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ANO
11 |
EDIÇÃO
3207
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Nesta quinta-feira vou pela
terceira vez a UFPR-Litoral em Matinhos, no Paraná, para atividades instigado
pelo mote: A EDUCAÇÃO é a nossa praia.
A UFPR Litoral, Setor da
Universidade Federal do Paraná, promove a educação superior no litoral do
Paraná visando o desenvolvimento humano e local. Instalada em Caiobá, no
município de Matinhos, suas ações chegam aos sete municípios litorâneos e se
estendem ao Vale do Ribeira, regiões que historicamente foram desacreditadas e
ainda apresentam grande fragilidade social e econômica. O projeto UFPR Litoral
se tornou viável pela parceria entre a Universidade Federal do Paraná, os
Governos Federal e Estadual, com o apoio das prefeituras locais.
Vou participar da II
Semana Acadêmica de Licenciatura em Ciências e da I Semana Acadêmica de
Licenciatura em Educação do Campo com Ênfase em Ciências da Natureza
que está ocorrendo no período de 12 a 16 de setembro. Na noite desta quinta-feira
faço uma de minhas palestras mais polêmicas e também das mais solicitadas: A Ciência é masculina? É, sim senhora! Já
a proferi em praticamente todos estados do Brasil e em outros seis países. O
livro homônimo — que subsidia minha fala — lançado em 2003 e no ano passado
começou a circular a 7ª edição atualizada.
Partindo do princípio de que não
somos sociedades machistas por acaso, são analisadas três vertentes que nos
constituíram como humanos no mundo ocidental: a grega (os mitos e a filosofia),
a judaica (cosmogonia e a torá) e a cristã (Apóstolo Paulo e outros doutores da
Igreja Cristã). Discute-se as (des)contribuições destas três raízes que nos
fizeram assim. A Ciência não é uma exceção e também a filosofia, a arte, a
religião e o esporte evidenciam marcas machistas.
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