ANO
7
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EDIÇÃO
2434
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Começamos uma semana de trabalho É lamentável não termos
a sábia instituição da pascoela; ela vige em alguns países onde a segunda-feira
após a Páscoa é feriado. Hoje seria um oportuno dia para curtir o ócio.
Tempus fugit! O bordão é cada vez mais recorrente. Mas,
parece cada vez mais veloz. 2013, há não muito, chamado de novo, inaugura hoje
seu segundo trimestre.
Abril é o quarto mês do calendário gregoriano, mas já
estava presente no calendário juliano que data de mais de 2050 A.P.* O seu nome
deriva do Latim Aprilis, que
significa abrir, numa referência à germinação das cultivares (passado o inverno
no Hemisfério Norte). Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o
nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. Outra versão é que se
relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vênus, que teria nascido de uma
espuma do mar que, em grego antigo, se dizia "abril".
Seja qual for a origem do nome, que as graças de Vênus —
o amor e a paixão — estejam conosco neste mês, que se faz apreciado no
Hemisfério Sul, por dias tépidos e sem ventos.
Dentro das normas de relacionamento do bloguista e seu
seus leitores, parece ser elegante, de vez em vez, trazer algo do cotidiano.
Nesta direção, completo esta edição em quatro tópicos.
Primeiro,
chegar na tarde de domingo, de uma ausência não muito superior a 50 horas e
encontrar sob a porta 5 volumes de jornais. Há a sofreguidão tentar sorvê-los,
mormente nos articulistas pois as notícias continuaram a ser consumidas em
diferentes plataformas: internet, rádio, televisão... É verdade que optara em
não levar o notebook e terminei esquecendo o iPad em casa. Resisti com bravura.
Segundo, a
gostosa estada, mais uma vez na Serra Gaúcha. Um dado significativo: desta vez
a Gelsa e eu ficamos no centro da cidade de Bento Gonçalves, mas fomos três vezes
ao ‘nosso Vale dos Vinhedos’ com objetivo de fruir a linda paisagem e visitar
amigos. Assim, privamos de longa conversação com uma professora, com um colono viticultor
e com um empresário vinicultor. De cada um aprendemos muito com perspicazes ‘análises
de conjuntura’ e acreditamos que ainda no século 21, contos de fadas se façam
realidades. Ainda neste tópico transcrevo (e respondo) excerto de comentário de
uma atenciosa leitora: “Depois de
experimentar os Tintos, os Brancos e os espumantes e talvez um especial galeto
o que faz de melhor na sua sempre Serra Gaúcha de Bento Gonçalves, agora é hora
de pegar maria-fumaça. Será que nossas crianças entenderam bem o significado da
Páscoa? ou será que não estão nem aí, talvez o que querem mesmo é comer
chocolate. Mestre, prá você um forte abraço e a esperança de um mundo melhor.
Ley”
Muito querida Ley, tintos e espumantes estavam saborosos,
o galeto desta vez, foi substituído pelas tentadoras massas. Maria-Fumaça
esteve duas vezes na agenda; ficou embalando sonhos do filho de ferroviário,
que fez muitas vezes este trecho ‘nos tempos de trens de verdade’. Quanto a
pergunta se as crianças querem mesmo comer chocolate, resposta: não, a partir
de empiria com os netos (ratificada pelo chargista Marco Aurélio): eles querem
mesmo aqueles brinquedinhos, importados em toneladas da China e que recheiam os
ovos e duram fugazes minutos, antes de estragar.
Terceiro,
hoje ao entardecer, mais uma estreia. Inicio no Programa de Pós Graduação em
Educação do Unilasalle uma oficina “A busca de escrever Ciência com Arte’ que
se repetirá a cada segunda-feira no exercício da leitura e da escrita como
construção compartilhada.
Quarto, passada a semana
santa cristã, hoje por laços familiares, integro-me a celebração da páscoa
judaica. Hoje, na casa da Liba, mãe da Gelsa, participo do Sêder de Pessach
refere-se ao jantar cerimonial judaico em que se recorda a história do Êxodo e
a libertação do povo de Israel. O Sêder é realizado nos dias em que se celebra
a Pessach.
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*A.P. anos Antes do Presente.
Limerique
ResponderExcluirCristianismo adotou como seus
Maioria dos feriados dos judeus
Chanucá, agora é natal
Pessach, páscoa como tal
Faz sentido, pois adoram mesmo deus.
Outra curiosidade acerca de nosso primeiro de abril é quanto a fama de dia da mentira. De onde será que surgiu tal mito? No calendário juliniano na realidade o ano se iniciava em abril, sendo o primeiro de abril o primeiro dia do ano. Após a constatação de que o calendário juliano era totalmente falho, foi adotado o gregoriano com o ano se iniciando em janeiro. Porém esta mudança sofreu resistência em alguns lugares, e na América do Norte (leia-se Estados Unidos) a adoção do antigo calendário ainda perdurou por mais ou menos cem anos. Com a adoção do gregoriano passou o primeiro de abril ser conhecido como o dia da mentira, já que o ano não se iniciava nele como era até então convencionado.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge