TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

15. – NA FRUIÇÃO DE UM FERIADÃO

ANO
 8
Uma livraria virtual em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2592

Viva! Estou novamente em casa. Uma vez mais, uma edição se faz com recolhidos do diário de bordo de um viajor.
Viajar é bom, mas o melhor são os dulçores do retorno. Isso se faz ainda mais saboroso quando entre a partida do hotel em Cruz das Almas (aonde permaneci por 16 horas) e chegada a Morada dos Afagos, transcorreram mais de 12 horas. Nestas houve duas horas percorrendo as BRs 101 e 324 e depois uma BA, com a agradável companhia do José Luiz Sanfelice, colega da Unicamp. Depois quase duas horas em aeroshopping, no qual o que menos se oferece são os serviços do Alem (= Aeroporto Luís Eduardo Magalhães) e sim lojas e mais lojas, vislumbradas sem encontrar os serviços de embarque.
O retorno prosseguiu com extensas 3h20min esprimido em esquálidos assentos de um 737-800 participando das brigas e reconciliações de ‘una pareja argentina’ quando as tentativas de antecipar a digitação deste texto foi abortada por problemas micro-espaciais e substituídas pela leitura de ‘A cantada infalível’ de David Coimbra. Numa de minhas estadas na 59ª Feira do Livro de Porto Alegre ouvi as recomendações da Presidenta Dilma e comprei livros deste autor. A dica foi boa.
A etapa seguinte foi a passagem por cerca de 1 hora num dos mais movimentados aeroportos da América Latina, com algaravia própria de véspera de feriadão. O Guarulhos, como muitos aeroportos brasileiros, é ainda transtornado nas obras pró-Copa. Dele, enviei mensagem para a Gelsa, digitada durante o voo, estreando modo avião do meu smarthfone, convidando-a para jantar e esperarmos juntos o feriadão em minha casa.
O voo de cerca de 100 minutos, rumo à Porto Alegre, foi quase um sobremesa nesta longa jornada. Não contava que entre o desembarque e chegar em casa gastaria com espera de mala e taxi, trânsito desde o aeroporto um tempo quase igual ao de voo desde São Paulo. Depois de chegar, o significativo foi curtir a aceitação do convite que  fizera à Gelsa.
Do feriado de hoje, mesmo que reconheça as monarquias abjetas — não entendo o direito divino de uma família à sucessão ‘ad aethernum’ — há que reconhecer que estamos celebrando um golpe militar com destronamento de uma monarquia constitucional de quase 70 anos. Curtamos, então, a celebração de um golpe.

3 comentários:

  1. Limerique

    Velha monarquia constitucional
    Derrubada por borracho marechal
    Dom Pedro não mais se via
    Contudo velha oligarquia
    Trabalhou prá tudo continuar igual.

    ResponderExcluir
  2. Mestre Chassot, o sábio,
    obrigado por adocicar este feriado com uma edição tão intimista. Viajem com o senhor desde Cruz das Almas até a chegada a sua casa. Lindo texto.
    Nunca fizera antes uma leitura de que o feriado de hoje é celebração de um golpe.
    Obrigado por mais este ensinamento.
    Michaela

    ResponderExcluir
  3. Limerique

    Essa república um tanto mal vista
    Conduzida pelos tais autarquistas
    Foi um golpe palaciano
    Impingido por um decano
    Que não por acaso era monarquista.

    ResponderExcluir