ANO
8 |
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2697
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Parece ser senso
comum, que a partir do entardecer de hoje o Brasil, ou os brasileiros, ‘caiam
no reino da folia’ até a manhã de quarta-feira de cinzas. Isto é tão senso
comum como dizer que ‘o Brasil é um país católico’ ou que ‘mais de 200 milhões
de brasileiros aguardam pressurosos a chegada dos dias da Copa do mundo’.
As três afirmações
são tão eivadas de senso comum (= conjunto
de opiniões ou ideias que são geralmente aceitas numa época e num
local determinados) quanto referirmo-nos ao movimento do Sol do nascente ao
poente.
O senso comum é, de
maneira usual, marcado pelo mistificar [= Abusar da credulidade de alguém. Enganar, lograr (Priberam)]. Vale confrontar com ‘mitificar = converter em mito. Não raro, na
mistificação há mitificação e na mitificação, mistificação.
Se precisasse apenas
de um argumento para desmistificar a primeira afirmação (que os brasileiros ao
entardecer de hoje cairão no reino da folia) diria que, à noite, temos
atividades no Seminário de Pesquisa I, no Mestrado Profissional de Reabilitação
e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA. Logo ali a ‘folia’ será
diferente.
Encerro esta blogada
que despede mais um fevereiro cujo inicio ocorreu em Israel, Jordânia, França,
Suíça... e agora parece já tão distante, recordando que no Sete escritos sobre Educação e Ciências há um capítulo ‘O senso
comum também tem bom senso’ onde narro algo muito pessoal, escrito em 2007, que
ratifico ainda muito atual:
Permito-me fazer um circunlóquio numa proposição:
É senso comum acharmos que determinadas pessoas tenham bom senso. Outras há que
parecem que nunca usam o bom senso em seus fazeres. Vou fazer-me intimista.
Digo com muita frequência para minha mulher que eu também gostaria de ter uma
super Rose como ela. A Rose é um factótum que trabalha há anos para Gelsa. Ela
não só faz de tudo como é uma insuperável ‘quebra-galhos’. Há um momento dei-me
conta, depois de inúmeros ensaios, que não sabia abrir o meu telefone celular
para colocar o chip que havia sido removido. A Gelsa disse, sem pestanejar: Rose
sabe! Fui a ela. Olhou pensou e disse: deve ser assim, mas se eu não conseguir
acho melhor o senhor olhar manual! Mas ela, em poucas tentativas,
conseguiu. A Rose tem bom senso.
A Rose, passados
sete anos, tem minha admiração espraiada. Para ela os melhores dias neste
carnaval muito especial.
Mestre Chassot o senso "comum" resume-se no famoso pão e circo...
ResponderExcluirMestre Chassot,
ResponderExcluirquisera eu ter também uma super-Rose como sua mulher. É tudo que preciso na vida.
Associo-me a sua admiração pelo bom senso da Rose,
Mirian