Ano 6 | PORTO ALEGRE | Edição 1907 |
Falar deste sábado, após três dias de 31º EDEQ em Rio Grande sabe a cansaço, menos pelas atividades, mas pelo retorno de ónibus que teve a viagem aumentada em tempo. Era 01h quando cheguei à rodoviária de Porto Alegre indormido.
Pela manhã fomos assistir a Maria Antônia apresenta sua pesquisa acerca de bullying. Foi gratificante termos ao Monteiro Lobato.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2t1AneB-ULs5PrP72nIyfbduqw0co-qreAtPVx6h3iMXimMhMFjv4-WYJMO0UuHzM8k_M2ciixeNKzAt9ZtFdHOQ-LOSolvl7omUzH-bBBWwFvFXPeEssmrw-Di7AJ7X1bsatrDenFNkr/s320/bienal+bus.jpg)
Ao por do sol estávamos num dos locais mais apropriados para dar ‘um até amanhã’ ao astro-rei: um dos armazéns do cais do porto.
Dedicamos quase duas horas ao A-5 para assistir instalações que fazem parte das ‘Geopoéticas’ que o curador geral da 8ª Bienal do Mercosul, José rova descreve assim:
A mostra central no Cais do Porto examina a criação de entidades transterritoriais e supraestatais que colocam em jogo a noção de nacionalidade. Essas construções político-econômicas contrastam com as noções de Nação estabelecidas há séculos na conformação dos países americanos após as lutas por independência. A exposição explora diferentes aspectos das ideias de Estado e Nação, suas retóricas visuais (mapas, bandeiras, escudos, hinos, passaportes, exércitos) e suas estratégias de autoafirmação e consolidação de identidade.
A ideia de cidadania está baseada etimologicamente nas noções romanas de civitas e urbanitas. Que tipo de cultura de pertencimento se dá em situações não urbanas? Onde reside a nacionalidade quando se carece de território físico? Algumas obras consideram o território rural como uma possibilidade para a utopia e o isolamento como uma condição positiva; outras analisam diversas estratégias de sustentabilidade e de coesão na ausência de território. Algumas dessas construções nacionais – que, em certos casos, possuem território mas carecem de autonomia política – estarão representadas no interior da exposição em “pavilhões” que denominamos ZAP – Zonas de Autonomia Poética.
Desde o mapa invertido de Torres García,a arte tem visitado a disciplina cartográfica para produzir mapas ativistas que não estão a serviço da dominação. A cartografia é um tema recorrente na prática curatorial recente, de modo que se torna inevitável quando se fala de território, pois nela confluem geografia, ideologia e política. A exposição reúne diversas formas de medir e representar o mundo, incluindo artistas que usam mapas para promover a mudança social, psicogeografias, rotas de derivas, mapas afetivos e diversas representações do mundo que contradizem as cartografias convencionais.
Com uma sugestão formulada, para aquelas e aqueles que moram em Porto Alegre. A todo o melhor domingo.
Caro Chassot,
ResponderExcluireste ano ainda não fui visitar a exposição. É uma bienal que já está consolidada e traz um conceito diferente de exposição. Obrigado pela sugestão.
Desejo-te um bom domingo!
Garin
Bom dia professor,
ResponderExcluirObrigado pela dica.
Semana que vem, eu irei com alguns alunos para a bienal e feira do livro. COmo não conseguimos "guias" terei que estudar um pouco e dar uma "orientação aos pupilos"...
E do seu blog já tiro boas informações.
Valeu e bom domingo
Ave Chassot,
ResponderExcluirboa sugestão. Meus alunos visitaram na semana passada e gostaram bastante.
Vale conferir a exposição do Torres García no Iberê Camargo também. Está muito boa.
Abraço,
Güy
Muito estimado colega Garin,
ResponderExcluirtomara que nestas próximas três semanas a tua agenda comporte espaços para a 8ª Bienal. O Cais do Porto (A-5) e o Santander estão imperdíveis.
Um bom saldo de domingo,
attico chassot
Meu caro Edmar,
ResponderExcluirque visita gostosa. Se fores ao A-5 do Cais do Porto procura o monitor Gutiérez (Guti). Ele é excelente. Neste armazém há algumas instalações que hão de encantar a ti e a teus alunos.
Agradecido por voltares (como comentarista) a este blogue.
Uma muito boa semana para despedir outubro,
attico chassot
Muito estimado colega e amigo Güy,
ResponderExcluirrealmente a Bienal está imperdível. Aguardo a minha terceira vez. A primeira foi no Santander e a segunda no A-5
Conheci a obra de Torres Garcia em Montevidéu. Desde então virei mapas.
Uma boa semana,
attico chassot