ANO
8 |
em fase de transição
|
EDIÇÃO
2599
|
O blogada sabatina tem sua
circulação permeada por dois momentos acadêmicos nos mestrados do Centro Universitário
Metodista do IPA: na noite de ontem participei de frutuosa atividade em
laboratório de escrita “A arte de
escrever Ciência com arte” como convidado de seminário dirigido pelo meu
colega Norberto Garin e esta manhã envolvo-me com ações na disciplina quinzenal
Educação e Inclusão que divido com
Prof. José Clovis de Azevedo. Posto este anúncio preambular explico por que fiz
manchete: A televisão já era!
Quando vemos uma criança
(ainda, um quase bebê) de 2 ou 3 anos, nativo em ambientes digitais, espalhar
seus dedinhos indicador e polegar sobre uma revista em suporte papel, não é difícil
inferir que em outra situação ela tenha conseguido, em um tablete, localizar um
joguinho ou acessar um filme.
Provavelmente, a cena descrita
não ocorreria há três anos. Ela é resultado da disponibilização, cada vez maior,
de novas plataformas para nos conectarmos ao mundo internético. Porém, mais do que
a familiaridade precoce das crianças com novas tecnologias, há uma nova
realidade.
Vale ver a imagem ao lado. Ela
foi extraída de uma peça publicitária, assinada por Loducca, anunciada em
jornal, nos dias correntes, de empresa que vende acesso à internet. Batizo-a de
“Fascinação”.
O que querem agora as crianças
para seu brincar?
Há
dias o Antônio, com seu filosofar crítico de um menino de 6,5 anos, surpreende
com lapidar afirmação, em momento de avonar fecundo: “Televisão é algo superado!”
Por
que tão explicita conclusão? Porque a televisão tem uma grade de programação
congelada. As crianças querem ver o que desejam, no momento que lhes agrada.
Aqui
está também a explicação encontrada por uma colega, que me contou que via intrigada
a tela do televisor doméstico marcada por pequenas digitais: era seu sobrinho
Lucas, de dois anos, buscando mudar o que apresentava a televisão. As crianças
(e por que não os adultos) querem poder repetir ene vezes um programa e
interromper no momento desejado. Nisso a internet supera ~~ e muito ~~ a
televisão.
Limerique
ResponderExcluirPois não creio que televisão já era
Que outro gadget agora a supera
Televisão interativa
Tecnologia viva
Estando aí para ficar à vera.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVerdade professor, o meu Lucas é bem assim.... ele não gosta muito da programação da TV, ele quer assistir vídeos (no aparelho da TV, pois acessamos a internet para ele na TV). Eles estão muito exigentes e a nossa responsabilidade cada vez maior pois temos que ensiná-los a brincar de verdade também.
ResponderExcluirabraço
Silvia