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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

23.- A EDUCAÇÃO NO TUCANISTÃO


ANO
 9
Um bom DILMA!
EDIÇÃO
 2935

Já estamos à véspera de um depois-de-amanhã: o expectante dia que tem acelerado palpites e palpitações. Há ainda indecisos. Mas, ampliam-se, verazmente, fontes informações.
Nesta dimensão trago um texto do professor Vladimir Safatle, livre-docente do Departamento de filosofia da USP (Universidade de São Paulo). Ele foi publicado na terça na Folha de S. Paulo. Acredito que após sua leitura não restará leitor indeciso ou propenso a anular seu voto. Com votos de sábado no qual nos demos conta que ainda vale fazer campanha na busca de uma Brasil melhor para mais brasileiros.
A educação de Aécio Quem realmente se importa com a educação nacional não pode decidir seu voto sem antes refletir sobre alguns dados a respeito de nossas universidades. Queiram seus protagonistas ou não, esta é uma eleição de retrovisor. Não só o governo apoia-se principalmente naquilo que já fez, usando o discurso da perda possível do que foi conquistado como motor de mobilização. A oposição também se apresenta com basicamente os mesmos personagens vindos do finado governo FHC.
Desde o responsável pelo programa econômico até a responsável pelo programa de educação, todos, a começar pelo próprio Aécio Neves, estiveram organicamente ligados aos oito anos de governo FHC. Não houve autocrítica alguma nem renovação ou reposicionamento a partir dos fracassos passados. Por isso, impossível não esperar a reedição do que o país já viu nos anos 90.
Vale a pena insistir neste ponto porque o legado educacional desses anos foi lamentável. Durante oito anos, o país não inaugurou nenhuma (há de se sublinhar, nenhuma) nova universidade federal. Ao contrário, quando o sr. Paulo Renato entregou seu cargo de Ministro da Educação, o país conhecera oito anos sem concursos públicos para professores universitários, deixando um déficit de 7.000 professores no sistema nacional.
Apenas a título de exemplo, a UFRJ, uma das mais importantes universidades do país, diminuiu (sim, diminuiu) em 10%, sendo obrigada, entre outras coisas, a fechar cursos noturnos por não ter dinheiro para pagar a conta de luz (não, isso não é uma metáfora). Bem, depois de 2002, 18 novas universidades federais foram inauguradas.
Como se não bastasse esse legado, seu partido, no governo do Estado de São Paulo há mais de duas décadas, é atualmente responsável direto pela situação falimentar das universidades paulistas. Afinal, é o governador do Estado que indica os reitores, muitas vezes contra as escolhas da maioria da comunidade acadêmica, como foi com o polêmico senhor João Grandino Rodas. Nestes anos de Tucanistão, o Estado paulista impôs um ritmo de crescimento às universidades desprovido de dotação orçamentária para tanto. O resultado é a crise que aí está.
Agora, se isso não basta, façam uma pesquisa e perguntem qual é a situação da Universidade Estadual de Minas Gerais, esta sim sob a responsabilidade direta do senhor Aécio e seu grupo. Suas condições deterioradas de trabalho, com seus professores "designados" e sua infraestrutura precária, são conhecidas no meio acadêmico e motivos de greves periódicas.
Com toda esta história e este presente, há de se perguntar: é essa "renovação" que o país precisa? 
Um convite especial: assista ao vídeo produzido de maneira independente por artistas do Rio Grande do Sul

2 comentários:

  1. Aécio diz que quer ser lembrando como o Presidente da educação. Não é essa lembrança que queremos. Queremos sim, melhorar sempre através da educação a possibilidade da maioria do povo brasileiro construir um mundo novo. Dilma Coração Valente!

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  2. Muito querido amigo Jorge Hamilton,
    que bom receber teu comentário, com a posição que esposas.
    Com espraiada admiração,
    Um bom Dilma

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