ANO
8 |
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EDIÇÃO
2760
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Inaugura-se maio. 2014, que parece começou esses dias,
já tem seu primeiro quadrimestre vencido. Um terço do ano passou.
Muito provavelmente, alguns de meus leitores, como eu se
encantaram com o texto de Heráclito Parmegiano. Pareceu-me
uma linda a aula a trazida aqui ontem. O professor/agricultor atiçou o Jairo para
conhecer Icujá Seco. Como escrevi a comentário dele, preferiria ir à Parma, pois
desta medieva cidade também sei quase nada. Devo dizer que nunca ligara Parma à
Parmalat nem a parmegiana. O Jair, ao tecer loas ao semear sementes de
saberes, quase assegura aos moradores de Icujá Seco que podem me esperar.
Não fui o único a desejar a conhecer
Parma. A Mirian escreveu ‘o professor que
se transmuta em agricultor me entusiasmou a conhecer Parma’. Mas, ao revelar seu encantamento com saborosa blogada
parmegiana ela faz um reparo: ‘riachuelo
não é diminutivo de riacho e sim nome de um arroio (talvez, um riachinho) que
passou para História por batalha naval na Guerra do Paraguai’. Eu laborar
no mês engano do Heráclito: pensava que riachuelo era diminutivo de riacho, na
mesma formação italiana de fratelo, poverelo...
O Heráclito e a Mirian catalisaram curiosidades.
Pretensamente me arvoro a encerrar minhas palestras com um conselho. Este quer
ser o oposto de uma ordem que foi muito ouvida por mim: “Menino, não seja
curioso!” Vou, hoje, na contramão: “Seja curiosa!” / “Seja curioso!”
Dei-me conta que tudo que eu sabia acerca da Batalha do
Riachuelo era a frase “O Brasil espera que cada
um cumpra o seu dever!” atribuída ao Almirante Barroso que li em um monumento, na
praça da Alfândega em Porto Alegre.
Vi que dentre as milhares de páginas armazenadas em
meus escritos pregressos, o Google desktop só encontrou esta frase “voltei de bonde; primeiro da Azenha até a
Riachuelo e desta desci a Borges de Medeiros, para na Praça Parobé tomar o
bonde São João, para chegar à rua São Pedro com a Eduardo (nome como era
conhecida a avenida Presidente Roosevelt) para ir até a Rua Ernesto Fontoura
onde ficava o Bar Caçula onde eu morava e trabalhava” que está no Memórias de um
professor: hologramas desde um trem misto. Aqui estou me referindo a
percurso que fiz no dia 28 de junho de 1958, dia que Brasil ganhou a primeira
vez uma Copa do Mundo e incluiu a rua Riachuelo.
Digo que hoje é fácil ser curioso. Mesmo que ler acerca
de guerras me interesse pouco, a Wikipédia traz muitos conhecimentos acerca da Batalha Naval do Riachuelo, ou
simplesmente Batalha do Riachuelo, ocorrida
a 11 de junho de 1865 às margens do arroio Riachuelo, um afluente do rio
Paraguai, na província de Corrientes, na Argentina. Essa é considerada pelos
historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra vencida
pelo Império do Brasil e a República do Paraguai (1864-1870) ou Guerra da
Tríplice Aliança que fez, só na Batalha do Riachuelo, cerca de meio milhar de mortos nos duas nações digladiantes.
Se Heráclito Parmegiano lamentava a não ressonâncias
de seus primeiros escritos, com o texto de ontem ele fez (e formou) leitores.
Eu agradeço.
Muito oportuno o renascimento deste tema, a Guerra do Paraguai. Para mim, de acordo com meus superficiais conhecimentos, foi muito mais que um conflito. Se transformou num verdadeiro massacre o que a então Tríplice Aliança fez com o promissor Paraguai.
ResponderExcluirQue neste Primeiro de Maio reflitamos, também, o sentido do trabalho. Sem esquecer os milhares de trabalhadoras e trabalhadores ainda, pela ganância material do capital, amplamente exploradas e explorados. Grande abraço.
Muito atento colega,
ResponderExcluirtua sabia recomendação é mote para a blogada de amanhã.
A estima e a admiração do
achassot
Genocídio
ResponderExcluirNa Maldita Guerra da tríplice aliança
Forças formidáveis em terrível duelo
Engendram uma asquerosa matança
Na tão louvada Batalha do Riachuelo.
Há quem acredite como Chiavenato,
Que foi um genocídio, não foi guerra
Forças brasileiras, comprovado fato
Mataram inocentes, arrasaram terra.
Os guaranis, mulheres e até crianças
Mortas na ponta da brasileira espada
Conde D’Eu em variadas lambanças,
Dizimou Paraguai até não restar nada.
Dom Pedro monarca fazia cobranças
Para o Brasil consumar cachorrada.