ANO
8 |
www.professorchassot.pro.br
em fase de transição
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EDIÇÃO
2598
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Esta
edição entra em circulação quando recém chego a Porto Alegre vindo de
Divinópolis, aonde manhã de ontem, tentei responder, por quase 2,5 horas, para
um auditório, predominantemente de alunos da graduação na área da saúde: O que
é Ciência, afinal?
Esta
edição se tece com o amealhar de reflexões no aeroporto Tancredo Neves, em
Confins, em extensa espera, na tarde/noite de ontem.
Ali,
por um tempo acompanhei esta
freirinha, esperando uma colega (que fora estacionar quase uma off-road),
para ajudar-lhe a carregar a bagagem. Ela desfiava um rosário, mas saracoteava ritmada
por música que ouvia em smartphone. Então, eu começava redigir este texto.
Há
meio ano, mais precisamente em 13 de maio, anunciei uma decisão que mexia
comigo (e, parece não ter tido significado para meus leitores): depois de quase
sete anos de edições diárias o blogue passaria a ser semanal.
Não
vou referir aqui o que catalisou esta decisão. Mas ela foi custosa. Em maio,
além das 13 edições, ainda diárias, houve mais 4 na ‘dita’ nova frequência; em
junho, 09; julho, 21; agosto, 20; setembro, 19; outubro, 29; e novembro, esta é
a 22ª. Isto é, comportei-me, razoavelmente bem, no comecinho, depois... não
resisti a abstinência e tive frequentes recaídas.
Não
vou buscar desculpa. Já discuti aqui, quase nos primórdios deste blogue, mais
de uma vez: Por que escrevo? Não sou
competente a reflexões psicanalíticas: mas ‘parece’ que eu me organizo
internamente com o escrever. Talvez valha recordar que tenho 30 volumes (desde
1983) de diários manuscritos — na acepção mais rigorosa do termo — sem faltar
um só dia.
Assim,
não tenho uma resposta a quem me inquere:
¿... mas como, por que o blogue voltou a ser diário? Não sei. Sei que gosto
de escrever. Não sem razão, fui convidado pelo meu colega Norberto Garin, para
hoje à noite, fazer uma fala nas turmas dos mestrados do Centro Universitário
Metodista do IPA que tem como título: a
arte de escrever Ciência com arte. Espero dar conta do desafio que me
encanta.
Limerique
ResponderExcluirHebdomadário contra a tendência
De mostrar todo dia sua sapiência
Mas fora ato fugaz
Então voltou atrás
Bom para nós, bom para ciência.
Ecrever é transmitir uma impressão subjetiva de forma objetiva, na troca desse processo se faz a comunicação, o que nos torna seres "superiores", afinal temos como eternizar nossa cultura através dos tempos. O escrever diário, na minha ótica, já é um pouco mais complexo, porque a tônica do que se escreve fica subjugada ao momento do autor. Se estiver num bom momento sua inclinação será uma, se o momento for difícil, certamente as palavras carregarão um pouco desse sentimento. Para fecharmos o raciocínio lembro aqui uma frase de Napoleão que postei ontem no meu facebook. “Mostre-me uma família de leitores, e lhe mostrarei o povo que dirigirá o mundo.”
ResponderExcluir―Napoleão Bonaparte
O amigo Jair disse tudo!
ResponderExcluirAbraços, Mestre!