ANO
9 |
Um bom DILMA!
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EDIÇÃO
2935
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Já estamos à véspera de um depois-de-amanhã: o expectante dia que
tem acelerado palpites e palpitações. Há ainda indecisos. Mas, ampliam-se, verazmente,
fontes informações.
Nesta dimensão trago um texto do professor Vladimir Safatle, livre-docente do Departamento de filosofia da USP
(Universidade de São Paulo). Ele foi publicado na terça na Folha de S. Paulo. Acredito
que após sua leitura não restará leitor indeciso ou propenso a anular seu voto.
Com votos de sábado no qual nos demos conta que ainda vale fazer campanha na busca
de uma Brasil melhor para mais brasileiros.
A educação de Aécio Quem realmente se importa com a educação nacional não
pode decidir seu voto sem antes refletir sobre alguns dados a respeito de nossas
universidades. Queiram seus protagonistas ou não, esta é uma eleição de retrovisor.
Não só o governo apoia-se principalmente naquilo que já fez, usando o discurso da
perda possível do que foi conquistado como motor de mobilização. A oposição também
se apresenta com basicamente os mesmos personagens vindos do finado governo FHC.
Desde o responsável pelo programa econômico até a responsável
pelo programa de educação, todos, a começar pelo próprio Aécio Neves, estiveram
organicamente ligados aos oito anos de governo FHC. Não houve autocrítica alguma
nem renovação ou reposicionamento a partir dos fracassos passados. Por isso, impossível
não esperar a reedição do que o país já viu nos anos 90.
Vale a pena insistir neste ponto porque o legado educacional
desses anos foi lamentável. Durante oito anos, o país não inaugurou nenhuma (há
de se sublinhar, nenhuma) nova universidade federal. Ao contrário, quando o sr.
Paulo Renato entregou seu cargo de Ministro da Educação, o país conhecera oito anos
sem concursos públicos para professores universitários, deixando um déficit de 7.000
professores no sistema nacional.
Apenas a título de exemplo, a UFRJ, uma das mais importantes
universidades do país, diminuiu (sim, diminuiu) em 10%, sendo obrigada, entre outras
coisas, a fechar cursos noturnos por não ter dinheiro para pagar a conta de luz
(não, isso não é uma metáfora). Bem, depois de 2002, 18 novas universidades federais
foram inauguradas.
Como se não bastasse esse legado, seu partido, no governo
do Estado de São Paulo há mais de duas décadas, é atualmente responsável direto
pela situação falimentar das universidades paulistas. Afinal, é o governador do
Estado que indica os reitores, muitas vezes contra as escolhas da maioria da comunidade
acadêmica, como foi com o polêmico senhor João Grandino Rodas. Nestes anos de Tucanistão,
o Estado paulista impôs um ritmo de crescimento às universidades desprovido de dotação
orçamentária para tanto. O resultado é a crise que aí está.
Agora, se isso não basta, façam uma pesquisa e perguntem
qual é a situação da Universidade Estadual de Minas Gerais, esta sim sob a responsabilidade
direta do senhor Aécio e seu grupo. Suas condições deterioradas de trabalho, com
seus professores "designados" e sua infraestrutura precária, são conhecidas
no meio acadêmico e motivos de greves periódicas.
Com toda esta história e este presente, há de se perguntar:
é essa "renovação" que o país precisa?
Um convite especial: assista ao vídeo produzido de maneira independente
por artistas do Rio Grande do Sul
Aécio diz que quer ser lembrando como o Presidente da educação. Não é essa lembrança que queremos. Queremos sim, melhorar sempre através da educação a possibilidade da maioria do povo brasileiro construir um mundo novo. Dilma Coração Valente!
ResponderExcluirMuito querido amigo Jorge Hamilton,
ResponderExcluirque bom receber teu comentário, com a posição que esposas.
Com espraiada admiração,
Um bom Dilma