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sexta-feira, 20 de julho de 2012

20.- RESCALDOS SOTEROPOLITANOS



Ano 6***   SALVADOR   ***Edição 2179
A blogada deste quarto dos cinco dias soteropolitanos se faz com rescaldos de alguns detalhes ainda não narrados destes quatro dias de XVI ENEQ. O quinto, o sábado será de retorno.
Os tópicos elencados não trazem ordem de relevância ou de cronologia. Seguem no aflorar recordações destes dias.
Ø Tarde de quarta: poucos fazeres do meu mundo encantam-me como aquilo que realizei, de uma maneira quase acidental, por mais de três horas na tarde de quarta-feira. Como não tinha fala, fui ao campus de Ondina da UFBA, para assistir apresentações. Quando passei pela República do Saber, do agente cultural Carlos Roberto Feltrin, que há muito é um competente livreiro, fui solicitado a autografar um livro. Fi-lo. Logo se instalou uma mesa e se organizou uma fila. Terminei passando agradáveis momentos, conversando e autografando (e faço isto com vagar, procurando saber algo de cada leitor para personalizar a dedicatória). Houve muita tietagem com fotos individuais e em grupo (!para o Face, Professor!). Surpreendeu-me a aquisição de mais de três dúzias de Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. Pelo menos quatro pessoas compraram exemplares para presentear orientadores. Este livro foi superado pelo Alfabetização científica: Questões e desafios para a Educação. Também foram autografados para os mais diversos estados do Brasil A Ciência é masculina? É, sim senhora! e Para que(m) é útil o ensino? Não havia oferta de A ciência através dos tempos nem Sete escritos sobre Educação e Ciências.
Ø Noite de quarta: Na programação estava jantar por adesão no Restaurante Escola do Senac, no histórico Largo do Pelourinho. Cedo se esgotaram os 180 lugares disponíveis. Um desfile de dezenas de pratos típicos da culinária baiana. Na manhã seguinte, ao café, comentávamos que se tivéssemos apenas ficado no ônibus circulando teríamos nos divertido mais. A ida e volta à Baixa do Sapateiro foi o melhor da noitada. Então, parecíamos um bando de colegiais de um 5º ano em dia de saída para visitar um museu. É bom voltar a ser criança!
Ø Tarde de quinta: No anoitecer de ontem, participei de uma sessão de temas em debates: Desafios para o Professor do Século XXI em pareceria com minha colega de há muito, Djalma Andrade do Departamento de Química da Universidade Federal de Sergipe. Não foi uma fala que ‘não me gostei’: um auditório improvisado, ao ar livre, lotado. A apresentação teve as imagens alteradas. Depois de minha fala e de Djalma houve produtivo debate. Após, por uma hora autografei livros e tirei dezenas de fotos. Já foram vendidos, nos dois dias, mais de 70 Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. Nestes dois dias, entre todos os livreiros, constata-se ser o livro mais vendido do XVI ENEQ, que é significativo, considerando ser dos livros mais caros a venda. Lateralmente, uma propaganda: em www.professorchassot.pro.br na livraria virtual ainda há uma oferta especial do mesmo.
Ø Tarde de sexta: Hoje, espero que não mesmo local, participo de outra sessão de tema em debate: Gênero e Ensino de Química terei então a pareceria da Dra. Nadja Paraense dos Santos (UFRJ). Antecipo que vivo esta sessão com expectativa.
Ø Internet: Nos dias atuais, quando fizemos a admissão em hotel, não questionamos mais sobre a qualidade dos travesseiros ou espessura das toalhas. Não perguntamos se a vista é para o mar ou para a área de serviço dos prédios vizinhos. A qualidade da internet é prioritária para conectarmo-nos com nossa ‘escrivaninha de trabalho’. Já me parece um despropósito ser cobrado este acesso, mas mais dramático quando esta internet não funciona. Vivi aqui em Salvador estresses dispensáveis. Graças a generosidade de uma colega que estava em outro andar e me emprestou senha e de outra que me emprestou um 3G, abrandei minha desdita. Ao saber disso o José Luís, coordenador do evento, decretou WiFi livre aos participantes do ENEQ. Agradeci-lhe dizendo que não era sem razão que os alienígenas estão encantados com as fidalguias das baianas e dos baianos.
Ø Próximo ENEQ: Pelos debates (e também conchavos) de bastidores, o 17º Encontro Nacional de Ensino de Química deverá ser, em julho de 2014 (mês questionável devido a um evento paralelo que se fala ocorrerá no Brasil) na Universidade Federal de Ouro Preto.

3 comentários:

  1. É com felicidade que constato o sucesso do evento o qual o Mestre participa. Destilar sabedoria com alegria é o segredo da vida saudável!

    Abraços

    Antonio Jorge

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  2. Caro Chassot,
    Esse quesito internet nos quartos de hotéis tem peso significativo quando faço minhas reservas, me recuso a ficar em locais que não a disponibilizam, de preferência grátis. Abraços viajores, JAIR.

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  3. Caro Chassot,
    desejo-te um feliz encerramento do ENEQ e um ótimo retorno aos pagos. Boa viagem!

    Um abraço,

    Garin

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