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sexta-feira, 28 de julho de 2023

28/07/2023 Neste domingo17º aniversário deste blogue

 

    ANO

 17

LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

2734

28/07/2023 Neste domingo 17º aniversário deste blogue

Hoje é a quarta e última das ‘blogadas julinas’ deste 2023. Estas quatro edições foram/são diferenciadas pois teceram a celebração dos 17 anos deste blogue. A edição de hoje traz excertos que evocam esta data muito especial: as evocações de hoje tem como data heliocêntrica 13MARÇO2021, quando foi celebrado o início de minha 61ª volta ao redor do sol como Professor. A celebração que houve para marcar o momento é (quase) inarrável. O 13MAR2021 será assunto na segunda parte desta edição. Na primeira parte trago tópicos (que em priscas era se constituiriam) como diário de um viajor. Este primeiro segmento agora teria bem posto se chamado de memórias da completação de um ano de reclusão.

Mesmo com distintos calendários e um assombroso recrudescimento da expansão do mortífero Corona vírus, o 2º semestre 2021 inicia vigoroso e prenhe de novidades. O nascituro período letivo para mim ocorria em pelo menos três frentes: 

1) Aulas semanais acerca de Alfabetização Científica para a primeira turma de doutorando do IFES, no câmpus de Vila Velha.

2) Uma disciplina semanal na UFPA acerca de questões epistemológica da Ciência,  nas tardes de segundas-feiras com  Sílvia Chaves; então faltava-nos o tertius e torciamos que o Licurgo Peixoto da Silva vencesse plenamente o Corona vírus e voltasse a estar conosco. E…ele não voltou… Licurgo soma-se aos milhares de brasileiros que a Covid ceifou.

3) Na UNIFESPA prossequia com oito orientandos de mestrado (2 de 2019 + 2 de 2020 + 4 de2021). A estes juntava-se uma orientanda de doutorado do IFAC/Reamec) e uma supervisão de um pós-doutorando. 

A quase silente e memorável preparação de 13MAR2021 Já disse e repito que ser galardoado com um muito original Festschrift é inenarrável. A obra gestada durante 2020 por cerca três dezenas de pesquisadores do Câmpus de Uruguaiana da UNIPAMPA liderados pelos Professores Doutores Raquel Ruppenthal e Vanderlei Folmer catalisou significativas contribuições à Educação nas Ciências. O selo da Editora Unijui qualificou o livro.

As organizadoras da live jubilar conceberam um cosmos heliocêntrico onde o livro era um sol ao redor do qual orbitavam múltiplos planetas regidos por uma maestrina. Andréia organizava atrações que agradavam o livro. O poema da Sílvia, que se fará preludio, era uma Via-Láctea estética propulsora de estesia.

Vídeo-depoimentos trazidos de todas as geografias comoviam centenas de participantes. Aline da Silva Goulart amealhou estrelas que cintilavam com distintas emoções no chat. Estas desenharam nuvens que ilustram esta blogada. A entrevista jubilar falou de Educação em tempos pandêmicos e fez da Laudato Si’, uma vez mais antídoto às agressões à nossa casa comum: o planeta Terra.

Não há como narrar mais.

A P R M  Ad perpetuam rei memoriam 

Esta era a fórmula que se inscrevia no alto de determinadas bulas pontifícias, e que se encontra igualmente em monumentos comemorativos, medalhas etc. 

Para a perpétua memória das coisas.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

21/07/2023 OURO LÍQUIDO & UM FILÓSOFO IGNOTO

 

    ANO

 16

LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

2733


21/07/2023  Já vivemos a terceira das quatro edições do mês de julho deste blogue, quando comemoramos a data de 30 de julho de 2008: Então, ocorreu a ‘criação’ deste blogue. Como narramos na primeira 'semana julina': Há a pretensão de solenizar cada uma das 4 edições ‘julinas’ do ANO 16. Parece significativo que, em cada uma das 4 sextas-feiras se visite uma das blogadas tecidas neste 16 anos. Hoje, diferente das duas primeiras datas jubilares, trago nesta terceira excertos de uma não mais escolha aleatória, como nas duas primeiras. Por diferentes justificativas vamos, às vésperas do 7º aniversário, trazer um texto de 17 de fevereiro deste ano.

Quando em 17 de fevereiro de 2023 postei a edição da qual trago hoje dois segmentos, era então narrativas familiares de uma viagem em feriadão com minha filha  Ana Lúcia, acompanhada do Eduardo e dos filhos Guilherme, Felipe e Lucas Francisco. Os complementos à edição de podem ser recuperados em: https: //mestrechassot.blogspot.com/2023/02/um-senso-comum-que-espraia-um-feriadao.html


Dividirei a concretização de antigo sonho nosso: conhecer o RECANTO MAESTRO -- em dois momentos : Ouro líquido e um ignoto filósofo. Um e outro destes dois tópicos demandaria -- para bem cumprir a proposta -- alguma páginas. Dos dois excertos deste blogar resumirei comentários destinado a catalisar a curiosidade de meus leitores para conhecer dois assuntos que me eram quase desconhecidos.

Destaco antes: Novo Parque Termal de água salgada com propriedades medicinais, que ocupa em toda sua extensão uma área de aproximadamente 150 hectares, tendo um amplo espaço verde que  qual é bastante utilizado para atividades ao ar livre, para relaxar a mente e o corpo. A estrutura para banhos possui 6 piscinas, sendo 4 de águas quentes e 2 de águas frias, além de 9 ofurôs de hidromassagem. Fonte termal é a nascente de água subterrânea naturalmente aquecida pelo calor interno da terra. Tendo água emergente a temperatura de 42ºC e mantidas nas piscinas internas e externas a mais de 38ºC.  Este complexo é denominado TERMAS ROMANAS numa evocação aos banhos públicos romanos que foram dos primeiros a usar banhos públicos. A região é, também um centro de educação universitária na área das Ciências Humanas.
O Ouro líquido é o óleo produzido das oliveiras cultivadas extensamente no Rio Grande do Sul e, especialmente, na região das Termas Romanas. Tivemos no sábado, 11/02, a oportunidade de participar da festiva celebração: a segunda safra de oliveiras nos seduziu. Assistimos muitas falas de prefeitos com destaque a de Roberto Argenta (Gramado, 26 de agosto de 1952) é um político e empresário brasileiro. Foi vereador, prefeito de Igrejinha e Deputado federal pelo Rio Grande do Su Salve equívoco meu não foi mencionado neste evento o nome de Antonio Meneghetti.
A oliveira (nome científico Olea europaea L.) é uma árvore da família das oleáceas. A oliveira produz azeitonas, que são usadas para fazer azeite. Tem pouca altura e tronco retorcido, sendo nativas da parte oriental do mar Mediterrâneo, bem como do norte do atual Irã no extremo sul do mar Cáspio. A árvore e seus frutos dão seu nome à família de plantas que também incluem espécies como o lilás e o jasmim. Seu nome provém do latim oliva, que por sua vez vem do grego λαία (eléa), em última análise a partir de grego micênico e-ra-wa (elaiva) ou óleo. De seus frutos, as azeitonas, os humanos no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos. Já os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos minoicos, associavam a árvore à força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore, como seus frutos. A longevidade das oliveiras é grande. Estima-se que algumas das oliveiras presentes em Israel tenham mais de 2 500 anos de idade. Em Santa Iria de Azoia, Portugal, há uma oliveira com 2 850 anos.
Um ignoto filósofo. As biografias são dispares. Este primeiro paragrafo copiei de um Relatório da Fundação Antônio Meneghetti do ano 2021.
O acadêmico professor Antônio Meneghetti (1936 Itália-2013 Brasil) foi um cientista de rara formação, obteve quatro doutorados segundo os critérios clássicos de avaliação sendo Doutor em Filosofia e Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Roma), Doutor Teologia pela Pontifícia Universidade Lateranense (Roma), obteve o título Grand Doktor Nauk em Psicologia pela Suprema Comissão de Avaliação Interacadêmica da Federação Russa. Formalizou  nos últimos 50 anos a Ciência Ontopsicológica, a qual estuda o homem como ele se constitui, como funciona e o que precisa para se desemvolver e realizar se projeto como vencedor. Escreveu mais de 50 obras em sua maioria traduzidas para o inglês, português, espanhol, russo e chinês. Proferiu palestras e conferências por todo o mundo levando as descobertas e conhecimentos da ontopsicologia.
Trago a seguir um excerto da Wikipédia: ​Aos quatorze anos, em 1951, ingressou na Ordem dos Frades Menores Conventuais. Em 1961 foi ordenado sacerdote e, nos anos seguintes, obteve quatro doutorados: Filosofia, Teologia, Psicologia e Sociologia. Lecionou na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, em Roma e, em 1972, sai formalmente da Igreja Católica.
Promoveu mais de 20 congressos internacionais de Ontopsicologia, obtendo apoio de algumas Universidades públicas e privadas da Rússia,​ ​da Ucrânia, da Itália e Brasil.​ ​Com o intuito de divulgar a ontopsicologia, criou diversos centros de formação.
Em 1981, foi acusado de embuste, usurpação de títulos e exercício ilegal de medicina. Por isso ficou preso por 30 dias, juntamente com cinco de seus colaboradores, e na sequência foram todos soltos por falta de provas. Em 1991, Meneghetti salvou-se de um naufrágio na Sardenha, em uma embarcação de sua propriedade, ocasião na qual faleceu a modelo e psicóloga italiana Marina Furlan. Foi por este fato condenado a 10 meses de reclusão por homicídio culposo.
Meneghetti morreu aos 77 anos em Faxinal do Soturno, RS, em 20 de maio de 2013, vítima de câncer no fígado​, doença que ele classificava como psicossomática, fácil de tratar e prometia curar em três sessões de ontopsicologia.
A fim de perpetuar suas obras, criou três fundações, sendo uma no Brasil, outra na Rússia e a terceira, na Suíça. A Wikipédia registra como ocupação: artista, pseudocientista, psicoterapeuta
Hoje a Antônio Meneghetti Faculdade anuncia Vestibular para 2023 para seis graduações de alto nível: Ontopsicologia, Ciências Contábeis, Direito, Sistemas de Informação, Pedagogia e Administração. Segundo informações que eu ouvi, verbalmente, os seis cursos têm alunos de vários locais do Brasil e do exterior. A Antônio Meneghetti é mantida pelo Centro Internacional de Arte e Cultura Humanista com o endereço Recanto Maestro Restinga Seca. RS 97200 000 Whats App  (55)99998 0696.
Surpreendo-me -- sendo algo de minha área profissional -- eu nunca ouvira algo do exótico filósofo e nem de seu legado, que parece muito exitoso, mesmo há mais de 10 anos de seu óbito. 
Para encerrar: um bom fim de semana às minhas leitoras e aos meus leitores. E que venha agosto, com muito bom gosto.


sexta-feira, 14 de julho de 2023

31/07/2003.- O Telescópio de Schopenhauer

 14/07/2023  Já vivemos a segunda das quatro edições do mês de julho deste blogue, quando comemoramos a data de 30 de julho de 2008. Então, ocorreu a ‘criação’ deste blogue. Como narramos na semana passada: Há a pretenção de solenizar cada uma das 4 edições ‘julinas’ do ANO 16. Parece significativo que, em cada uma das 4 sextas-feiras se visite uma das blogadas tecidas neste 16 anos. Então, os leitores mais recentes conhecerão blogares primevos. Fiz -- como na semana passada -- mais uma vez uma escolha aleatória e a escolhida para edição deste 14 de julho é a do dia 31/07/2003, data que se celebrava o 7º aniversário; agora já vivemos celebrações do ano 17.

Mas neste dia temos uma celebração maior: o 14 de Julho. É a data nacional francesa. 14 de Julho de 1789 é muito mais que a Tomada da Bastilha. O pavilhão tricolor evoca: Fraternidade, Liberdade e Igualdade ou a bandeira tricolor ou bleu, blanc, rouge) uma bandeira tricolor dividida em três faixas verticais (azul, branca e vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789). 

Na semana passada revisitamos -- em uma escolha aleatória -- a escolha para edição de 07 de julho foi a do dia 31/07/2003, data que se celebrava então o  7º aniversário, que hoje se reapresenta: 

31/07/2003.- O Telescópio de Schopenhauer

Essa é uma blogada que encerra julho e vem encharcada da amorosidade de treze leitores que ontem postaram comentários, fazendo homenagens pelo quarto aniversário deste blogue. Pensei hoje em fazer uma edição especial com os comentários. Seria algo por demais laudatório. Devo abafar um pouco da dimensão narcísea do bloguista.

Outro detalhe que se adita – permitam-me uma vez mais lembrar os significados múltiplos desse verbo e aqui ao lado adicionar ele significa também: Causar a dita de, tornar feliz – nesta jubilação comemorativa é o aumento de leitores, talvez decorrente do XV ENEQ, A estes em especial, ilustro que se digo que vou manter a pauta sabatina, significa que vou falar de livros.

Hoje falo de um livro que me acompanhou todo o mês de julho: foi e voltou inconcluso à Chapecó, à Brasília. Terminei ontem, pois o tinha pautado para hoje.

Não foi fácil ler O Telescópio de Schopenhauer. Talvez tenha uma justificativa. Fui seduzido por um trecho da orelha: “A neve se forma silenciosamente, como suaves flocos brancos que aterrissam em pequenos pedaços e constroem sua força na medida em que se unem. [...] É possível observar a pegada de tudo e de todos. Sabemos onde estiveram e onde foram. Pode-se segui-las. De mim a neve nunca atraiu nada. Ando nas pegadas dos outros, portanto na deixo rastros.” Claro que imediatamente me reportei a minha vivência na Dinamarca no último fevereiro e março, onde viver olhando e deixando pegadas me impactou fortemente.

Juntou-se a chamada da orelha o título, que tradução fiel do original: O Telescópio de Schopenhauer e aqui há que denunciar uma propaganda enganosa: o título está como Pilatos no credo. Nada a ver. Sobre o uso deste título, Luis Felipe, explica 21ABR09, em http://aeiou.visao.pt, independente do livro escreve: É no vórtice do furacão em que se tornou o mundo em que vivemos que os políticos deviam recorrer mais aos clássicos. O filósofo alemão Schopenhauer aconselhava, no século XIX, os dirigentes de todas as nações a fazerem o exercício da "observação pelo telescópio". Esta "técnica" para melhorar a ação política consistiria em transportarem-se para uma época futura e, mediante a utilização de um telescópio imaginário, observarem, de longe, no espaço e no tempo, a sua ação e a forma como ela influenciou as vidas de milhões de pessoas. No fundo, trata-se de um mero exercício de reflexão prospectiva, de que apenas alguns iluminados, como Churchill, Monet ou Adenauer foram capazes. O famoso telescópio de Schopenhauer não foi, no século XX, utilizado praticamente por mais ninguém - e a história sangrenta desses cem anos, em que o experimentalismo histórico teve os seus auges nos totalitarismos estalinista e hitleriano, está cheia de políticos-toupeira, incapazes de enxergar, sequer, o que está à frente dos olhos.

Mas vale trazer algo do livro, seguindo o roteiro usual: Ficha técnica, algo do autor e uma resenha do livro.

DONOVAN, Gerard, O Telescópio de Schopenhauer (Schopenhauer’s telescope, Irlanda, 2003) Tradução de Sally Tilelli. Osasco: Novo Século Editora, 2009, 271 p. ISBN 978-85-7679-234-5

Gerard Donovan nasceu em Wexford, em 1959 e viveu em Galway, na Irlanda. Seu primeiro romance, O telescópio Schopenhauer (2003), pelo qual recebeu em 2003 Man Booker Prize de Ficção e selecionados como o romance irlandês do ano de 2003. Ele também é autor de dois outros livros: Doctor Salt (2004) e Júlio Winsome (2006), e três coletâneas de poemas: Columbus Rides Again (1992), Reis e Bicicletas (1995) e O Farol (2000). Publicou também uma coleção de histórias interligadas na elegíaca irlandesa. Donovan agora vive em uma casa de campo antiga estação ferroviária, em Nova York.

O Telescópio de Schopenhauer é um romance muito interessante e original. Desenvol-se das 12h às 18h. Há apena dois personagens. Numa certa vila europeia, em meio à guerra civil, enquanto um homem cava, o outro observa. Na verdade um padeiro e um professor. Este controla a tarefa daquele: cavar um buraco em meio a neve e em solo pedregoso. Um professor de história muito sábio. O padeiro, que a princípio aparenta ser um ignorante, recebe ordens para cavar um buraco enquanto o professor está ali, para vigiá-lo. Gradativamente, eles começam a dialogar. E como sempre acontece quando a neve cai, o clima foi tornando-se suave, mesmo perante os conflitos, as reações humanas e a morte iminente. O padeiro demonstra ser uma pessoa fria e cínica com um grau elevado de conhecimentos sobre vários eventos, especialmente guerras, genocídios e batalhas que marcaram a história da humanidade e que é pouco conhecida.

O professor com um ar poético e filosófico começa a acirrar o padeiro para ver quanto o mesmo sabe sobre esses eventos espantosos que a humanidade tem como testemunha. O livro nos faz refletir sobre vários assuntos interessantes. Por exemplo: quem é mais malvado; um homem que matou cem pessoas ou um homem que matou cem mil?

Eis três referências da imprensa: "Nenhuma descrição desse extraordinário romance poderia fazer-lhe justiça... oferece uma perspectiva poderosa e humilde da nossa vida como ela é. "Sunday Independent (Irlanda). "(...) Com uma intensidade fotográfica e uma marcha persistente, este belo romance é devastador." Observer "(...) É uma tentativa ambiciosa de refletir os horrores da historia moderna numa narrativa econômica e vibrante." Sunday Times.

Essa é a dica de leitura (não muito entusiasmada) deste último sábado julino. Adito ainda o Santo do Dia, pois para mim foi há um tempo ‘meu celeste patrono’. A trazida aqui é pelo significado histórico, para que este bloguista, não seja acusado uma vez mais de igrejeiro.

Santo Inácio de Loyola ou Loiola, nascido Íñigo López (Azpeitia (País Basco), 31 de maio de 1491 — Roma, 31 de julho de 1556) foi o fundador da Companhia de Jesus, em 15 de agosto 1534, com outros seis companheiros na capela cripta de Saint-Denis, na Igreja de Santa Maria, em Montmartre, "para efetuar trabalho missionário e de apoio hospitalar em Jerusalém, ou para ir aonde o papa quiser, sem questionar". Atualmente a Companhia de Jesus – os jesuítas como seus membros são conhecidos – é a maior ordem religiosa católica no mundo
. Para encerrar: um bom sábado às minhas leitoras e aos meus leitores. E que venha agosto, com muito bom gosto.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

07/07/2023 NUM MÊS FESTIVO

 

    ANO

 16

LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

2732

Já estamos na primeira blogada do segundo semestre deste 2023. Esta é primeira das quatro edições de julho. Este mês é festivo aqui. No dia 30 de julho de 2008 ocorreu a ‘criação’ deste blogue. Há a pretensão de solenizar cada umo destas 4 edições ‘julinas’ do ANO 16. Parece significativo que, em cada uma das 4 sextas-feiras se evisitr uma das 2.732 blogadas tecidas neste 16 16 anos. Então, os leitores mais recentes conheceram blogares primevos. Fiz uma escolha aleatória e a escolhida para edição deste 07 de julho é a do dia 30/07/2003, data que se celebrava o 7o aniversário; agora já nos preparamos no 17o aniversário.

Em julho de 2003, discutia a publicação de edições diárias ou sete edições por semana: era algo por demais árduo! eu hoje quase não acredito que fosse capaz de tal façanha. Agora, uma edição por semana parece por demais… nos comentários dos leitores da sétima edição há solidariedade dos leitores. Vale conferir: https://mestrechassot.blogspot.com/search?q=30+de+julho O prelúdio parece que preparou o suficiente a reapresentação da edição de sete anos. 

Redijo esta edição, recém chegado de uma sumarenta estreia. Dei a primeira aula do semestre 2013/2 para um grupo de 36 alunos, que em sua maioria começavam o curso de licenciatura em Música do Centro Universitário Metodista IPA. A maior parte deles músicos profissionais que agora vem à Universidade para aprender a ensinar aquilo que já têm expertise. Neste semestre, a cada noite de segunda-feira, nos encontraremos para falar de Teorias do Desenvolvimento Humano. Vibrei com nossa primeira aula. Sonho que cada um dos próximos 17 encontro se repitam as emoções de hoje.

Mas há para esta edição outro mote. Hoje este blogue completa sete anos. É o primeiro dia do ano oito.

Devo dizer que ao recordar as seis celebrações que fiz a cada 30 de julho pretérito, esta me parece a mais desenxabida. Não sabia que este adjetivo de minha infância (que pronunciávamos: desenxavido) fosse dicionarizado. O prestimoso Priberam registra definições bem adequadas para o sentimento que atribuo a este sétimo aniversário: 1. Insípido. 2. [Figurado] Sem graça.

O último mês de maio sabia a reflexões. Estas convidavam mais a travar do que acelerar. Tinha naquele mês dez palestras que exigiam oito viagens, quase todas de ônibus. No dia 13, tomo uma decisão que se fazia com perdas. Depois de 6,8 anos de blogares diários, opto, então, por edições semanais. A abstinência tem gosto amargo, mas traz liberdades fugazes. É uma abolição como fora aquela do ocaso do Império, em um mesmo 13 de maio.

No anúncio de então escrevi: “A proposta feita desde 30 de julho de 2006, de publicar um blogue diário, gerou 2476 edições, sem faltar um dia [até 13 de maio]. Fiz blogares neste período em mais de uma centena de cidades da maioria dos Estados do Brasil, e em 16 países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, México, Estados Unidos, França, Espanha, Reino Unido, Holanda, Bulgária, Croácia, Eslovênia, Dinamarca, Suécia e Rússia). Para cada um destes lugares levei um pouco meus leitores!

Recebi a compreensão e a solidariedade de muitos. Um, há muito comentarista diário, escreveu: “Sua companhia em nossa mesa do café da manhã, continuará presente, afinal o seu hebdomadário certamente será tão rico em conhecimento quanto é o diário. Um conselho do pupilo que já não é tão jovem, dê prioridade à saúde. Abraços, Antonio Jorge”.

Dentre a dezena de manifestações de afeto recebidas não faltou o cotidiano limerique do Jair Lopes:

Após bloguear em muitas cidades

O mestre está cansado de verdade

A página que era diária

Agora é hebdomadária

Entretanto com a mesma qualidade.

A gripe que me amarrotava quando da decisão se esvaiu. Talvez, isso tenha coadjuvado a transgredir a abstinência. Assim em junho houve 9 edições e esta já é 21ª de julho. Credito isso ao fato deste mês não ter tido viagens nem aulas. A partir de agosto, certamente serei mais fiel à proposta de edições semanais às quintas-feiras.

Assim registro, aqui, minha gratidão aos meus leitores. Até maio eram cerca de 400 acessos diários. Agora são 300. É esta parceria que me faz continuar a fazer nestes blogares alfabetização científica. Obrigado.