ANO
9 |
VOO VIRACOPOS / PORTO ALEGRE
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EDIÇÃO
2957
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Quando a edição desta
sexta entrar em circulação, estarei a quase meia de Porto Alegre. Deixei
Alfenas às 17h, depois de percorrer 270 quilômetros até Viracopos. Destes, cerca da metade, foi repetição da manhã, quando viajei de Poços de Caldas à Alfenas por rodovias margeadas por extensos cafezais das mais distintas idade. Às 23h20min iniciava o voo de retorno.
O concorrido minicurso História e Filosofia da Ciência catalisando
propostas indisciplinares, na Universidade Federal de Alfenas, para quase
uma centena de participantes encerrou um ciclo de atividades em quatro cidades
mineiras nestes últimos quatro meses. Às duas cidades desta quarta e quinta
juntam-se Ouro Preto e Juiz de Fora.
Mas ao lado dos lazeres
e fazeres fora, há aquelas atividades na ‘casa da gente’. Para esta sexta tenho,
por uma coincidência de agenda, atividades à tarde e à noite no Mestrado
Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do
IPA.
É bíblica a asserção do
quanto ser profeta na própria casa é mais difícil. Dizem os evangelhos: Chegando Jesus à Nazaré, sua cidade,
começou a ensinar o povo na sinagoga, de tal maneira que as pessoas se
admiravam e se surpreendiam: Ora, não é este o filho do carpinteiro? O nome de
sua mãe não é Maria. Esta evocação
de Mateus 13, 55 foi para mostrar certa erudição, pois nas duas atividades
terei como parceiro o meu querido colega Norberto Garin, que é pastor metodista
e doutor em teologia.
À tarde junto com o
Garin e com o Ricardo Pavani vou dirigir uma oficina de escrita: A busca do escrever Ciência com Arte. Esta é uma atividade que me encanta realizar até porque para
mestrandos (e mesmo para doutorandos) o processo de escrita não é trivial. A
sessão desta tarde é uma ‘amostra’ de atividade mais que desenvolvo ao logo deste
semestre na URI de Frederico Westphalen.
Esta tarde há uma
proposta fazer um laboratório de escrita que tem como mote: ‘aprende-se a
escrever, escrevendo’ mas para o qual há um pressuposto: ‘ler é
preciso’. Lastreado nestas duas teses a proposta tem como atividade
fulcral: ler e escrever individualmente, mas também, juntos.
À noite, para outra
turma de mestrando, agora com a parceria do Garin e da Professora Marlis
Morosini Polidori, vamos discutir as incertezas na Ciência a partir das
revoluções científicas. Há uma necessidade
de revermos marcos que usualmente definem o início da chamada Ciência Moderna. O conceito de revolução científica, tomado da ciência política
por Kuhn, serve para "aqueles episódios de desenvolvimento não cumulativo,
nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um
novo, incompatível com o anterior". Ou seja, é uma reconstrução da área
que altera conceitos, leis, teorias, métodos e aplicações. Esses são assuntos que vamos trabalhar hoje e
no próximo dia 28.
Há propósito destas considerações, adito um
convite especial:
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