ANO
8 |
BELÉM - PA
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EDIÇÃO
2779
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A
marca maior de meu primeiro dia em Belém foi a extensa participação no Seminário
de Pesquisa I do curso de doutorado da Rede Amazônica de Educação em Ciências e
Matemática, da qual, ontem, fiz um pouco ciente meus leitores. É preciso dizer,
que diferente de outras situações, ontem fui quase que exclusivamente ouvinte.
O
esquema destes seis dias aqui consiste de falas plenárias pela manhã. À tarde
os cerca de 30 doutorandos, da segunda turma que, que ingressaram em 2013,
divididos em dois grupos, por linhas de pesquisa, apresentam seus projetos de
investigação a uma banca da qual fazem parte o orientador, dois outros
orientadores e um doutorando do grupo.
Ontem
pela manhã, as atividades do seminário tiveram prejuízos, pois quando se chegou
ao bucólico campus da UFPA, às margens rio Guamá, os quatro portões de ingresso
estavam bloqueados por um movimento grevista. Centenas de estudantes, dezena de
professores tiveram o acesso impedido. O mesmo ocorreu com participantes de
pelo menos dois eventos nacionais. O Seminário da REAMEC foi transferido para
um hotel. A universidade só foi reaberta no final da tarde.
A
inauguração do evento foi com um nada ortodoxo hino nacional com diversos
excertos executado por vários grupos musicais de Castanhal, a cidade amazônica
da música e terra natal de José Carneiro, colaborador deste blogue. Que há uns
anos me levou a conhecer sua cidade. A palestra matinal foi proferida pela
professora doutora Rosália Aragão, que apresentou ‘Orientações utópicas sobre a postura doutoral’.
Hoje,
as atividades retornam ao campus. É meu dia de maiores atividades. Pela manhã
faço uma fala “Assestando óculos para ler o mundo natural” para alunos de
licenciatura da UFPA, Esta atividade foi alçada a ser parte do seminário. A
tarde Irlane Maia Oliveira, da UFAM, uma de minhas orientanda de doutorado,
apresenta na linha de pesquisa Fundamentos e metodologia seu
projeto: “Saberes primevos que sabem à extensão”. Ainda participo da
pre-qualificação do projeto “A presença da perspectiva CTS no ensino de ciências
nos anos iniciais: um olhar a partir das concepções dos professores e dos
materiais de ensino utilizados na prática pedagógica no município de
Itacoatiara/AM” que será defendido pela
doutoranda Ethel Silva de Oliveira.
Se falei em (dis)sabores: os sabores foram reencontrar muitos colegas
que não via há muitos anos e outros, que mesmo distantes há menos tempo, deu
graças reencontrar. Também na mesma linha estão novos colegas que conheço,
agora pela primeira vez. Palpitar nas bancas de qualificação, também foi
saboroso.
Dissabores: não ter acesso ao campus. Há uma sensação de perda. Mas pior
dissabor que isso: a difícil conexão de internet no hotel onde me hospedo e
também naquele onde foi o evento ontem. Sonho com melhorias nos próximos dias.
Caro mestre. Muitas vezes são os inesperados dissabores que possibilitam novos sabores. Tudo passa! Nada fica? Apenas os sabores permanecem...Bons e saborosos ensinamentos.
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