TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

terça-feira, 19 de agosto de 2014

19.- POSSIBILIDADES PARA UM ENSINO DE QUÍMICA MELHOR



ANO
 9
EDIÇÃO
 2870


Nesta terça, ainda madrugada, viajo para Belo Horizonte. Do aeroporto de Confins, por via rodoviária, vou à histórica Ouro Preto em viagem de cerca de 2,5 horas. Ali, até sexta, participo do XVII Encontro Nacional de Ensino de Química, na Universidade Federal de Ouro Preto. O tema central do evento é: “A integração entre a pesquisa e a escola abrindo possibilidades para um ensino de química melhor.”
A inauguração será esta noite no Teatro Ouro Preto. Fui distinguido, para junto com o Prof. Dr. Jose A. Chamizo, da Universidad Nacional Autonoma de México - UNAM, para proferir uma das duas conferências inaugurais. O destacado educador mexicano apresentará: Los instrumentos en las revoluciones químicas. O tema de minha fala será: Das disciplinas à indisciplina.
Completo esta edição com uma evocação dos 16 ENEQs anteriores. Por ter participado de todos, vi um evento se transformar de cerca de meia centena de participantes em sua edição inicial, reunir, em edições mais recentes, cerca de dois mil educadores a cada dois anos.
A partir de iniciativa do Rio Grande do Sul, que organizou em 1980 o 1º Encontro de Debates de Ensino de Química —em outubro deste ano ocorre o 34º EDEQ, na Universidade de Santa Cruz do Sul —, surgiram, em 1982, os Encontros Nacionais de Ensino de Química (ENEQs). Em 1982, na UNICAMP, em Campinas, aconteceu o primeiro ENEQ, e definiu-se seu caráter bianual. O evento passa a ocorrer nos anos pares das reuniões anuais da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), que então dava seus primeiros passos e realizava suas reuniões dentro das reuniões anuais da SBPC. Esse primeiro ENEQ foi semente também para o surgimento da Divisão de Ensino, a primeira das diretorias científicas dentro da SBQ.
O segundo ENEQ foi em 1984, em São Paulo, na USP; o terceiro, em 1986, em Curitiba, na UFPR; o quarto, em 1988, mais uma vez em São Paulo, na USP; o quinto, em 1990, em Porto Alegre, na UFRGS, e o sexto, em 1992, novamente na em São Paulo, USP. O sexto foi o último que ocorreu dentro das reuniões anuais da SBQ e da SBPC, que então já realizava sua 42a RA. O sétimo, em 1994, em Belo Horizonte, na UFMG (Os mineiros foram os primeiros que organizaram um encontro sem ter a infraestrutura da SBQ e SBPC). Do VII ENEQ, ficou aquela que hoje é a realização maior dos educadores envolvidos no ensino de Química: Química nova na escola. O oitavo, em 1996, saímos pela primeira vez do sudeste e sul e fomos a UFMS, em Campo Grande; o nono, em 1998 em Aracaju, 1998, na UFSE.
O décimo, em 2000, em Porto Alegre, na PUC RS (Esta edição ocorreu junto com o XX EDEQ, e o II ELEQ, Encontro Latino-americano de Ensino de Química). O décimo primeiro, em 2002, em Recife na UFRPE; o décimo segundo, em 2004, em Goiânia na UFGO; o décimo terceiro, em 2006 em Campinas na UNICAMP; o décimo quarto, em 2008 em Curitiba, na UFPR; o décimo quinto, em 2010, em Brasília, na UnB o décimo sexto, em 2012, realizado por seis universidades baianas na UFBA.
Percorridos, de maneira panorâmica, mais de três décadas há que ter esperanças com esta 17ª edição de um ENEQ. Será bom curtir estes quase quatro dias de Ouro Preto.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Química

    Sem a química não haveria milhares
    De produtos que facilitam nossa vida.
    E uso na guerra apesar dos pesares
    Não supera a aplicação em pesticida.

    Pois a química está presente no lar
    E nas indústrias que dependem dela
    Transforma substâncias em todo lugar,
    Seja no banho, quintal ou na panela.

    Química é por isso ciência estranha?
    Oculta, miteriosa tal como alquimia?
    Assim como faz sua teia uma aranha?

    Não, é uma matéria clara como o dia
    Lógica, esperta que move montanha,
    Espécie de matemática com alegria.

    ResponderExcluir
  3. Na química, como também em todas as outras áreas do conhecimento, se faz urgente uma nova forma de transmissão. Os bons resultados devem ser imitados.

    ResponderExcluir