ANO
7
|
PORTO ALEGRE /
SÃO LUIS GONZAGA
|
EDIÇÃO
2471
|
Quando esta
edição entrar em circulação já devo ter percorrido 1,5 hora das 6,5 horas do
percurso de 530 km, Porto Alegre - São Luiz Gonzaga. Esta semana cumpro
um tríduo missioneiro (Atenção
revisão: não é missionário! é uma
jornada na região dos Sete Povos das Missões). Hoje faço três palestras em São
Luiz Gonzaga; amanhã, duas falas em Cerro Largo e na sexta-feira tenho um dia
de atividades em Frederico Westphalen, na URI onde trabalho bimensalmente.
Minha estada
hoje em uma das cidades originada do aldeamento jesuítico iniciado no Século 17
e conhecido como ‘dos Sete Povos das Missões, é ação do Prof. Roniere Fenner,
que foi meu aluno de Mestrado.
Duas palestras
foram organizadas pela Professora Guiomar Terra dos Santos, Coordenadora Pedagógica
da 32ª CRE. Esta Coordenadoria Regional de Educação tem sob sua jurisdição 11
munícipios. Pela manhã a palestra “O que
é Ciência, afinal?” é destinada a professores do Ensino Fundamental. Os
professores do Ensino Médio, na parte da tarde participam da palestra “Das disciplinas à indisciplina!”.
À noite profiro a aula magna
do Polo de São Luiz Gonzaga da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul http://www.uergs.edu.br/index.php?action=noticias&cod=2028
Minha presença na UERGS tem a coordenação da Professora Arisa Prado da Luz, que
foi minha aluna no seu doutorado.
É com esta
agenda que chego hoje a primeira vez a São Luiz Gonzaga. Aceitando o pressuposto
que meus leitores viagem comigo, com a participação da Wikipédia eis algo de
história missioneira:
São Luís das
Missões, mais tarde chamada de São Luiz Gonzaga, foi fundada em 1687 pelo padre
Miguel Fernandes, em região localizada a noroeste do atual Estado do Rio Grande
do Sul, no chamado território das Missões, estas criadas em decorrência da ação
dos jesuítas destinada à catequese dos índios guaranis, habitantes daquela
área.
As missões
jesuíticas se desenvolveram por largo território que atingia Argentina e
Paraguai, além do Brasil, criando uma florescente civilização de construtores,
escultores, entalhadores, pintores, músicos e outros artesãos, os quais
deixaram marcas que hoje perduram nas ruínas da denominada República Guarani.
Das trinta reduções jesuíticas existentes, sete se fixaram à margem esquerda do
Rio Uruguai depois de 1687, dando origem aos Sete Povos das Missões, em cujos
territórios hoje se situam os atuais municípios de São Luiz Gonzaga, São Borja,
São João Batista, São Nicolau, São Miguel das Missões e Santo Ângelo.
Sobreviveram até 1756, quando guaranis e jesuítas foram expulsos por tropas
portuguesas e espanholas por força da nova divisão do território entre as duas
nações estabelecida pelo Tratado de Madri de 1750.
Com a expulsão
e morte da população indígena local pelos invasores, apesar da heroica
resistência liderada pelo chefe guarani Sepé Tiaraju, a região passou por uma
fase de abandono e estagnação até o século 19, quando iniciou o desenvolvimento
da atividade agrícola e pecuária, alcançando um momento de progresso que
culminou com a emancipação política em 1880.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirEstavam os guaranis numa boa
Por ali tranquilos andando a toa
Chegaram os jesuítas
Numa ação gratuita
Os reduziram em nome da Coroa.
Mestre Chassot: Ensinar é a mais nobre das missões.Sucesso aí em São Luiz Gonzaga que o "Patrono da Juventude" te proteja. Um forte abraço Ley
ResponderExcluir