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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

19.— DAS GRATIFICAÇÕES INTELECTUAIS


ANO
 8
A N Á P O L I S — GO
EDIÇÃO
 2540


Este blogue amealha mais um local de postagem: Anápolis — a cidade de Ana, numa evocação à antiga Vila Sant’Ana das Antas. Aprendi acerca da devoção à Santa Ana, na recontada história de como foi definido o local da cidade.
Para mim esta vibrante cidade, que aprendo que é conhecida como a Manchester Goiânia, no meu imaginário estava associada a sua Base Aérea, seus Mirages e sua esquadrilha da fumaça. Nesta minha estada aqui, que será entorno de 24 horas, vi/vejo/verei muito mais.

Mas, mais que os aprendizados da cidade, o quase acaso fez-me um presente maior. O trecho Goiânia/Anápolis fez pequeno para que fruísse mais do excepcional privilegio de aprender com André Lucio Fransceschini Sarria — o Tite — um químico de produtos naturais, especialista em ‘comunicação entre plantas’ algo que para mim era desconhecido. Só esse encontro valeu esta estada aqui, que teve ontem concorrida palestra para cerca de 200 pessoas e esta manhã um minicurso para 60 pessoas (limite definido pelo tamanho da sala).
Uma viagem relâmpago como esta, que comporta palestra e minicurso, muito frequentemente é questionada por seu custo benefício. No meu entorno recebo continuados desestímulos a minhas tão frequentes viagens. São especialmente pessoas muito queridas, preocupadas com possível desgaste físico, que recomendam a não aceitação de tantos convites, especialmente daqueles que envolvem longos deslocamentos. Nem respondo àqueles que julgam que faço isso por dinheiro. Não poucas vezes paga-se para trabalhar, pois nem sempre todas as despesas são ressarcidas.
Há muita recompensa: na semana que passou, depois de uma das quatro palestras semana recebi este comentário no blogue: Bom dia professor Ático,
 na quinta-feira pude experimentar o vigor e o encantamento que um mestre, do alto da sua sabedoria e simplicidade é capaz de produzir em seus seguidores. A partir desse dia podes ter certeza que encontraste mais uma em sua trajetória. Obrigada por compartilhar conosco ideias tão intensas e instigadoras do nosso pensamento e do nosso fazer na escola, muitas vezes tão desacreditada. Seus escritos certamente me inspirarão e me ajudarão muito a pensar e ressignificar minha prática e meus conceitos, principalmente, a indisciplinaridade.
Abraços com muito carinho, Maribel
Esta mensagem se adensa quando sei que professora Maribel Selli, pedagoga palestrante no mesmo evento de formação da Secretaria Estadual de Educação que eu, é doutoranda em Informática na Educação na UFRGS.
Claro que mensagens no Facebook como a que uma aluna de Pedagogia da FACOS de Osório, onde falei na noite de sexta-feira, (i)lustra o meu ego: Sexta fui acometida por uma paixão! Me apaixonei pelo professor Áttico! Que pessoa maravilhosa, espirituosa e inteligente! Obrigada profª Patricia por ter convidado a turma de História II para a palestra. Amei!
Adito a isso sumarentas tietagens traduzidas por autógrafos e pedidos de fotos. Assim, há razões para estas maratonas continuarem, mesmo que reconheça sabedoria e amor naquelas pessoas que pedem para que eu as minimize.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

18.— OUTROS BEM HUMORADOS PRÊMIOS IGNOBEL.


ANO
 8
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2539


Nesta quarta-feira, pela manhã, viajo Porto Alegre/São Paulo/Goiânia. Da capital de Goiás vou, pela primeira vez à Anápolis (à 50 km de Goiânia/ à 130 km de Brasília).
Atendo convite do IF-GO (Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás) Câmpus de Anápolis para esta noite falar na abertura do 2º Simpósio de Química do IF-GO dentro do tema ‘Formação de saberes e responsabilidade social’. Amanhã pela manhã, ministro um minicurso de História e Filosofia da Ciência e à noite devo estar em Porto Alegre.
Hoje este blogue conclui um tríduo dedicado aos Prêmios IgNobel 2013, apresentados nas edições de segunda e terças feiras. Na primeira, houve destaque às descobertas e aos laureados de Estatística, Psicologia e Química. Ontem foram comentados os de Medicina, Biologia & Astronomia e Física. Hoje é a vez dos Prêmios de Saúde Pública, Arqueologia, Engenharia de Segurança e Paz.
Quando encerro este tríduo ignóbil credito, uma vez mais, à Editoria de Arte da Folha de S. Paulo a produção muito qualificada das ilustrações. Amanhã, lemo-nos de Anápolis.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

17.— AINDA OS PRÊMIOS IGNOBEL.

ANO
  8
A G E N D A    em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
  2538


Na edição desta segunda-feira assuntei, a entrega, na prestigiada Harward University das láureas dos Prêmios IgNobel 2013. Como foi explicado, aqui então, Prêmio IgNobel é um prêmio dado descoberta científica exótica para honrar estudos e experiências que primeiro nos colocam ante algo risível e depois nos fazem pensar. O nome é um trocadilho com o nome "Nobel" de Alfred Nobel — o descobridor da dinamite ligado ao verdadeiro prêmio — e o prefixo da palavra inglesa ignoble (em português ignóbil), que representa algo "não nobre", vil ou desprezível.
Por um lapso deixei de referir ontem crédito às concepções artísticas trazidas por este blogue: Editoria de Arte Folhapress. Folha.com/1341016
Ontem se destacou três premiações: Estatística, Psicologia e Química. A última foi contestada — dentro do espírito da edição — assim: Mestre Chassot, pícara a blogada de hoje. Já aguardo a de amanhã. Um protesto: o prêmio IgNobel de Química por direito devia ser seu, pois no Alfabetização científica: Questões e desafios para a Educação, já na 1ª edição de 2000 o senhor fala como descascar cebola sem chorar. Esta manhã fui conferir: está na p. 212. Logo este japonês lhe usurpou o prêmio. Com desagravos, Laurus Loureiro Lima
Hoje é a vez dos leitores conhecerem os premiados (e os objetos de premiação) de Biologia & Astronomia, Física e Medicina.  A série das premiações ignóbeis 2013 se conclui, aqui, na quarta-feira com os Prêmios de Saúde Pública, Arqueologia, Engenharia de Segurança e Paz.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

16.— OS IRÔNICOS PRÊMIOS IG NOBEL.


ANO
 8
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2537


Um assunto quase pícaro para granjear bom humor a uma segunda-feira, que inicia uma semana que para os gaúchos termina com feriadão, pois dia 20 de setembro é a data farroupilha. Mas, até lá há muito trabalho.
Na noite da última quarta-feira, na prestigiada Harward University foram entregue as láureas do Premio IgNobel 2013. O Prêmio IgNobel é um prêmio dado para a descoberta científica mais estranha do ano para honrar estudos e experiências que primeiro fazem as pessoas rir e depois pensar. O nome é um trocadilho com o nome "Nobel" de Alfred Nobel — o descobridor da dinamite ligado ao verdadeiro prêmio — e o prefixo da palavra inglesa ignoble (em português ignóbil), que representa algo "não nobre", vil ou desprezível.
O prêmio criado pela revista de humor científico Annals of Improbable Research (Anais da Pesquisa Improvável). A ideia é premiar pesquisas raras, honrar a imaginação e atrair o interesse público para a ciência, a medicina e a tecnologia.
Os Prêmios IgNobel foram entregues pela primeira vez em Harvard em 1991, sendo a cerimônia abrilhantada pela presença de laureados com o Prêmio Nobel verdadeiro, numa cerimônia que inclui uma mini-ópera, com cantores de ópera profissionais e laureados com prêmios Nobel.
Na edição de hoje, aqui, destaco três dos premiados — em Química, Estatística e Psicologia. Amanhã amplio com outros destaques.

sábado, 14 de setembro de 2013

14.— PUBLISH OR PERISH//PRODUZIR OU SOCUMBIR


ANO
 8
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2536


Quando esta edição sabatina circular, provavelmente, estarei na free-way (não há como não evocar o que significou nos anos 1970 a inauguração desta rodovia) retornando a Porto Alegre após palestra na FACOS, na Semana de Matemática. A semana densa se complementa esta manhã no seminário Reabilitação e Inclusão, no Centro Universitário Metodista do IPA que compartilho com o Prof. José Clovis Azevedo.
A edição de hoje se tece, uma vez mais, dentro de ações do malfadado produtivismo que envolve a Pós-graduação, nefasta atividade, na qual o Brasil não é exceção. Trago hoje mensagens que troca de mensagens, há pouco ocorrida, com uma mestranda que recém ingressou num Programa de Pós Graduação em Educação e já tem um grande objetivo: produzir artigos. Apenas por ser plausível, troquei o nome da mestranda.
Enviada em: domingo, 1 de setembro de 2013 17:29
Oi professor, tudo bem? Hoje a tarde produzi um artigo e gostaria que se o senhor pudesse olhar!!!! Bem, mas meu objetivo, é coletar idéias do senhor sobre temas de artigos que posso produzir. Professor preciso fazer mais um artigo sobre qualquer tema para uma das disciplinas e gostaria de ideias. Estive hj a tarde pensando em fazer sobre os livros didáticos da química e como eles trazem os conteúdos para os alunos. O que o senhor acha? Se o senhor tiver materias, artigos, livros para me enviar, eu agradeço!!!!!Abraços professor e boa semana!!!!
Enviada: Domingo, 1 de Setembro de 2013 19:24
Prezada Ana Maria! Recebo tua mensagem com teu artigo. Ainda não o olhei. Esta semana espero te dar um retorno. Teu texto chega-me quando estou densamente envolvido em direção contrária a esta exigência desabrida (claro que não és culpada! és vítima!) de produtividade de artigos. Aliás, esse o tema central de minha última blogada.
Adicionar legenda
Recorto de tua mensagem dois excertos:
1) Hoje a tarde produzi um artigo. Acredito em minha já extensa história acadêmica nunca produzi um artigo em tão curto espaço de tempos. Levo dias... talvez, semanas tecendo um artigo. Estou torcendo para que tua produção seja algo muito bom, assim, com minha inferência tu serás mais uma peça desta engrenagem que tem como objetivo de engordar Lattes.
2) preciso fazer mais um artigo sobre qualquer tema para uma das disciplinas e gostaria de ideias Este novo modismo de em cada disciplina produzir um artigo, ancora-se no produtivismo que citei antes. ¿Um artigo ‘sobre tema qualquer’? A disciplina (neste semestre que está recém começando) não te deu ideias e precisas sugestões! Ideias para escrever um artigo nós as produzimos e não nos são fornecidas.
Talvez, pudesses sugerir (numa brincadeira): faz um artigo sobre a anedota acerca de pulgos, pulgas e elefante que contei no blogue na sexta-feira. Tenho até uma pergunta para dissertares: como um animal pode matar outro que tem uma massa 109 vezes maior que a sua.
Mas tu não me escreveste para brincadeiras. Como licenciada em Química e aluna de um mestrado em Educação, podes escrever algo acerca do quanto o ensino de Química hoje é eficiente na alfabetização científica. Na quinta-feira, em Araraquara falei com uma aluna da UNESP que analisa meu livro Para que(m) é útil o ensino? 20 anos depois de sua primeira edição. Outra sugestão para um artigo: fazer uma análise crítica acerca do capítulo “Diálogo de aprendentes’ do livro ‘Educação Química em foco’ que deves conhecer. 
Espero ter colaborado. Durante a semana vou ler teu artigo. O melhor setembro para ti, ac
Enviada em: domingo, 1 de setembro de 2013 20:50 Professor, somente gostaria de ressaltar que o artigo nao esta pronto, joguei algumas ideias que estava em foco, na mente!!!!! Gostaria de saber se achas que es valido seguir para este rumo, ou posso fazer algo mais produtivo, com temas mais relevantes. Estou em fase de treinamento ate mesmo de producao de artigos!!! nao tenho muito conhecimentos e habilidades como ja ressaltei ao senhor!!! Mas sou uma aluna bem regrada e gosto de criticas e "puxoes de orelha""!!!! Abracos!!!!!
Enviada: Quinta-feira, 5 de Setembro de 2013 22:25
Estimada Ana Maria!
Como prometi, agora no quase ocaso da quinta-feira te anuncio que olhei o teu texto. Anexo tua proposta de artigo com anotações.
Precisaria de mais de uma hora para conversar contigo sobre ele. Não conhecia tua escrita. Gostei dela. Do ponto de vista científico é um texto bom.
Mas... não te assuste, não vou dar puxões de orelha. Pretendo ajudar a construir novos textos. Primeira pergunta que eu te faço: Para que público escreveste? Isto é fundamental. Eu quando escrevo sempre tenho meus leitores ocultos. Não deve ser para teus pares na Academia? Não é para teus colegas professores de Química? Não é para alunos de ensino médio? Não para alunos do ensino fundamental? Poderia mostrar-te, por diferentes excertos, que teu texto não é para nenhum destes segmentos.
Escreveste um texto sobre ‘modelos atômicos’ ou melhor como evoluíram as concepções de modelo, mas em nenhum momento teorizas acerca do que é mais relevante: a concepção de modelo. Por que trabalhamos em Ciência com modelos? Quais são as reais necessidades de trabalhar com modelos? Por que não trabalhamos com a realidade?
Estas e mais outras perguntas são fundamentais para definir que modelo vou construir e propor. O modelo que propões serve para quê? Acredito, pelo teor didático de teu texto que te diriges a professores. Acertei? Para eles não posso podes falar de um modelo acabado de átomo que tem mais de 100 anos. Uma segunda dimensão é como se constrói um modelo. Por exemplo, falas de Rutherford; Quando ele propõe o modelo de átomo nuclear, em 1911, ele não apenas faz a experiência que referes; mas, ele levantou hipóteses que foram verificadas que precisam ser destacadas. Não podemos apagar os rascunhos.Temos muito a caminhar. Define o teu público vamos reescrever teu texto. Expectante, ac
Enviada: Sexta-feira, 6 de Setembro de 2013 10:21
Oi professor obrigada por ter lido o texto. O texto era para ser para professores , mas afinal nao esta bem claro... vou le enviar outro artigo que fiz sobre praticas educativas!!!! Abraços professor. Podes me enviar ideias. Agradeço!!! Abraços 
A troca de correspondências segue, com a mestranda sonhando em produzir artigos, pois decretaram para Ana Maria “Publish or perish”. Agora ela tem a escolha para definir sua vida acadêmica: “produzir ou sucumbir!”