ANO
9 |
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2982
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Ao encerrar a última edição, anunciava para hoje o cientista e o poeta.
Esta edição se tece no esteirar das edições de sábado e de segunda.
Na primeira, retornado de Anápolis, viagem
semelhante a que fizera em setembro do ano passado, recordei que então, conhecera
o jovem cientista André Lucio Franceschini Sarriá, um químico de produtos
naturais, especialista em ‘comunicação entre plantas’. Celebrando a evocação
trouxe, trouxe excerto de entrevista que fizera com Tite, como é conhecido o
Ph.D., ora na Inglaterra.
Esta retrazida ensejou que Jair Lopes — o comentarista-poeta,
que faz este blogue distinguido, publicasse mais um de seus apreciados
sonetos-acrósticos: AS
PLANTAS SABEM.
A natureza sempre sabe o que faz
Simples plantas fazem comunicação
Pedem socorro para frente ou atrás
Liberam eflúvios no seu raio de ação.
Assim ajustam falta de movimento
No relacionamento com as amigas
Tentam evitar a qualquer tormento
Ataque de predador e de formigas.
Sentem atmosfera e meio ambiente
Sabem até mais do que muita gente
Apesar de bestas acharmos que não.
Basta que uma planta seja atacada
Então ela avisa todas as camaradas
Mover não, comunicar-se de montão.
Simples plantas fazem comunicação
Pedem socorro para frente ou atrás
Liberam eflúvios no seu raio de ação.
Assim ajustam falta de movimento
No relacionamento com as amigas
Tentam evitar a qualquer tormento
Ataque de predador e de formigas.
Sentem atmosfera e meio ambiente
Sabem até mais do que muita gente
Apesar de bestas acharmos que não.
Basta que uma planta seja atacada
Então ela avisa todas as camaradas
Mover não, comunicar-se de montão.
O cientista, que antes aderira a comentário de Vanderlei Farias,
encantasse com o poema do aeronauta amerissado em Floripa. Escreveu perguntando
pela autoria. “Não
conhecia este soneto, gostei muito. Vou usa-lo algumas vezes. Um abraço, titi.”
O espirituoso poeta, incontinente respondeu: “Titi Sarria, eu também não o
conhecia até hoje, acabei de fazê-lo. Pode usa-lo como quiser, está liberado. Jair.”
Caiu a ficha do cientista: “Rs rs rs! obrigado. A usarei com as devidas referências, um
abraço”.
A propósito: a edição de ontem, Sujar-se faz bem a saúde,
detalhado aqui pelo Dr. Sarriá, recebeu do Jair um soneto-acróstico: A SUJEIRA FAZ BEM.
Mestre Chassot,
ResponderExcluirna exposição do Dr. André Sarriá, publicada ontem, visualiza-se com detalhes o que o o senhor mostra no diálogo entre os três saberes: a busca de um saber primevo (sujar-se faz bem para saúde) explicado com o saber acadêmico (a existência no solo de uma bactéria chamada Pseudomonas vacae) para ensinar-se um saber escolar (o contato com a terra é algo saudável).
Excelente fazer dialogar estes três saberes.
A admiração de
Michaela
Acróstico
ResponderExcluirÀ criatividade
Ou se é um cientista ou poeta
Considero isso uma bobagem
Inclina-se ciência a uma meta
E sua mente mostra voragem.
Não estranhe se ele versejar
Ter curiosidade é seu direito
Isto além de tudo será salutar
Seu cérebro torna-se perfeito.
Ter cérebro somente canhoto
Assusta o tal cientista liberal
Então o lado um tanto maroto
Une-se à destra ala cerebral.
Mais afinado agora à poesia
Pode cientista então esnobar
Ousa não ser uma anomalia.
Estando desse modo a poetar
Tenta até compor a antologia
A fim de fazer-se tão peculiar.
A Michaela sintetizou muitíssimo bem um dos objetivos deste rico e democrático espaço. Me sinto cada vez mais envolvido nestas atividades de alfabetização científica.
ResponderExcluirComo já dito o universo vive de perguntas. A curiosidade daqueles que fazem ciência torna a vida de todos melhor. Há alguns anos a humanidade aguardava o fim do mundo ante a expectativa do choque do cometa de Halley com o planeta. Hoje pousamos com uma sonda em um desses. O que mais virá? A ficção e a realidade convivem em uma tênue linha constantemente rompida.
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