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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

14.- UMA SEXTA SEM SESTA


ANO
 9
VOO VIRACOPOS / PORTO ALEGRE
EDIÇÃO
 2957

Quando a edição desta sexta entrar em circulação, estarei a quase meia de Porto Alegre. Deixei Alfenas às 17h, depois de percorrer 270 quilômetros até Viracopos. Destes, cerca da metade, foi repetição da manhã, quando viajei de Poços de Caldas à Alfenas por rodovias margeadas por extensos cafezais das mais distintas idade. Às 23h20min iniciava o voo de retorno.
O concorrido minicurso História e Filosofia da Ciência catalisando propostas indisciplinares, na Universidade Federal de Alfenas, para quase uma centena de participantes encerrou um ciclo de atividades em quatro cidades mineiras nestes últimos quatro meses. Às duas cidades desta quarta e quinta juntam-se Ouro Preto e Juiz de Fora.
Mas ao lado dos lazeres e fazeres fora, há aquelas atividades na ‘casa da gente’. Para esta sexta tenho, por uma coincidência de agenda, atividades à tarde e à noite no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA.
É bíblica a asserção do quanto ser profeta na própria casa é mais difícil. Dizem os evangelhos: Chegando Jesus à Nazaré, sua cidade, começou a ensinar o povo na sinagoga, de tal maneira que as pessoas se admiravam e se surpreendiam: Ora, não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria.  Esta evocação de Mateus 13, 55 foi para mostrar certa erudição, pois nas duas atividades terei como parceiro o meu querido colega Norberto Garin, que é pastor metodista e doutor em teologia.
À tarde junto com o Garin e com o Ricardo Pavani vou dirigir uma oficina de escrita: A busca do escrever Ciência com Arte. Esta é uma atividade que me encanta realizar até porque para mestrandos (e mesmo para doutorandos) o processo de escrita não é trivial. A sessão desta tarde é uma ‘amostra’ de atividade mais que desenvolvo ao logo deste semestre na URI de Frederico Westphalen.
Esta tarde há uma proposta fazer um laboratório de escrita que tem como mote: ‘aprende-se a escrever, escrevendo’ mas para o qual há um pressuposto: ‘ler é preciso’. Lastreado nestas duas teses a proposta tem como atividade fulcral: ler e escrever individualmente, mas também, juntos.
À noite, para outra turma de mestrando, agora com a parceria do Garin e da Professora Marlis Morosini Polidori, vamos discutir as incertezas na Ciência a partir das revoluções científicas. Há uma necessidade de revermos marcos que usualmente definem o início da chamada Ciência Moderna. O conceito de revolução científica, tomado da ciência política por Kuhn, serve para "aqueles episódios de desenvolvimento não cumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo, incompatível com o anterior". Ou seja, é uma reconstrução da área que altera conceitos, leis, teorias, métodos e aplicações. Esses são assuntos que vamos trabalhar hoje e no próximo dia 28.
Há propósito destas considerações, adito um convite especial:


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