ANO
9 |
EDIÇÃO
2868
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Há uma opção por
fugar nos blogares aqui de assuntos mais pessoais. Ocorre, de maneira muito
querida, a preocupação de meus familiares para a não exposição a risco. Surpreendam-se:
há dias cheguei a postar uma narrativa acerca de minha aceitação de carona de
um desconhecido. “Imagina o mau exemplo que dás às netas e aos netos!”. O texto
foi substituído à madrugada.
Não publiquei
receita de bolo, como se fazia na ditadura, no preenchimento do espaço que
sofrera extirpação de texto. Trouxe a Idade Média, uma vez mais.
Mas, a violação
ao paradigma recém-instituído ocorre em festivo anúncio. Neste gélido domingo
de agosto, a Gelsa e eu, recebemos na Morada dos Afagos nove de nossos netos. Filhas,
filhos, noras e gêneros se congregam numa celebração postergada do dia dos pais.
A blogada se
completa com duas ilustrações de um mesmo artista: desenhista venezuelano
Eneko. Legendei a primeira. Esta imagem está na página de lançamento do XVII
Encontro Nacional de Ensino de Química, que inicia na terça-feira na
Universidade Federal de Ouro Preto em Minas Gerais.
A segunda
pareceu-me desnecessária legendar. Diz por si de uma guerra cruel e abjeta que
acompanhamos. Parece válido reconhecer que a maioria dos meus leitores não
conheceu o gadanho. A agricultura mecanizada aboliu este utensílio agrícola,
associado a representações da morte.
É inacreditavel que ainda no século XXI convivamos com esse genocídio, é também de se meditar que com isso o fantasma do holocausto permanece vivo em nossa realidade humana.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEscolas
ResponderExcluirSem escola não existe civilização
Porquanto as letras abrem janelas
E todos enxergamos por ali então
Sabedoria que a escola nos revela.
Para o saber não há outro caminho
Apenas o que nos deixaram legado
Que está guardado nos escaninhos,
Inventos e conquistas do passado.
Então como se mede a sociedade
Em seu nível de qualidade de vida?
Certamente escolas em quantidade
É da aviltante miséria melhor saída.
Pois ao povo amante da liberdade
Escola é a instituição mais querida.
Conheci o gadanho.
ResponderExcluirO que assusta é pensar que o homem parece gostar de ceifar vidas.
Sobre as imagens: Bombardear escolas? Fosse de um exército que luta com espadas e flechas aceitaria as desculpas de erro. Mas de um exército ultra moderno não. Foi intencional.
Aliás, Guerra, Conflito armado RESOLVE???