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terça-feira, 24 de abril de 2012

24.- UMA RÉPLICA / UM DIREITO DE RESPOSTA parte DOIS



Ano 6*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR  ***Edição 2092
Nesta terça-feira, conforme anunciado ontem, trago a segunda parte da réplica preparada pelo Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin da Unicamp às edições de 2 e 3 do corrente onde se publicou texto do Prof. Dr. Mario Alberto Cozzuol, criticando a Teoria do Design Inteligente (TDI), mencionando o Prof. Eberlin, talvez a mais eminente cientista brasileiro a ‘professar’ a TDI.
Antes de trazer o texto, brevíssimo preâmbulo, em três movimentos: 1) A edição de ontem colheu o maior número de comentários nos quase seis anos deste blogue: 86, isto é cerca de 20 vezes a média diária, com a participação de quase uma dezena de comentaristas. 2) Não postei nenhum comentário, pois tive uma segunda-feira com três turnos no Centro Universitário Metodista do IPA e também dediquei-me a leitura do livro “Fomos planejados” e assistir a uma entrevista de seu autor Prof. Eberlin em “Academia em Debate” da Universidade Mackenzie. Sobre este material muito bem produzido, disponível em www.marcoseberlin.com.br farei comentários amanhã em uma tréplica. 3) É preciso esclarecer, que os comentários postados como ‘anônimo’ não são necessariamente pessoas que desejam se ocultar no anonimato, mas por não serem cadastradas em um blogger precisam fazê-lo assim.
Agora, a segunda parte da réplica do Prof. Marcos Eberlin:
Será que a Vida se explica mesmo pela sopa primordial, pelo mundo do RNA, pelo LUCA e a “árvore da Vida” e pela ação refinadora da seleção natural sobre as mutações? Será, viável mesmo ao nível molecular?
Será? Será que a TDI se sustentaria ao ataque muitas vezes virulento da nova geração dos “bulldogs de Darwin”, que a escrutinam e difamam já por décadas? Será?
Será que tantos acadêmicos honestos, competentes e muitos de amplo prestígio, prontos a seguir os dados onde quer que eles levem, e prontos a aceitarem a evolução, se sustentada fosse ela na razão, arriscariam eles suas carreiras e reputações em uma aventura irracional “inteligentista” contra o maior, mais fundamental e mais aguerridamente defendido paradigma científico da atualidade? Sem o qual todo um ramo do conhecimento, a “biologia”, não faria sentido”? Dariam suas “vidas” por uma causa perdida?
E será que teria que ser diferente? Será que não foi assim com Pasteur, e com Copérnico? Será que vivemos hoje uma nova inquisição, desta vez secular? Será que cientistas tem mesmo o direito de apresentar “todas as evidencias cientificas” como invocado por John Scopes, ou será que agora querem revogar a lei?
E porque será que a Ciência, que é a “cultura da dúvida”, e a Academia, que é a “catedral do debate”, e os seus acadêmicos lançariam mão de “manifestos” e “desvios de classificação” do que é, ou não é Ciência, seguindo um filósofo da Ciência aqui e esquecendo um outro ali, para se blindar de ataques e desqualificar o oponente invocando “regras”, e esquecendo de debater as suas teses? Será que “rotular para desclassificar” é uma boa estratégia de debate científico? Será?
Será?  Que os que a criticam realmente conhecem a tese que se criticam, leram seus livros, leram “A Caixa Preta de Darwin” de Michael Behe, ou “Signature in the Cell” de Stephen Meyer, best-sellers, ou a rejeitam a priori simplesmente porque não gostam de suas implicações filosóficas e teológicas? Será que gosto é um bom critério científico, e será que cientistas teriam mesmo o direito de tê-lo?
Ou será que somos pagos e assinamos o contrato para procurar a Verdade plena, e não aquela “verdade” que gostamos? Será que a ciência deveria partir de pressupostos e preconceitos e filtrar com eles suas conclusões? Uma Ciência pré-conceituosa? Ou será que antes de um direito, temos o dever como cientistas de deixar nossa subjetividade em casa e nos guiarmos exclusivamente pelas evidencias, doa a quem doer?
Será? Será que tachar de ignorantes os que falam sem conhecimento ou qualificação científica, e depois de desonestos os que possuem este conhecimento e qualificação, que dão voz as suas teses, demonstraria ser esta uma discussão meramente científica, ou será que nossas ideologias estão postas a mesa? Será que o que não gostamos é da TDI, ou de vermos alguém como nós a defendê-la?
E será que a Vida, uma coleção de máquinas moleculares, e de processos e ciclos intrincados e automatizados, regidos por moléculas e macromoléculas, muitas delas homoquirais, e por variadas e extensas redes de interações químicas intra, inter, super e supramoleculares, seria explicada somente por um ramo do saber científico, por comparação de seus códigos - eu e você parecidos com macacos, mas também com bananas? Ou teriam os químicos e bioquímicos um lugar a mesa?
Será que uma teoria fraca e retrógrada assim como a TDI causaria tanto estrago, tanta indignação, tanto “afronto”? Tantos blogs a defendê-la, tantos livros, tantas palestras, tantos debates, tanta inquietação no Brasil e no mundo? E será que teorias científicas sólidas e cientistas de prestígio sabedores da solidez epistemológica de suas teorias, se sentiriam tão “afrontados” assim com uma teoria tão retrógrada assim, a ponto de “apelar” para o cerceamento da palavra?
E será que cientistas tem o direito de se sentir “afrontados” quando suas teorias, ou melhor, as teorias que eles defendem, são confrontadas com argumentação cientifica e filosófica sobre a Ciência? Ou deveriam se sentir ainda mais motivados a defendê-la? Será que seria Freud que explicaria isto? Ou Thomas Kuhn?
Acredito que você, sobretudo um racionalista de carteirinha, como eu também o sou, tem condições de avaliar e se posicionar quanto a estes “serás”, filtrando os comentários apaixonados, e as injúrias e difamações, de ambos os lados, fazendo assim seu julgamento. Filtrando os “manifestos apaixonados”, por entender seu viés filosófico e teológico, e se guiando no único pressuposto científico:
“Seguir os dados, seja onde quer que nos levem”! Esta é nossa obrigação, o resto é gosto!
E viva o debate, e viva o confronto, de ideias  e teorias! É este debate livre que fez, faz e fará avançar a Ciência com C maiúsculo que eu e você nos propormos a fazer, e a respeitar integralmente.
E que vença a melhor teoria, a que estiver seguindo os dados, e do lado da razão!
E Pai... “afasta de mim este CALE-SE, de vinho tinto de sangue”! 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

23.- UMA RÉPLICA / UM DIREITO DE RESPOSTA



Ano 6*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR  ***Edição 2091
Na última terça-feira a mensagem que segue originou duas outras e catalisou esta edição:
Oi Attico, me enviaram um link de seu blog com sua posição sobre o Design Inteligente, onde minha atuação foi mencionada e avaliada. Você me daria a oportunidade de defender meu posicionamento e minha avaliação sobre a teoria, e os pontos que concordo e discordo de você ? Seria ótimo pode debater com você  e seus leitores, um privilegio. Um grande abraço, Marcos
Respondi assim:
Estimado colega Marcos, primeiro peço que me releves não ter te comunicado a menção a teu nome e de tuas posições. Não procurei, como devia ter feito, teu endereço eletrônico.
Segundo, na publicação que fiz — um artigo de um paleontólogo da UFMG, onde ratifico seu texto — me faz concordar / discordar de pontos que defendes.
Parece-me muito salutar que tragas tuas posições e que meus cerca de 300 leitores diários as conheçam.
Como usei duas edições (02 e 03 de abril) para a apresentar divergências ao Design Inteligente ofereço duas edições, nos mesmos dias de semana: segunda e terça feiras, dias 23 e 24 de abril.
Uma sugestão: cada edição tenha textos de entorno de 50 linhas (textos menores são melhores acolhidos), com uma ou duas ilustrações a tua escolha. A cada edição farei um parágrafo preambular, justificando a réplica, sem, nestas duas edições, fazer tréplica.  Esta poderá ocorrer em outras edições, sempre guardado espaços para também te manifestares. O texto para cada edição preciso recebe-lo até as 20 horas da véspera, para editar e prepostar para entrar em circulação às 00h de cada dia, Com expectativa e admiração, achassot
Recebi imediata contestação:
Oi Attico, perfeito... estou aqui em Brussels em um painel do ERC que acaba na sexta, uma maratona de entrevistas, mas na viagem de volta escrevo a replica, os dois capítulos espero, e te mando... Será certamente esclarecedor, o debate entres pessoas de bem em busca das verdades que sabemos existem, mas não sabemos bem onde estão... e é onde fazemos nosso melhores amigos.
Um grande abraço, seu amigo, Marcos
Ontem, domingo recebi esta mensagem:
Oi Attico, segue o texto todo, uma correria esta semana, mas encontrei um tempinho esta manha. Queria oferecer aos seus leitores o melhor, não consegui revisa-lo como deveria, mas acredito servira ao propósito do debate...
O assunto deve sair hoje no Estadão, ainda não comprei o jornal, por conta do manifesto contra a TDI [Teoria do Design Inteligente] na ABC [Academia Brasileira de Ciência], não falaram mas o alvo era eu, assim o interesse pelo texto em seu blog deve ser grande, .... tem cerca de duas paginas e duas figuras.... para dividir entre segunda e terça, mas se pela urgência frente ao estadão você preferir publicar tudo na segunda, a seu critério claro...Um grande abraço,   Marcos
Assim, hoje e amanhã, trago em duas edições réplica de Marcos Nogueira Eberlin com Graduação (1982), mestrado (1984) e doutorado (1988) em Química pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e pós-doutorado no Laboratório Aston de Espectrometria de Massas da Universidade de Purdue, USA (1989-1991). É membro da Academia Brasileira de Ciências (2002) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005). Recebeu o Prêmio Zeferino Vaz de Reconhecimento Acadêmico (2002) e Prêmio Scopus-Capes (2008) de excelência em publicações e formação de pessoal. Orientou quase uma centena de mestres, doutores e pós-doutores e seu grupo de pesquisa conta hoje com cerca de 45 pesquisadores. Já publicou cerca de 500 artigos científicos (2012) com mais de 6500 citações em áreas diversas da Química e Bioquímica, e Ciências dos Alimentos, Farmacêutica e dos Materiais.
A seguir a abertura do texto:
A TDI, o que será que será?
Será mesmo a TDI uma teoria baseada em conceitos obscurantistas, medievais e fundamentalistas? Defendida por gente também assim?
Será que a TDI apresenta mesmo conceitos religiosos pseudo-científicos sem fundamentação na razão e no conhecimento pleno, e em dados brutos, e em metodologia científica? Será?
Será que a TDI é mesmo assim? Um “balaio de gato”, um “samba de crioulo doido”, um “disfarce de um baile de máscaras”, um “delírio efêmero criacionista” forjado na loucura desesperada que em nós se instalou frente à constatação inquestionável da soberania absoluta da evolução Darwinista.
Será?
Será que seria sensato apresentar alternativa a uma teoria provada por A + B, por X + Y, por uma “avalanche de evidências” matemáticas, físicas, químicas e bioquímicas sólidas, e que se baseiam nas mais recentes descobertas científicas? Ir contra a gravidade, seria sensato? Por tantos e em tantos lugares, e gente de tantas áreas do conhecimento?
Será que a “maior ideia de todos os tempos” tem sido mesmo corroborada no registro fóssil, na descoberta das máquinas e motores moleculares, na descoberta do DNA e das histonas e seus múltiplos códigos, na descoberta da homoquiralidade dos seres vivos, no intrincado entrelaçar de processos “hard-disk like” com estrutura “top-down” e da informação zipada, encriptada e aperiódica e funcional, e imaterial que governa a vida? A informação como o terceiro e mais fundamental elemento da Vida, corrobora a teoria ou a refuta? Seria assim loucura refutá-la?
E Será que Darwin hoje a defenderia? Apoiaria o cale-se?

domingo, 22 de abril de 2012

22.- UMA BEM HUMORADA DOMINGUEIRA



Ano 6*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2090
Essa domingueira para honrar o espírito das edições dos dias de repouso laboral dos de fé cristã, quer ser light. Mas, se faz um registro preliminar: um agradecimento a todos aqueles que no tom da edição de ontem trouxeram, aqui e no Facebook, acarinhamentos pela parição do Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. Sou reconhecido também aos que encomendaram o livro ou anunciaram sua intenção lê-lo. Obrigado a todos.
A inspiração para postar o cartum que faz a edição de hoje vem do paleontólogo argentino Mario Alberto Cozzuol, que nas edições de 2 e 3 do corrente, com seu texto lúcido fez oposição ao Design Inteligente.
Imagino que vão curtir mais esta leitura dos novos tempos internéticos no qual estamos aprendendo a viver. Um muito bom domingo.

sábado, 21 de abril de 2012

21.- UMA DICA SABÁTICA (IN)SUSPEITA



Ano 6*** Tiradentes: Feriado Nacional ***Edição 2089
Inauguro esta edição sabatina atendendo ao pedido de meu aluno Álvaro Konig, da licenciatura em Educação Física no Centro Universitário Metodista do IPA, postado no Facebook nesta quinta-feira: “Mestre, peço-lhe encarecidamente que avise a todos que a leitura diária de seu blogue causa dependência, vicia!” Pedido atendido, estimado Álvaro! 
Já disse aqui mais de uma vez que feriado em sábado (ou domingo) parecem ser roubos executados pelo calendário. Adite-se ainda um detalhe: este roubo subtrai do homenageado a comemoração. Afinal: ¿hoje é sábado ou é feriado?
Uma notícia: ontem à noite atendi convite da Academia Treinar para uma festa dos 7 Anos da Academia Treinar para ser homenageado por ser aluno durante toda trajetória, acompanhando a evolução da Academia e como destacava o convite ‘construindo um forte laço de amizade e confiança!
Por um tempo estive na festa, que mesmo tendo sido em local que frequento três vezes estava transformado em ambiente que me fez alienígena. Foi bom cumprimentar em nome da Gelsa — retornando de Fórum de editores de revistas acadêmicas em Recife — e em meu ao Luciano proprietário da Treinar. Recebi das mãos da Marcia Honesko, minha personal trainer, uma placa por ser o aluno número 2. Nas fotos a placa e Marcia e eu.
Mas para este sábado há outra celebração a compartir com meus leitores: finalmente veio a lume o esperado fruto de uma gestação, que teve em um momento uma rejeição de uma editora, que depois de seis de anúncio de edição: Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. A criança, mesmo que minha opinião possa parecer suspeita. É muito linda.
No boletim da Editora há algumas informações. Um muito válido questionamento é acerca do preço. Há duas explicações: uma este é um gênero de livro que não comporta grande tiragem e isto encarece a obra e ter ficado muito volumoso. A justificativa à segunda cabe ao autor.
Em outro momento já contei aqui a estrutura do livro e foi esta que o agrandou. São 51 capítulos, um para cada um dos meus anos de magistério de 1961 a 2011. Cada capítulo começa com um panorâmico cenário (mundial e/ou nacional) do ano em questão seguida de uma reminiscência específica, não necessariamente ligada ao ano epigrafado. Está justificada porque o livro é volumoso (e caro).
Durante um período de lançamento, é possível oferecer por um preço promocional de R$ 55,00 (cinquenta e cinco reais). Neste valor está incluída a oferta dos custos de correio de cerca de 8,00 (sete reais). Para adquirir o livro basta visitar a livraria virtual que está em www.professorchassot.pro.br e seguir as sugestões ali oferecidas.
Esta é a dica sabática deste feriado. Eu, suspeitosamente, reconheço como uma muito boa sugestão

sexta-feira, 20 de abril de 2012

20.- DE UM DIA BINACIONAL BRASIL/ARGENTINA



Ano 6*** Uruguaiana / Porto Alegre ***Edição 2088
Esta edição começa com pedido de desculpas aos meus leitores que são corujas na madrugada. Pensava fazer postagem a bordo, não havia conexão no ônibus.
Limito-me a redigir a bordo este texto, nos momentos iniciais da viagem. Assim só estou postando essa blogada já tendo vencido a viagem de volta. Vou contar um pouco de minha jornada binacional de ontem.
Cheguei às 6h30min à Uruguaiana. Foi uma viagem de recuperador dormir em confortável ônibus parecia um tapete mágico. Chovia gostosamente alegrando plantas e animais em uma terra ressequida por duradora estiagem.
Era aguardado, gentilmente, na Rodoviária pela professora Diana Paula Salomão de Freitas. Chegados ao hotel houve um problema técnico com a reserva feita pela UniPampa. Outras buscas foram infrutíferas. Terminei atenciosamente acolhido em sua casa.
Às 10 h, com as Professoras Diana e Sílvia Dias, do curso de Fisioterapia fomos dar uma circulada pela correntina Paso de los Libres. O passeio se iniciou com a travessia da ponte rodoferroviária sobre o rio Uruguai. Na cidade visitamos a igreja de San José, a praça fronteira a intendência onde se pode ver lindos painéis com peças cerâmicas de vários países e o imponente parque da costanera, às margens do Rio Uruguai.
Nossa estada na Argentina foi de cerca de duas horas, nas quais não resisti incluir uma visita a uma loja de roupas masculina e comprar algo com pretexto de que a virada de temperatura, devido a chegada de uma frente fria, exigia um blusão como abrigo.  Uma prova de quanto somos controlados: nesse breve período recebi pelo menos seis mensagens da operadora de telefone me oferecendo 'vantagens' no exterior, onde ela sabia que eu estava.
 Também houve tempo para saborear um café com media lunas em companhia de minhas duas atenciosas anfitriãs. Na foto com Silvia minha direita e Diana à esquerda na praça em frente da Intendência de Paso de los Libres. Na volta já havia céu azul e ao final da tarde pude ver o cantado pôr-do-sol fronteiriço.
À tarde das 15h às 17h30min participei de uma ‘Roda de conversas’ destinada fundamentalmente a professoras e professores de Educação Básica das redes públicas e particulares de Uruguaiana e Bagé. Nesta cidade a participação foi por web conferência. As interrogações tiveram como ponto de partida uma fala que fiz seguidas de interrogantes dos dois campi. Atividade foi especialmente prestigiada pela presença de uma delegação da Coordenadoria Regional de Educação de Uruguaiana.
À noite, no mesmo local da tarde: o ginásio integrado dos campi PUC & UniPampa, com um grande público, prestigiado por autoridades acadêmicas e lideranças municipais proferi a aula magna de 2012 da UniPampa. Tentei responder por quase duas hores: O que é Ciência, afinal?
Foi emocionante ser aplaudido de pé por um imenso auditório e receber também efusivo agradecimentos vindos de Bagé, onde docentes e discentes também participaram da aula magna.
Devo registrar que nos dois momentos (tarde e noite) houve manifestações de apreço pelas falas, muita tietagem com fotos. Os sete títulos de livros que lotavam a mala deram lugar para as duas caixas de vinho que comprei em Libres. Sou muito grato aos bolsistas do PIBID que foram muito competentes livreiros;
O Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto teve um emocionado lançamento, integrando de maneira muito densa a Universidade Federal dos Pampas a minha história.
Uma corrida contra o tempo para chegar à Rodoviária para tomar o ônibus foi o único momento de tensão da gratificante jornada. Tudo chegou a bom termo por uma ajuda muito solidária pelo Guto. Agora já foram vencidas às oito horas de viagem estou na Morada dos Afagos.
Está também explicado porque esta blogada entra a circulação fora de seu horário habitual e se faz apenas com uma página do diário de um viajor. Uma boa sexta-feira! Amanhã nos lemos marcados noutro diapasão.