ANO
7
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Porto
Alegre /
Dom
Pedrito
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EDIÇÃO
2438
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Como
protofonia a esta edição, ao apresentar votos de uma frutuosa sexta-feira, adito um convite muito especial: a dica de leitura
sabática poderá caracterizada como conto (quase) profético. ¡Vale curti-la,
amanhã!
Quando esta
edição entrar em circulação, terei percorrido uma hora das seis que separam
Porto Alegre de Dom Pedrito, para onde estou viajando pela primeira vez. Aliás,
percorro, agora, a mesma distância de minhas viagens bimensais a Frederico
Westphalen.
Em decorrência
de convites da Universidade Federal do Pampa — Unipampa — é a terceira cidade
fronteiriça que visito. No ano passado estive em Uruguaiana, lindeira com a
Argentina e em Bagé, como do Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai. Vale
recordar, já referido nas edições de estadas anteriores, que a Unipampa tem
campus em 10 municípios nas fronteiras gaúchas.
Tenho duas
atividades na cidade: à tarde falo para professores de Ciências das redes
estadual e municipal e à noite, profiro a aula inaugural dos cursos de Licenciatura em Ciências da
Natureza e de Especialização em Ensino de Ciências. Retorno a
Porto Alegre, às 23h.
Mais de um leitor já disse que pega carona com minhas viagens aprendendo
um pouco geografia
em meus relatos. Então, o convite está lançado
para esta edição. Claro que não tenho atratividades a narrar como já fiz, por
exemplo, de Sant Petersburgo ou Moscou, como antes contei aqui.
Dom Pedrito,
com cerca de 40 mil habitantes é um dos municípios mais antigos do Rio Grande
do Sul. Está na microrregião da Campanha Meridional. Limita-se ao sul com o
Departamento de Rivera, Uruguai. No Estado, se limita a oeste com Santana do
Livramento, ao norte com Rosário do Sul, com São Gabriel e com Lavras do Sul. A
leste, o limite é com Bagé, de onde foi desmembrado.
Minha primeira
curiosidade: Por que do nome: a
Wikipédia — sempre oportuna — respondeu: o povoamento surgiu com o contrabando fronteiriço. Um espanhol,
Pedro Ansuateguy, apelidado de Dom
Pedrito, organizava esta atividade ilegal, abrindo picadas que deram origem
a estradas, daí surgiu o nome do
município.
O povoamento
da região sede iniciou em 1800, emancipando-se em 1872. Inicialmente,
denominou-se Nossa Senhora do Patrocínio de Dom Pedrito; posteriormente, passou
a chamar-se somente Dom Pedrito. A partir de 1888, a sede foi elevada à
categoria de cidade.
Esta região
foi duramente atingida por três conflitos armados, Revolução Farroupilha
(1835/1845), Revolução Federalista de 1893 e pela Revolução de 1923. O Tratado
de Paz da Revolução Farroupilha ocorreu em Ponche Verde (Dom Pedrito), o que
levou a cidade a ter a denominação de Capital
da Paz.
Após a
Revolução de 1923 o progresso tomou grande impulso na zona, principalmente nos
setores de criação de gado e triticultura. Dom Pedrito sempre manteve sua área
geográfica desde sua emancipação, não tendo dado origem a nenhum outro
município.
No final do
século 20 houve grande impulso na orizicultura no município. No início do
século 21 iniciou-se o plantio de uvas para a elaboração industrial de vinho. O
município também cultiva outras frutas, como o melão. Assim, a Unipampa,
inserida na realidade, no campus de Dom Pedrito, oferece cursos de Enologia e
de Técnicas agropecuárias.
Caro Mestre Attico, não só aprendemos com seus ensinamentos filosóficos, como fazemos um pouco de lúdico turístico em seus profícuos relatos. Nada melhor do que um texto leve após tão ardorosos debates.
ResponderExcluirBoas Sendas!
abraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirO mestre está se tornando um mito
Em andanças que vão além de um grito
Viajar é refrigério
Para esse gaudério
Chassot hoje vai para Dom Pedrito.
Caro mestre Chassot,
ResponderExcluiro Antonio Jorge tem razão: depois de dois dias de pauleira com o Dawkins é bom viajar com aquele que o Jair evoca com precisão como gaudério da Educação.
Aqui um paradoxo: o nome de um contrabandista se perpetua há mais de dois séculos como de cidade; quantos mestres como o senhor tem seu nome guardados para os pósteros.
Sugiro trocar o nome de “Dom Pedrito’ para ‘Mestre Chassot’.
Com convicção
L L L
limerique
ResponderExcluirEsse gaudério que tem asa no pé
Vai prá fronteira mostrar como é
Viajor de roxo culhão
Vai tomar chimarrão
Em Dom Pedrito, prá lá de Bagé.
Ao grande Mestre Chassot: Cada dia surge mais um aprendizado.Hoje só venho agradecer ao Mestre pela valiosa contribuição e pelo interesse e intusiasmo que tens em passar aos blogueiros, respeitandos suas diferenças, vejo que cada dia que passa não sabemos é de nada,pois o aprendizado é infundável. Mestre como já falei algum tempo atrás feliz aquele que o que sabe e aprende o que ensina. ( cora Coralina) Ao mestre boa viagem a " Cidade da Paz " Um abraço Ley
ResponderExcluirps: per5dão pelo erro - entusiasmo
ExcluirLey
Limerique
ResponderExcluirChassot, o entediado erudito
Sai do marasmo e dá um grito:
“Preciso de incivilização
E matear bom chimarrão!”
Dito isso, vai prá Dom Pedrito.
Obrigada Mestre por este dia maravilhoso de novos conhecimentos. Boa noite e uma boa viagem. Professora Debora Müller - Dom Pedrito
ResponderExcluirMestre Chassot, obrigada por sua presença em nossa cidade, sua fala é muito agradável, ouvir-lhe, é muito bom, cada palavra é um aprendizado, e para mim que sou apaixonada por Educação, é um presente. Que Deus lhe abençõe, e que possamos estar juntos mais vezes. Grande abraço.
ResponderExcluirRoberta Antunes Argiles
Acadêmica de Ciências da Natureza
Unipampa Dom Pedrito