17.- Uma resposta a um homofóbico

Porto Alegre * Ano 5 # 1718

Um domingo muito especial. Quantas recordações de levar ramos à igreja que depois voltavam como palma benta e recebiam papel de destaque em casa. Por um ano eram fornecedores de porções que eram queimadas nos dias de temporais, quando também eram escondidas tesouras e facas de ponta e os espelhos eram cobertos. Por que essa religiosidade (ou crendices, dirão outros) desapareceram? RSVP.

Junto ao agradecer as manifestações de júbilo e torcida pelo Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto registro comovido a manifestação da blogada semanal do Blogue do Prof. Jairo.

Dois educadores e suas contribuições A edição do Blog desta semana quer trazer aqui dois grandes exemplos na área da educação. O primeiro é bem próximo a nós, especialmente de mim, que fui seu orientando, enquanto aluno do Mestrado em Educação de 2006 a 2008. Mora em Porto Alegre e tem nada menos que um Cinquentenário a comemorar como docente em várias instituições do Estado (UFRGS, PUCRS, ULBRA, UNISINOS, IPA entre outros): professor Attico Chassot.

Na sequência quero trazer outro grande mestre da educação. Este, de descendência francesa, foi professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris e tem grande expertise nas realidades de professores e alunos, pois passou praticamente vinte anos estudando as relações que as pessoas estabelecem com o conhecimento. Para Bernard Charlot, “quando falta reflexão no saber e aventura em classe, a escola perde o sentido original.” Segundo Charlot, há duas línguas diferentes sendo faladas na escola: a dos professores e a dos alunos. Para os alunos, há uma lógica no ato de estudar e, para os professores, há outra. Leia o conteúdo completo acessando WWW.PROFJAIROBRASIL.BLOGSPOT.COM

O Jairo me emocionou. Em 01 de outubro do ano passado, depois de ter feito uma fala em Aracaju, na UFSE escrevia aqui: Mesmo que ultimamente, a cada ano, profira dezenas de palestras, nunca tive, por mais de duas horas, entre a minha assistência, um professor emérito de uma das mais reconhecidas universidades – Paris VIII – é que é verbete, por exemplo, da Wikipédia francesa: Bernard Charlot. A comparação que faz, agora, o Jairo não de deveria superar, quase a homofonia dos dois sobrenomes.

O sábado teve a alegria de gostosas conversações com nossos hospedes franceses. A

querida Júlia, acompanhada do querido Benjamin, neste retornar meteórico a Porto Alegre, estão acompanhado do Fabrice, um historiador francês em sua primeira viagem ao Brasil. Na foto o trio na cozinha da Morada dos Afagos: um inaugurando o chimarrão e os outros dois matando a saudade dele.

A recomendação dominical: dia de blogada leve e curta. Cumpro-a, com rigor.

Depois da polêmica envolvendo o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a cantora Preta Gil, Marcelo Tas [Marcelo Tristão Athayde de Souza, jornalista, diretor, apresentador de televisão, escritor e roteirista de televisão] exibiu no “CQC” [um programa humorístico que para mim tem zero de atração] uma foto da filha Luiza, que é homossexual, e afirmou ter muito orgulho de ser pai da jovem. Tas aproveitou para mandar uma mensagem para Bolsonaro. Vale ver e ouvir as palavras do jornalista: youtube.com/watch?v=WLhxyOMriXU. Devo registrar que me emocionei. Uma boa pedida para este domingo que desejo pleno de alegrias na abertura desta semana muito especial. Lemo-nos amanha, queiram os deuses que gerem os blogues.