ANO
9 |
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2874
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O
XVII ENEQ terminou. Pelo relato de ontem aqui, ele será inesquecível para mim.
Quando este sábado estiver começando, se for do agrado dos deuses que cuidam de
meus voos, estarei aguardando a mala no desembarque do Salgado Filho em Porto
Alegre. Sonho prepostar esta edição no aeroporto de Confins, antes de às 21h
embarcar. Consigo fazê-lo com ajuda de conexão do Ricardo Gauche. A chegada a
Confins se deu mais de 4 horas de deixar Ouro Preto.
No
último dia do evento, autorizei-me a uma ‘roubadinha’. Fui no final da manhã à
Mariana e voltei na primeira hora da tarde. A viagem foi pelo Trem da Vale.
Deixamos Ouro Preto às 10h em um trem com cinco vagões
dos quais um panorâmico. A locomotiva era a diesel. Éramos cerca de 250
passageiros. Destes pelo menos duas dezenas eram participantes do ENEQ, que
fizeram a mesma transgressão (sem gravidade) que eu. Isso fez que tanto nas
gares de partida e chegasse e mesmo durante a ida e a volta houvesse pedidos
para fotos. Há viagem de 18km durou uma hora devido à significativa descida (mais
de 300m), acentuadas curvas com quatro tuneis.
Registrei
duas das igrejas enquanto os sinos badalavam o meio dia de ontem. A estada em Mariana, caracterizada de maneira breve abaixo,
foi de duas horas. Tempo hábil para visitação de quatro igrejas barrocas, muito
próximas entre si. Visitamos também a Câmara de vereadores da primeira das
cidades mineiras. No térreo da câmara vimos uma prisão ainda da época do Brasil
colônia. A
foto, eu com o Rodnei atrás das grades, num registro de Lilian.
Trem da Vale é um trem turístico-cultural que
liga as cidades de Mariana e Ouro Preto foi inaugurado em 05 de maio de 2006. Há
um Programa de Educação Patrimonial que envolve um conjunto de ações culturais
voltadas à valorização do patrimônio cultural e natural das cidades históricas
brasileiras de Ouro Preto e Mariana, no estado de Minas Gerais.
Entre estas cidades, o programa pôs novamente em
circulação a tradicional locomotiva a vapor Maria-Fumaça, revitalizando 18
quilômetros de trecho ferroviário das estações Ouro Preto, Mariana, Vitorino
Dias e Passagem de Mariana. A distância em linha reta entre Ouro Preto e Mariana
é 9.1 km, a distância por rodovia é 11 km.
O trem demora cerca de uma hora para percorrer os 18 quilômetros que separam as duas cidades, passando por túneis, vales e desfiladeiros com visão de cachoeiras e rios. Uma viagem, que para muitos, é uma volta ao passado!
O trem demora cerca de uma hora para percorrer os 18 quilômetros que separam as duas cidades, passando por túneis, vales e desfiladeiros com visão de cachoeiras e rios. Uma viagem, que para muitos, é uma volta ao passado!
Uma viagem emocionante feita numa locomotiva de 1949,
percorrendo em média a uma velocidade de 20 a 25 km/h. Há um vagão panorâmico oferecendo uma maior
visibilidade da variada paisagem do percurso, sugerindo que se sentem no lado
direito do trem na viagem à Mariana.
Mais uma vez o filho do ferroviário evocou sua infância, ode as viagens de trem era algo do cotidiano. Lembrei-me particularmente do trecho Montenegro / Caxias do Sul, com suas curvas, especialmente no túnel de Linha Bonita. Este foi talvez o trecho ferroviário que percorri mais vezes, para nas férias de verão buscarmos uva na serra. Como, enquanto filhos de ferroviário, tínhamos 75% de descanso e nas férias do pai tínhamos passe-livre.
Mais uma vez o filho do ferroviário evocou sua infância, ode as viagens de trem era algo do cotidiano. Lembrei-me particularmente do trecho Montenegro / Caxias do Sul, com suas curvas, especialmente no túnel de Linha Bonita. Este foi talvez o trecho ferroviário que percorri mais vezes, para nas férias de verão buscarmos uva na serra. Como, enquanto filhos de ferroviário, tínhamos 75% de descanso e nas férias do pai tínhamos passe-livre.
Ouro Preto — localizada a 95 quilômetros da
capital Belo Horizonte — é a primeira cidade brasileira tombada pela
Organização nas Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como
Patrimônio Histórico da Humanidade em 02 de setembro de 1980. Os aspectos
considerados para o tombamento foram: a preservação de suas ruas íngremes e
estreitas, feitas em paralelepípedos, casas em estilo colonial, arquitetura
barroca nas Igrejas e Museus, criados por Aleijadinho - Antônio Francisco
Lisboa. A arte de Aleijadinho era no estilo barroco, tendência artística da
época, que apresentava uma mistura de espiritualidade com racionalismo,
tornando-se contraditória.
Mariana — a primeira vila, cidade e capital
do estado de Minas Gerais — foi no século 17 uma das maiores cidades produtora
de ouro para a coroa Portuguesa. Mariana tornou-se a primeira capital de Minas
Gerais por participar de uma disputa onde a Vila que arrecadasse maior
quantidade de ouro seria elevada a Cidade sendo a capital da então Capitania de
Minas Gerais. A origem da cidade remonta ao final do século 17, época em que
bandeirantes chegavam à região em busca do ouro. A designação de Mariana veio
mais tarde, em homenagem à rainha D. Maria Ana de Áustria, esposa do rei D.
João V. Na câmara há pelo menos dois retratos a óleo dela.
Foi bom, neste evento ter feito este turismo de trem. Foi
bom ter vivido intensamente mais um
ENEQ.
Vejo que nesse passeio fostes duplamente recompensado, pelo justo reconhecimento da obra, como também por doces lembranças. Nosso Brasil é um berço de maravilhas, e muitos perdem esses encantos optando pelo turismo externo.
ResponderExcluirO mestre fazendo sua história curtindo a preservada história nossa que desconhecida por muitos. O Brasil é, mesmo, um paraíso. Afora seus contrastes sociais.
ResponderExcluirA bela paisagem e a história de Mariana reluz com a presença e simpatia do mestre Attico!
ResponderExcluirAgradeço pela atenção e carinho ...e pela foto....kkkk.....Mari Lima e família
Parabéns pela justa e sensível homenagem Abraço
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