ANO
9 |
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2987
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Um domingo com uma agenda diferente. Um compromisso de dia
inteiro, amanhã, na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo priva-me dos
dulçores de momentos familiares dominicais. Viajo na metade da manhã para
Vitória.
A domingueira é ligeira, mas não tão faceira. Recebi uma frase
que se diz ser de Dráuzio Varella. Repasso como ganhei. Independente da autoria
— e se afirmação for verdadeira —, vale refletir.
São os tempos onde muito se valoriza a estética do físico, as aparências. Importa aparecer. Privilegia-se o visual. Vida é espetáculo que se vê. O viver se mede pelo reluzir da maquiagem que se mistura ao ouro que se tem. Zigmunt Bauman chama a isso de "Tempos líquidos". Guy Debord de "Sociedade do espetáculo". Para mim, uma anta quadrada, penso que isto até ajuda na estima, porém, não é o essencial.
ResponderExcluirGrande abraço.
Soneto-acróstico
ResponderExcluirAo tesão inútil
Portando um dia no remoto futuro
Alzheimer e Parkinson grassando
Um e cada homem com pau duro
De que serve o tesão, até quando?
Um e outra se acham, bombados
Reteso o pênis, enormes os seios
Outros seriam se anos passados
Procurassem achar outros meios.
Agora vagam numa libido em vão
Restos vagos de mulher e homem
Antes, zumbis de silicone eles são.
Quando valores humanos somem
Utopia é desprezar uma curtição
Então por que dores me comem?