ANO
9 |
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2931
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Como
a edição de ontem, o poemeto trazido hoje tem origem naquelas mensagens que
chegam aos borbotões e cuja maioria tem como destino uma lixeira. Não conheço a
autoria. Pareceu-me saboroso para embalar um domingo que tem uma hora a menos.
Quando
nasci, era preto.
Quando
cresci, era preto.
Quando
pego sol, fico preto.
Quando
sinto frio, continuo preto.
Quando
estou assustado, também fico preto.
Quando
estou doente, preto.
E,
quando eu morrer continuarei preto!
E
tu, cara branco.
Quando
nasces, és rosa.
Quando
cresces, és branco.
Quando
pegas sol, ficas vermelho.
Quando
sente frio, ficas roxo.
Quando
te assustas, ficas amarelo.
Quando
estás doente, ficas verde.
Quando
morreres, ficarás cinzento.
E
vem me chamar de homem de cor?
(Escrito
atribuído a uma criança angolana).
Somos plurais, amarelos, brancos, negros, mulatos, morenos etc. O curioso é que a raça que predomina em número é a oriental enquanto a minoria briga em preconceitos.
ResponderExcluirO mundo é colorido, multicor. E é lindo!!!
ResponderExcluirTenho dito!
ResponderExcluirRacismo, antes de tudo é burrice
Todos temos o mesmo esqueleto
Porque se alguém isso não disse
Digo eu neste quase belo soneto.
Os homens tem peles diferentes
Então branco/negro não é dueto
É apenas duas cores das gentes
Porém não apenas elas prometo.
Sonhando que haverá igualdade
Esses quase poemas eu cometo
E fúria contra racismo me invade.
Mesmo rotulado poeta de folheto
Nada impede que bem alto brade:
Todo ser é igual, branco ou preto.