ANO
8 |
Uma livraria virtual em
www.professorchassot.pro.br |
EDIÇÃO
2592
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Viva! Estou
novamente em casa. Uma vez mais, uma edição se faz com recolhidos do diário de bordo de um viajor.
Viajar é bom,
mas o melhor são os dulçores do retorno. Isso se faz ainda mais saboroso quando
entre a partida do hotel em Cruz das Almas (aonde permaneci por 16 horas) e
chegada a Morada dos Afagos, transcorreram mais de 12 horas. Nestas houve duas
horas percorrendo as BRs 101 e 324 e depois uma BA, com a agradável companhia
do José Luiz Sanfelice, colega da Unicamp. Depois quase duas horas em
aeroshopping, no qual o que menos se oferece são os serviços do Alem (=
Aeroporto Luís Eduardo Magalhães) e sim lojas e mais lojas, vislumbradas sem
encontrar os serviços de embarque.
O retorno
prosseguiu com extensas 3h20min esprimido em esquálidos assentos de um 737-800
participando das brigas e reconciliações de ‘una pareja argentina’ quando as
tentativas de antecipar a digitação deste texto foi abortada por problemas
micro-espaciais e substituídas pela leitura de ‘A cantada infalível’ de David Coimbra. Numa de minhas estadas na
59ª Feira do Livro de Porto Alegre ouvi as recomendações da Presidenta Dilma e
comprei livros deste autor. A dica foi boa.
A etapa
seguinte foi a passagem por cerca de 1 hora num dos mais movimentados
aeroportos da América Latina, com algaravia própria de véspera de feriadão. O
Guarulhos, como muitos aeroportos brasileiros, é ainda transtornado nas obras
pró-Copa. Dele, enviei mensagem para a Gelsa, digitada durante o voo, estreando
modo avião do meu smarthfone, convidando-a para jantar e esperarmos juntos o
feriadão em minha casa.
O voo de cerca
de 100 minutos, rumo à Porto Alegre, foi quase um sobremesa nesta longa
jornada. Não contava que entre o desembarque e chegar em casa gastaria com
espera de mala e taxi, trânsito desde o aeroporto um tempo quase igual ao de voo
desde São Paulo. Depois de chegar, o significativo foi curtir a aceitação do
convite que fizera à Gelsa.
Do feriado de
hoje, mesmo que reconheça as monarquias abjetas — não entendo o direito divino
de uma família à sucessão ‘ad aethernum’ — há que reconhecer que estamos
celebrando um golpe militar com destronamento de uma monarquia constitucional
de quase 70 anos. Curtamos, então, a celebração de um golpe.
Limerique
ResponderExcluirVelha monarquia constitucional
Derrubada por borracho marechal
Dom Pedro não mais se via
Contudo velha oligarquia
Trabalhou prá tudo continuar igual.
Mestre Chassot, o sábio,
ResponderExcluirobrigado por adocicar este feriado com uma edição tão intimista. Viajem com o senhor desde Cruz das Almas até a chegada a sua casa. Lindo texto.
Nunca fizera antes uma leitura de que o feriado de hoje é celebração de um golpe.
Obrigado por mais este ensinamento.
Michaela
Limerique
ResponderExcluirEssa república um tanto mal vista
Conduzida pelos tais autarquistas
Foi um golpe palaciano
Impingido por um decano
Que não por acaso era monarquista.