Ano
6*** BUENOS AIRES ***Edição 2181
Quando esta edição entrar em circulação, devo estar
chegando a Buenos Aires. No retorno Salvador/Guarulhos/ Porto Alegre fizemos um
pós-ENEQ, pois erámos mais de uma dezena de gaúchos no mesmo voo. Também
discutimos o 32º EDEQ, que será em 18 e 19 de outubro na UFRGS.
Minha estada na Morada dos Afagos foi de um pouco mais de
duas horas. O Bernardo queridamente me levou ao Salgado Filho.
Aqui reencontro a Gelsa, que há seis dias chegou da
Coreia e desde quarta-feira está lecionando no doutorado em Educação na
Universidad Tres de Febrero. Ficamos até quarta-feira, sendo que na segunda e
terça feiras, atendo convite de meu colega e amigo Enrique del Percio, e como
já fizera em janeiro, estou com ele em classe em turmas de Doutorado em Direito
na Universidad de Buenos Aires e na Universidad Nacional de Lomas de Zamora.
Esta oportunidade de estar uma vez nesta cidade me acende
o imaginário de suas livrarias, nas fotos, a El Ateneo, como um aperitivo. Há um tempo penso em
escrever um livro: Geografia sensual,
que seria formado por 31 crônicas acerca daquilo que mais me envolveu em cada
uma de algumas das muito pequenas e grandes cidades que já estive. Falaria da
Biblioteca de Alexandria, das estações do Metro de Moscou, das igrejas de Saint
Petersburgo... das livrarias de Buenos aires, Talvez, inicie por esta estada
aqui,
Encerro esta domingueira porteña com algo muito pitoresco
que meu colega Otávio Maldaner, contou-me ontem à tarde quando voámos rumo a Porto
Alegre. Há não muito, ele a Maridalva faziam uma viagem na qual houve uma
escala de um dia em Buenos Aires. Ao chegar ao hotel, ao abrir uma das malas
encontram um crachá de um funcionário do aeroporto de Ezeisa. Isto é o ladrão
deixou rastros, mesmo sem ter roubado nada. No dia seguinte, o Maldaner —
sempre paladino da cidadania —, ao reembarcar no aeroporto, procura a polícia,
para registrar a ocorrência. Ouve: “O senhor não precisa fazer nenhum registro!
Nós mesmos devolvemos!”
Com votos de um bom domingo, um afago em cada uma e cada
um. Amanhã nos lemos desde esta cidade tão intensamente atrativa.
Este irônico acontecido do larápio me fez recordar de fato similar ocorrido há alguns anos em nossa Fortaleza. Conta-se que os turistas ao passearem pelas praias do litoral da princesinha do nordeste eram abordados e saqueados por um grupo que apenas lhe perdoavam as roupas. Após o trauma do roubo dirigiam-se a delegacia para prestar queixa e lá encontravam, já fardado de policial militar, o chefe do bando Tenente Bezerra. Confusos e temerosos abandonavam a intenção de registrar o roubo. Esta situação perdurou por muitos anos até vir a público e todos os meliantes serem presos.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirÉ um homem mas seria um condor
Se há obstáculo: vamos transpor!
Lá tem wi-fi?
Então ele vai
É o mestre Chassot, O Viajor.
Ola Chassot meu caro
ResponderExcluirUma boa estada en Buenos Aires. Dá um grande abraço na Pequena Grande Gelsa.
Tambem desejo a voces um aboa jornada academica por aí.
Abraço
JB
Professor, sua forma de manifestação escrita é muito agradável de se ler. A ocorrência me provocou risos. Estou certa de que sua GEOGRAFIA SENSUAL muito nos acrescerá. Que o projeto se realize. E que a estada lhe propicie o que espera. Abraços
ResponderExcluirCaro Chassot,
ResponderExcluirem Salvador, em Porto Alegre, em Buenos Aires... onde será mesmo que tu estás agora? Um dia, de passagem pelo IPA vamos dividir novamente o Seminário.
Bons trabalhos por aí!
Garin
Estimada Marilene,
ResponderExcluirobrigado pela estreia aqui como comentarista e pelos votos por ‘Geografia sensual .
Tomara que se concretizem sonhos.
Afagos porteños
attico chassot