ANO
8 |
M A N A U S — AM
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EDIÇÃO
2789
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Antes
de referir ao que é central de minha estada em Manaus: a qualificação doutoral
de uma orientanda minha, faço um registro do lançamento hoje do Dicionário
Crítico de Educação (convite na
lateral) onde sou o autor dos verbetes: SABER ACADÊMICO / SABER ESCOLAR
/ SABER PRIMEVO.
Acerca
do dia de ontem devo registrar as emoções das duas falas “Alfabetização
científica e cidadania” que fiz à tarde e à noite na UFAM. Encantou-me a
atenção e manifestações de agrado. Autógrafos e muitas fotos. Nesta tarde tenho
uma fala na UEA.
Nesta manhã ocorre a banca de qualificação da tese de doutorado da Célia Maria
Serrão Eleutério. A Célia é professora de Química da UEA, no campus de Parintins
e faz doutorado na Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática.
Em sua tese a Célia procura estabelecer
diálogos entre Saberes Primevos e Saberes Escolares mediado por Saberes Acadêmicos. Estudos teóricos e
trabalhos de campo foram marcados com
dois propósitos: 1) salvar Saberes
Primevos do risco de extinção que estão sujeitos especialmente por serem
desvalorizados pela Escola serem detidos por pessoas mais velhas; e 2)
enriquecer Saberes Escolares pois
estes são, usualmente, assépticos e descontextualizados do lócus onde está a
Escola.
A proposta de que os saberes
do caboclo da Amazônia são tão
relevantes quanto os saberes da academia e que precisam ser estudados numa perspectiva de reflexão sobre um currículo que direcione o olhar para
a escola amazônida, conhecer seus sujeitos, suas complexidades e seus fazeres.
Foi necessário indagar sobre as condições concretas dessa escola, sua história,
sua organização interna para que esta possa lidar pedagogicamente com a
diversidade cultural existente nesse contexto.
A ilustração de Renan
Vieira das Neves, retirada da proposta de
tese apresenta um dos saberes primevos estudados. O lócus da pesquisa foi o
Distrito de Mocambo do Arari onde foram realizadas quatro Oficinas Temáticas
com colaboração de artesãs, agricultores familiares, caboclos extratores de
produtos de subsistência, professores e estudante do ensino superior e educação
básica. O estudo envolveu 60 estudantes da formação inicial, cinco professores
do Curso de Química da Universidade do Estado do Amazonas, Campus Parintins e
nove professores da educação básica. Os dados foram obtidos por
meio de observação in loco e abordagens diretas, entrevistas
semiestruturadas realizadas durante as visitas de campo no período compreendido
entre 2011 a 2014 onde foram contatadas aproximadamente 30 pessoas mais antigas
de três comunidades e uma agrovila.
Professor, primeiro parabenizar pela linda demostração de apredizado, tão rapido aprendir e vislumbrei da sua opinião, logico acho coerente a troca de ideias afinal é disso que o país precisa, inclusive no sentido de construir um mundo laico e democratico,espero ler e encontrar-lo mais vezes por esse Brasilzão de meu Deus.
ResponderExcluirO Presente que lhe ofertei é foi de bom agrado e inclusive para que um dia o senhor fale mais sobre sua analise ao nosso respeito, povo Amazonense, de uma serie de questinamentos.
Boa leitura e boa viajem, serei seu seguido e leitor diario!
Pai apenas agora li teu blog do dia 28, esta semana estou completamente envolvida na monografia que nem abri meus emails. Achei linda a homenagem. Você merece! Tenho muito orgulho de ti, és um profissional maravilhoso, mas acima de tudo, um pai exemplar. Beijos Ana
ResponderExcluirJá disse outras vezes, mas não custa repetir: se um dia os meus filhos sentirem por mim o que eu sinto por ti, eu estarei realizada