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terça-feira, 30 de julho de 2019

30.-Edição do 13º aniversário



ANO
 14
AGENDA 2 0 1 9
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EDIÇÃO
3411
Hoje este blogue evoca o histórico 30 de julho de 2006, quando circulou a primeira edição. Comemoramos hoje 13 anos de blogares. Neste Annus Horribilis não cabem muitas comemorações. Assim, esta celebração não é festiva como em outros 30 de julho
Esta edição número 3411. Ela é a 1ª edição do ano 14. Com estes números se pode avaliar que em bem mais que a metade destes 13 anos o blogue foi diário. Há um tempo, por razões que não volto a detalhar, este blogue (e outros) perdeu atratividade. Por um tempo o número de acessos diários era sempre acima de 600. Hoje, com uma edição semanal, que circula usualmente ao pôr-do-sol de sexta-feira, é em torno de 120. Nos últimos 30 dias a média foi de 121,4.
Estou convicto que os acessos não significam leituras. Se 10% dos acessos representassem leitores já teria válido a pena a edição. Mas, as exigências dos leitores requerem outras plataformas de disseminação do conhecimento, por isso este blogue tem chamadas no Facebook e no Instagram.
Nestes 13 anos muito mudou. Em 2006 não havia WhatsApp, Telegram, Instagram, Smartphone... O Facebook tinha 2 anos e era quase desconhecido entre nós. Os blogues eram lidos em computadores ou em notebooks. A acepção de hoje para aplicativo (App) não era conhecida.
Ninguém quer ler textos extensos. Haja visto o sucesso do twitter. Basta que contabilizemos o tempo de cada dia gastamos no WhatsApp para que tenhamos bons indicadores do que sobra para leituras mais substantivas.
Há ditos alfabetizados que só se comunicam (até com criatividade) por meio de emojis. É o que eles sabem ler. É o que sabem escrever. Talvez, em breve haja um grupo que ao invés de ser alfabetizados serão emojisados.
Paulo Gerhardt afirma que “o telefone levou 75 anos para atingir 50 milhões de usuários, o rádio levou 38, a TV 13, a internet 7 e o smartphone 3 anos. Cada uma destas tecnologias produziu fortes mudanças de comportamentos” (http://www.paulogerhardt.com.br/o-mundo-mudou-e-voce).
Talvez, este bloque não fará 15 anos... Se tal ocorrer, se trocará um baile de debutantes por chorado funeral. 
O blogue nestes 13 anos procurou/procura e continuará procurar fazer alfabetização científica. Se este artefato cultural não se mostrar mais tão eficiente há que atrelá-lo a outros modismos. (Não! aditá-lo, é mais prenhe de significados; atrelar é sujeitar o outro. Aditar é adicionar, fazer dita, tornar feliz),
Por tal esta comemoração dos 13 anos anuncia tentativas de ampliação das possibilidades de socializar o que estou lendo/escrevendo, por onde ando ensinando e comentando o que fazem meus orientandos. Também estas diferentes mídias querem/devem ser ofertadas aos meus leitores para divulgarem produções para ampliar o envolver mais pessoas com a Ciência.
Há um tempo um jovem estudante disse que ele sente em leituras de meus textos o ‘sotaque chassot’. Vibrei. Contei-lhe, então, que algo que muito gratifica é quando um leitor me diz “quando te leio, parece que estou te ouvindo numa aula ou numa palestra”.
Assim uma promessa no festejamento dos 13 anos: vou buscar cultivar o sotaque chassot. Desafios são para serem vencidos. Vamos vencer!

sexta-feira, 26 de julho de 2019

26.-Laudato Si’ e a política ambiental brasileira

Depois de três sextas-feiras — nosso tríduo da Apocrificidade — esta edição traz dois assuntos de dimensões díspares:
Um) as atividades de encerramento destas férias de julho ou como nos primórdios de minha escolarização nos referíamos às férias de inverno ou às férias de meio-do-ano
Minhas férias de julho foram marcadas por um alguns dias de muito frio na Região Sul do Brasil, que assustaram a Danila, que me fez companhia nestas duas semanas de férias. Minha agenda conseguiu reservar 14 dias de férias mesmos. Foram sete dias em Porto Alegre e sete no Rio de Janeiro, por compromissos no Instituto Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes.
Em dois dos dias de Rio de Janeiro, tivemos em nosso colega Jorge Messeder um Virgílio que nos obsequiou com maravilhoso turismo. Eis um pequeno resumo da quinta-feira: um pouco depois do meio-dia, o Jorge veio nos apanhar no hotel. Primeiro saboreamos em um bistrô risoto Negro, com excelente vinho. Depois atravessamos a rua e estávamos no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro: um espetáculo! Vimos quadros que integram a nossa história desde pequenos, por exemplo, 'A primeira missa no Brasil' ou 'O grito do Ipiranga'.
 Depois de uma tarde no museu, quando já era noite fomos pelo VLT até o Aeroporto Santos Dumont, onde em simpático restaurante celebramos um happy hour.
Segunda-feira, depois de nos termo-nos encantado no domingo com a missa solene com cantos gregorianos e ritos medievos na dourada igreja do Mosteiro de São Bento, o Jorge nos levou à Niterói para conhecer a paradisíaca praia de Comboinhas e para jantar na colônia de pescadores São Pedro. Voltamos para o Rio de Janeiro com catamarã.
A abertura do 2º semestre deste desesperançado ano letivo de 2019 foi marcada pela estada de menos 18h no Instituto Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes onde nesta terça-feira, dei uma palestra no 9º Encontro da Licenciatura em Ciências da Natureza e dei uma entrevista. 
Nesta quinta e sexta feiras dei uma minicurso e uma palestra no 3º Seminário de Ensino e Pesquisa Educação Matemática e Práticas Socioculturais na Amazônia III SEPEMAZON em Marabá PA.
Em uma e em outra palestra contestei as políticas ambientais do governo. Nestas palestras se ofereceu como Prelúdio a Encíclica Laudato si' para fazer contraponto aos comentários do Presidente da República acerca do meio ambiente, ignorando a liturgia do cargo.

Na próxima terça, haverá uma edição de aniversário na celebração dos 13 anos deste blogue.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

19.-Tertuliano e os Atos de Paulo e Tecla



ANO
 13
AGENDA 2 0 1 9
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3410

Na blogada anterior apresentei três textos que suplementam o texto que está a seguir. Este se constitui de alguns excertos a serem inserido no capítulo Nossa ancestralidade cristã preparado para a nona edição de A Ciência é masculina? É, Sim Senhora!
Não é algo complexo reconhecer o quanto o DNA cristão fez/faz machistas os humanos ocidentais. Isto é verificável nos textos canônicos fundantes da Bíblia cristã. Todavia, parece que devamos também estar mais atentos com as contribuições de alguns textos tidos como apócrifos. Todavia, a busca de entender como era o nascente cristianismo, parece, então, não se poder apenas assestar óculos nos textos ditos canônicos. Nesta situação importaria saber responder: quem definiu, por exemplo, quais e por que tais evangelhos são canônicos e por que outros são apócrifos?
Considerar hoje, algo da vida de Jesus ou dos apóstolos, por exemplo, a partir de um evangelho ferreteado de apócrifo não faz a mínima diferença se comparado com um evangelho dito canônico, na contribuição que este artefato cultural teve quando de sua produção. O classificado como apócrifo, então, edificou a muitos? Ele fez conversos? Ele determinou deserção? Ele foi motivo de escândalo? Isto interessa saber hoje, mesmo que ônus e bônus já tivessem acontecidos há dois milênios.
Parece ser senso comum, que pessoas que tenham um pequeno conhecimento bíblico quando falam em textos apócrifos lembram do evangelho de Tomé. Trago um exemplo pessoal. Em outro texto precisava referir a 'parábola da semente de mostarda' narrada por três dos evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas). Uma versão da parábola, muito parecida com a dos evangelistas aceitos pela ortodoxia, também ocorre no apócrifo Evangelho de Tomé. Ou seja para mim, ao citar Tomé tinha a pretensão de ter coberto o assunto dos apócrifos.
Entretanto, Frei Jacir de Freitas Faria descreve mais de duas dezenas de textos apócrifos, em sua maioria descritos como ‘Atos Apostólicos’ de diferentes apóstolos e outras pessoas significativas na nascente igreja cristã Restam as perguntas: Quem e por que tão elevado número (se comparado com o canônicos) foram declarados apócrifos.
O escritor Élcio Mário Pinto narra (em comentário à edição do mestrechassot.blogspot.com de 05/07/2019) ao evocar um professor de seu curso de Teologia: “diante de um texto é preciso perguntar 'meu querido texto, de qual conflito você saiu?' Então, talvez se possa identificar os conflitos entre autoridades e, principalmente, quais são os interesses, seja um bom caminho a percorrer. Depois disto, é salutar reconhecer que toda instituição hierárquica alimenta-se de poder e de autoridade.”
Assim, na corroboração de teses que se quer ver ratificadas neste A Ciência é masculina? É, Sim Senhora! se ampliam as referências assentadas em apócrifos. A ‘Nossa ancestralidade cristã’ parece ter o machismo adensado — mais uma vez fica-se apenas em um exemplo de apócrifo — na contemplação do capítulo Tertuliano e os Atos de Paulo e Tecla de Sebastiana Maria Silva Nogueira (2015), inserto em Apocrificidade. Ao referir as posições demolidoras de Tertuliano acerca dos referidos Atos de Paulo e Tecla, mais especialmente na censura à Tecla é reforçada um cristianismo para mulheres submissas a seus maridos e caladas nos cultos religiosos cristãos.
Tertuliano tenta desqualificar narrativas contidas em Atos de Paulo e Tecla porque Tecla não apenas se auto-batizou como foi ainda mais audaciosa: batizou a muitos que se convertiam por suas pregações que eram comoventes e frutuosas em conversos ao cristianismo e se dizia que estes fazeres eram validados pois tinham a chancela ou coparticipação de Paulo.
Ser batizado não era apenas o cerimonial de adesão ao cristianismo mas também para os adultos fazia a remissão de todos pecados anteriores. A virgindade era apresentada como algo desejável. Se tal não fosse possível havia recomendação que os casais levassem um matrimônio casto.
Tecla renunciou o casamento para permanecer virgem. É fácil imaginar quanto se considerava Tecla uma usurpadora porque também perdoava pecados e o quanto as outras mulheres, por fazerem o mesmo, ficavam empoderadas.
Tertuliano é explicito: “Mas se tal Ato de Paulo foi assim denominado falsamente, reivindica o exemplo de Tecla para permitir ensinar e batizar, saibam vocês que na Ásia o presbítero que compilou este documento [...] foi descoberto e, confessando por amor a Paulo foi demitido de seu ofício.” Adiante questiona: jamais se poderia acreditar que Paulo daria poder a uma mulher de ensinar e batizar. Para assegurar a ‘cassação’ dos Atos de Paulo e Tecla, Tertuliano invoca excertos da primeira Carta aos Paulo aos Corintos antes transcritos e comentados.
Realmente foi uma preciosa perda o banimento dos Atos de Paulo e Tecla dos textos canônicos. Mesmo que nos moimentos iniciais ele houvesse sido usado em algumas comunidades, não apenas para edificação dos cristãos com vitoriosa história da lida virgem Tecla como para argumentar em favor de direitos às mulheres de ensinar, batizar e perdoar pecados. Não fosse a misoginia de Tertuliano (depois apostasia da igreja machista que gestou), talvez tivéssemos outra igreja cristã.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

12.-Atos de Paulo e Tecla



ANO
 13
AGENDA 2 0 1 9
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EDIÇÃO
3408
Na blogada anterior (06/07) anunciava estar preparando para a nona edição de A Ciência é masculina? É, Sim Senhora! um excerto para o capítulo Nossa ancestralidade cristã’, para contemplar textos tidos como apócrifos.  Parece facilitado faze-lo através de um exemplo: Tertuliano e os Atos de Paulo e Tecla.
Em A Ciência é masculina? É, Sim Senhora! há dezenas de termos assinaladas com um & subscrito. Este assinalamento remete ao final do livro a um ‘Para saber mais’. No texto que faz um upgrade na nona edição, cabem, pelo menos três remessas para o final do livro. Com estes três faço esta edição para na próxima apresentar Tertuliano& e os Atos& de Paulo e Tecla& que será inseto na esperada nona edição. Esta publicação prévia tem oportunizado colaborações preciosas de alguns leitores.
& Tertuliano (circa 170-212) foi um prolífico autor, figura contraditória e polêmica, mas de capital importância no contexto da Igreja primitiva, Nasceu e morreu em Cartago, na província romana da África Proconsular. De pais pagãos se converte ao cristianismo por volta do ano de 193 e se estabelece em Cartago. Foi o primeiro autor cristão a produzir uma obra literária em latim. É um dos ditos Padres latinos mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra sobreviveu a utilizar o termo "Trindade" e por legar a mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia trinitária. Ele também foi um notável apologista cristão e um polemista contra a heresia. Por volta do ano 207 abraçou a heresia do montanismo (movimento cristão fundado por Montano que se organizou e difundiu em comunidades na Ásia Menor, em Roma e no Norte de África), e tornou-se chefe de uma das suas seitas (os Tertulianistas).
& Tecla ou Santa Tecla não é citada na Bíblia, A única fonte de informações sobre sua vida é o Atos de Paulo e Tecla, livro escrito provavelmente no século 2º e tido como apócrifo. De acordo com o livro, quando o apóstolo Paulo chegou à Icônio se hospedou na casa de Onesíforo, vizinho de Tecla. Paulo pregava acerca das virtudes da virgindade. Tecla ouve da sua janela, sem ver o Apóstolo. Ela então se converte e desiste de seu casamento com Thamyris. O noivo, inconformado, passa a perseguir Paulo e ela. Milagrosamente salva de tempestade se auto-batiza e escapa de ser queimada na fogueira. Viaja com Paulo para Antioquia. Nessa cidade um nobre chamado Alexandre deseja Tecla e tenta raptá-la. Ela luta com ele, agredindo-o. Por tal é levada a julgamento. Ela é condenada a ser devorada por animais selvagens, mas foi novamente salva por uma série de milagres quando as fêmeas a protegem contra seus agressores machos. Após isso Tecla ainda encontra-se com Paulo mais duas vezes. Começa a pregar o Evangelho e morre aos 90 anos, em Selêucia do Tigre, depois de converter muitos pagãos. Seu corpo foi sepultado nessa cidade, onde foi erguida uma grande igreja em sua homenagem. Atualmente parte de suas relíquias está em uma catedral em Milão. Ela é considerada a "protomártir feminina do cristianismo” e honrada como os apóstolos. Se torna reconhecida como um modelo para as mulheres na entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa com mortificação dos sentidos. É venerada como padroeira dos agonizantes. Também é a padroeira da cidade de Tarragona, na Espanha, onde há uma grande catedral em sua homenagem.
& Atos de Paulo e Tecla. Acredita-se que os Atos tenham sido escritos no 2º Século d. C. A descoberta de uma versão copta do texto de Atos de Paulo contendo a narrativa de Tecla (em um papiro conservado em Heidelberg). O texto é citado nos primeiros textos cristãos, pelo menos em Tertuliano, que atacou seu uso na defesa do direito das mulheres de pregar e batizar. Tertuliano afirma que estes Atos foram escritos em honra a São Paulo por um presbítero da Ásia, cuja fraude foi identificada e que foi removido de suas funções por volta de 160 d.C. Muitas das versões sobreviventes dos Atos de Paulo e Tecla em grego, algumas em cóptico e as referências entre os livros dos Pais da Igreja demonstram que o texto era bastante disseminado. No Cristianismo oriental, a ampla circulação do texto em grego, siríaco e armênio é uma evidência para a veneração de Santa Tecla. Também existem versões em latim, cóptico e em etíope, algumas com grandes diferenças da grega. "Em etíope, com a omissão da reivindicação de Tecla para pregar e batizar, metade do ponto da história se perdeu".  A busca no Google por ‘Atos de Paulo e Tecla’ leva entre outros a https://pt.wikipedia.org/wiki/ Atos_de_Paulo_e_Tecla e muitos textos de eruditos pesquisadores.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

05.- Apocrificidade? Algo que não é tão descartável como anunciam



ANO
 13
AGENDA 2 0 1 9
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3407

Sigo, já há um tempo, em um sumarento e dadivoso fazer: aditar saberes à nona edição de A Ciência é masculina? É, Sim Senhora! Na última segunda-feira, meu confrade Ivan me emprestou um livro. Quando recém contemplava as capas e o sumário, Apocrificidade fez que postergasse todas leituras que fazia.
Ao referir, quando se examina a contribuição do DNA cristão, que este de maneira justificada também nos faz machista, em nossas ancestralidades de humanos ocidentais, parece que devamos também estar mais atentos em alguns textos tidos como apócrifos, como ensina Paulo Augusto de Souza Nogueira em ‘Apocrificidade’.
O doutor em Teologia pela prestigiosa Universidade de Heidelberg e organizador de ‘Apocrificidade’ (2015) diz que a busca de entender como era o nascente cristianismo, parece que não se pode apenas assestar óculos nos textos ditos canônicos. Nesta situação importaria ter que responder quem definiu, por exemplo, quais e porque tais evangelhos são canônicos e porque outros são apócrifos.
 Considerar hoje, por exemplo, um evangelho labelado de apócrifo não faz a mínima diferença se comparado com evangelho dito canônico, na contribuição que este artefato cultural teve quando de sua produção. Ele, então, edificou a muitos? Ele fez conversos? Ele determinou deserção? Ele foi motivo de escândalo? Isto interessa saber hoje, mesmo que ônus e bônus já tivessem acontecidos há dois milênios.

NOGUEIRA, Paulo Augusto de Souza (Org.). Apocrificidade: O cristianismo primitivo para além do cânon. São Paulo: Fonte editorial, 2015. ISBN 978-85-68252-85-7
Neste Século 21, anualmente pesquisadores de diferentes programas de pós-graduação de várias regiões do país e também do exterior buscam responder o quanto textos expurgados contribuíram (talvez, contribuam), por exemplo, de diferentes maneiras e formas nas crenças e nos cristãos que floresceram na parte oriental do Império Romano. Há que considerar que os focos destas pesquisas de ponta não raro são malvistas. pois no senso comum algo apócrifo é espúrio, adulterado, sujo, falso.
Assim, já posso anunciar aqui novidade para a nona edição de A Ciência é masculina? É, Sim Senhora! no capítulo ‘Nossa ancestralidade cristã’, apoiado no capítulo Tertuliano e os Atos de Paulo e Tecla de Sebastiana Maria Silva Nogueira, inserto em Apocrificidade, se pretende referir alguns textos tidos como apócrifos e trazer especialmente algo dos Atos de Paulo e Tecla e as posições de Tertuliano acerca dos referidos Atos.
Um merecido agradecimento ao Ivan (Sim, tem de quê!) e muita garra para cumprir o prometido para a nona edição.