado por estares tão generosamente comigo nesta semana tão prazerosa. É muito bom viver estas aprendizagens.
O voo de retorno foi complicado; tive que trocar de companhia. Cheguei muito mais tarde que o previsto. Mas cheguei muito contente com a ‘nossa semana’
Ouvindo alguém falar acerca de coerência, exemplo e prática não deixei de lembrar destas pessoas que não medem esforços para disseminar alfabetização científica. As sementes estão sendo lançadas, o cultivo precisa ser na mesma medida. Um mundo melhor é possível, enquanto houver comprometimento!!!
ResponderExcluirMuito querido Vanderlei,
Excluirobrigado por seres parceiros nos nossos fazer semeaduras,
com espraiada admiração.