ANO
8 |
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EDIÇÃO
2722
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Morreu neste domingo Adolfo Suárez — o respeitado
arquiteto da democracia espanhola
Adolfo Suárez
González (Cebreros, Ávila, 25 de Setembro de 1932 — Madrid, 23 de Março de 2014)
Ocupou a presidência do governo de Espanha de 1976 a 1981, sendo o primeiro
presidente democrático após a ditadura do general Franco.
Em julho de 1976 o
rei Juan Carlos encarregou Adolfo Suarez de liderar o segundo governo pós-franquismo. Ele foi o vencedor das
primeiras eleições democráticas, liderando uma coligação chamada União do
Centro Democrático. Sua projeção para a titularidade da Presidência do Governo
aumentou consideravelmente graças ao apoio da Coroa e o apoio popular às suas
políticas reformistas.
Em 9 de Junho de 1976, num discurso antes da
sua escolha à presidência, citou uns versos de Antonio Machado (exilado devido
ao avanço das tropas franquistas durante a Guerra Civil):
…e permiti-me para
terminar que lembre os versos de um autor espanhol:
«Está o hoje aberto para amanhã;
amanhã para o infinito.
Homens da Espanha:
Nem o passado é morto
Nem o amanhã nem o ontem escritos».
Uma segunda-feira
com dois tempos distintos. Um, marcado
com os fazeres da manhã e da noite. Outro,
uma atividade muito especial à tarde.
Nas aulas de Teorias
do Desenvolvimento Humano, para as turmas de licenciatura em Música da manhã e
da noite vamos assistir e discutir o filme Bebês
(França, 79 min, 2010).
Depois
de filmar por um ano quatro crianças de diferentes países (Namíbia, Mongólia,
Japão e Estados Unidos), o documentarista francês Thomas Balmès buscava levar
ao público as diferentes perspectivas culturais que influem na criação de
crianças, do nascimento aos primeiros passos. O resultado dessa experiência é
"Bebês", uma produção tão
hipnótica quanto discutível.
Enquanto
o pequeno Ponijao está inserido em uma comunidade tribal no interior da
Namíbia, em que outras crianças e mães velam pelo coletivo, Bayar, na Mongólia,
fica praticamente sozinho na cabana rodeada pelo deserto de Gobi.
Ao
lado deles, o filme traz as meninas Mari, de Tóquio, e Hattie, de São
Francisco, ambas cercadas dos apetrechos, modismos e cuidados redobrados de
famílias mais urbanas. Nesse contexto, os contrastes mostrados são eloquentes,
como, por exemplo, o da amamentação.
O
mais significativo é que em que pese os muitos diferentes contrastes dos quatro
cenários e culturas, as quatro crianças, depois de um ano transmutam-se de
quadrúpedes em bípedes.
No
turno da tarde vou a São Leopoldo, a convite da 2ª Coordenadoria Regional de Educação,
falar a docentes do ensino médio, acerca de possibilidades de migrarmos das
disciplinas à indisciplina.
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