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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

06.- REALMENTE, É UMA CIDADE MARAVILHOSA

ANO
 8
RIO DE JANEIRO
EDIÇÃO
 2614

Estar no Rio de Janeiro é sempre um privilégio. Já deve fazer cinquenta anos que cheguei a esta cidade a primeira vez. Então, como cada uma das dezenas de vezes que já aqui estive, o cognome de cidade maravilhosa ‘me parece muito bem posto’. Cada vez vivo com entusiasmo o desejo de ratificar o que diz o poeta: cidade maravilhosa, cheia de encantos mil.
Dizia ao taxista que me trouxe ao hotel, com temperaturas de 40ºC, que mesmo em trabalho, deve ser privilégio ver todos os dias este cenário que se desenha misturando mar, montanhas, florestas, onde concreto, que faz obras arquitetônicas, parece estar desconfortável com tanta beleza natural.
O jantar com meu amigo e colega Renato, que anunciei ontem aqui, foi emocionante. Rastreamos o último encontro: um e outro, parece, concordarmos que foi no IX ENEQ, em Aracaju, em julho de 1998, quando o Brasil perdeu a final da Copa do Mundo para a França, por 3 x 0. Tínhamos muito a conversar. Jantamos numa tratoria perto ao Hotel Copacabana Palace. A passarmos diante dele lembramos muitas das personalidades históricas que por ali passaram. Lembrei que ao vir a primeira vez ao Rio estava no roteiro ‘conhecer’ este imponente hotel. Só esperamos não precisar aguardarmos 15 anos para um reencontro ao vivo, já que por internet temos trocado mensagens, falando de nossas preocupações acadêmicas como o produtivismo e os comitês de ética na pesquisa.
A minha fala que deve ocorrer esta manhã — inserida na programação que postei na edição de ontem —, me ‘presenteia’ com um frio na barriga. Mesmo que levantar hipóteses e defender uma tese sobre porque a Ciência é masculina já tenha sido objeto de palestras em praticamente todos estados brasileiros e em meia dúzia de países, nunca como hoje, esta fala está num cenário no qual se destacam pesquisadoras renomadas. Tenho muito presente que esta manhã não posso dar ‘minhas usais aulinhas’ sobre o assunto.
Trago algo prosaico, talvez, para espantar meu nervosismo. No entardecer de ontem, quando mais uma vez me maravilhava com a beleza das ilhas e ilhotas que enfeitam a baia da Guanabara — de maneira mais especial quando pousava no Santos Dumont — lembrei-me de devaneios mirabolantes. Encanta-me o mar, mas detesto ‘ir à praia’. Não são poucas vezes que sonho em viver numa casa numa ilha com as ondas do mar esculpindo na rocha onde se assenta a varanda onde dependurarei a rede para ler aqueles livros que a tempo aguardam leitura.
Pois esta semana soube de uma mulher que presenteou algo, parecido com meus sonhos, a seu amado. Tomara que o exemplo frutifique.
Eis uma notícia: Angelina Jolie 'gasta 12,2 milhões dólares (algo como 30 milhões de reais) na compra de uma ilha isolada em forma de coração para celebrar o 50º aniversário de Brad Pitt. Pareceu-me muito apropriada a sugestão. Vejo que nem sou original.
Quem quiser ver se a ilha e a casa merecem ser desejadas pode ver no endereço abaixo muitas imagem do bom gosto que marca o presente.
Trazer um assunto tão ‘relevante’ (e que certamente fará que muitas amadas joguem na loteria) me fez esquecer o nervosismo. Mas, que minha palestra desta manhã é mais significativa que o sorteio dos grupos da copa do mundo de futebol parece que não padece dúvidas.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Limerique

    Realmente, Rio é magnífico lugar
    Esplêndido para se ver e visitar
    Mas maltratado por essa gente
    A qual o deixou decadente
    Deus dá asas pra quem não sabe voar.

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