Ano
6*** SALVADOR
***Edição 2179
A blogada deste quarto dos cinco dias soteropolitanos se faz
com rescaldos de alguns detalhes ainda não narrados destes quatro dias de XVI
ENEQ. O quinto, o sábado será de retorno.
Os tópicos elencados não trazem ordem de relevância ou de
cronologia. Seguem no aflorar recordações destes dias.
Ø Tarde de quarta:
poucos fazeres do meu mundo encantam-me como aquilo que realizei, de uma
maneira quase acidental, por mais de três horas na tarde de quarta-feira. Como
não tinha fala, fui ao campus de Ondina da UFBA, para assistir apresentações.
Quando passei pela República do Saber,
do agente cultural Carlos Roberto Feltrin, que há muito é um competente
livreiro, fui solicitado a autografar um livro. Fi-lo. Logo se instalou uma
mesa e se organizou uma fila. Terminei passando agradáveis momentos,
conversando e autografando (e faço isto com vagar, procurando saber algo de
cada leitor para personalizar a dedicatória). Houve muita tietagem com fotos
individuais e em grupo (!para o Face, Professor!). Surpreendeu-me a aquisição
de mais de três dúzias de Memórias de um
professor: hologramas desde um trem misto. Pelo menos quatro pessoas
compraram exemplares para presentear orientadores. Este livro foi superado pelo
Alfabetização científica: Questões e
desafios para a Educação. Também foram autografados para os mais diversos
estados do Brasil A Ciência é masculina?
É, sim senhora! e Para que(m) é útil
o ensino? Não havia oferta de A
ciência através dos tempos nem Sete
escritos sobre Educação e Ciências.
Ø Noite de quarta: Na programação estava jantar por
adesão no Restaurante Escola do Senac, no histórico Largo do Pelourinho. Cedo
se esgotaram os 180 lugares disponíveis. Um desfile de dezenas de pratos
típicos da culinária baiana. Na manhã seguinte, ao café, comentávamos que se
tivéssemos apenas ficado no ônibus circulando teríamos nos divertido mais. A ida
e volta à Baixa do Sapateiro foi o melhor da noitada. Então, parecíamos um
bando de colegiais de um 5º ano em dia de saída para visitar um museu. É bom
voltar a ser criança!
Ø Tarde de quinta: No anoitecer de ontem, participei de uma sessão de temas em debates: Desafios para o Professor do Século XXI em
pareceria com minha colega de há muito, Djalma Andrade do Departamento de
Química da Universidade Federal de Sergipe. Não foi uma fala que ‘não me gostei’:
um auditório improvisado, ao ar livre, lotado. A apresentação teve as imagens
alteradas. Depois de minha fala e de Djalma houve produtivo debate. Após, por
uma hora autografei livros e tirei dezenas de fotos. Já foram vendidos, nos
dois dias, mais de 70 Memórias de um
professor: hologramas desde um trem misto. Nestes dois dias, entre todos os
livreiros, constata-se ser o livro mais vendido do XVI ENEQ, que é
significativo, considerando ser dos livros mais caros a venda. Lateralmente,
uma propaganda: em www.professorchassot.pro.br na livraria virtual ainda há uma
oferta especial do mesmo.
Ø Tarde de sexta: Hoje, espero que não mesmo local, participo de outra sessão de
tema em debate: Gênero e Ensino de Química terei então a pareceria da
Dra. Nadja Paraense dos Santos (UFRJ). Antecipo que vivo esta sessão com
expectativa.
Ø Internet: Nos dias atuais, quando fizemos a
admissão em hotel, não questionamos mais sobre a qualidade dos travesseiros ou
espessura das toalhas. Não perguntamos se a vista é para o mar ou para a área
de serviço dos prédios vizinhos. A qualidade da internet é prioritária para
conectarmo-nos com nossa ‘escrivaninha de trabalho’. Já me parece um
despropósito ser cobrado este acesso, mas mais dramático quando esta internet
não funciona. Vivi aqui em Salvador estresses dispensáveis. Graças a
generosidade de uma colega que estava em outro andar e me emprestou senha e de
outra que me emprestou um 3G, abrandei minha desdita. Ao saber disso o José
Luís, coordenador do evento, decretou WiFi livre aos participantes do ENEQ.
Agradeci-lhe dizendo que não era sem razão que os alienígenas estão encantados
com as fidalguias das baianas e dos baianos.
Ø Próximo ENEQ:
Pelos debates (e também conchavos) de bastidores, o 17º Encontro Nacional de
Ensino de Química deverá ser, em julho de 2014 (mês questionável devido a um
evento paralelo que se fala ocorrerá no Brasil) na Universidade Federal de Ouro
Preto.
É com felicidade que constato o sucesso do evento o qual o Mestre participa. Destilar sabedoria com alegria é o segredo da vida saudável!
ResponderExcluirAbraços
Antonio Jorge
Caro Chassot,
ResponderExcluirEsse quesito internet nos quartos de hotéis tem peso significativo quando faço minhas reservas, me recuso a ficar em locais que não a disponibilizam, de preferência grátis. Abraços viajores, JAIR.
Caro Chassot,
ResponderExcluirdesejo-te um feliz encerramento do ENEQ e um ótimo retorno aos pagos. Boa viagem!
Um abraço,
Garin