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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

24— DO DIÁRIO DE BORDO

ANO
 8
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EDIÇÃO
 2722
        Morreu neste domingo Adolfo Suárez — o respeitado arquiteto da democracia espanhola

Adolfo Suárez González (Cebreros, Ávila, 25 de Setembro de 1932 — Madrid, 23 de Março de 2014) Ocupou a presidência do governo de Espanha de 1976 a 1981, sendo o primeiro presidente democrático após a ditadura do general Franco.
Em julho de 1976 o rei Juan Carlos encarregou Adolfo Suarez de liderar o segundo governo pós-franquismo. Ele foi o vencedor das primeiras eleições democráticas, liderando uma coligação chamada União do Centro Democrático. Sua projeção para a titularidade da Presidência do Governo aumentou consideravelmente graças ao apoio da Coroa e o apoio popular às suas políticas reformistas.
 Em 9 de Junho de 1976, num discurso antes da sua escolha à presidência, citou uns versos de Antonio Machado (exilado devido ao avanço das tropas franquistas durante a Guerra Civil):
…e permiti-me para terminar que lembre os versos de um autor espanhol:
«Está o hoje aberto para amanhã;
amanhã para o infinito.
Homens da Espanha:
Nem o passado é morto
Nem o amanhã nem o ontem escritos».

Uma segunda-feira com dois tempos distintos. Um, marcado com os fazeres da manhã e da noite. Outro, uma atividade muito especial à tarde.
Nas aulas de Teorias do Desenvolvimento Humano, para as turmas de licenciatura em Música da manhã e da noite vamos assistir e discutir o filme Bebês (França, 79 min, 2010).
Depois de filmar por um ano quatro crianças de diferentes países (Namíbia, Mongólia, Japão e Estados Unidos), o documentarista francês Thomas Balmès buscava levar ao público as diferentes perspectivas culturais que influem na criação de crianças, do nascimento aos primeiros passos. O resultado dessa experiência é "Bebês", uma produção tão hipnótica quanto discutível.
Enquanto o pequeno Ponijao está inserido em uma comunidade tribal no interior da Namíbia, em que outras crianças e mães velam pelo coletivo, Bayar, na Mongólia, fica praticamente sozinho na cabana rodeada pelo deserto de Gobi.
Ao lado deles, o filme traz as meninas Mari, de Tóquio, e Hattie, de São Francisco, ambas cercadas dos apetrechos, modismos e cuidados redobrados de famílias mais urbanas. Nesse contexto, os contrastes mostrados são eloquentes, como, por exemplo, o da amamentação.
O mais significativo é que em que pese os muitos diferentes contrastes dos quatro cenários e culturas, as quatro crianças, depois de um ano transmutam-se de quadrúpedes em bípedes.
No turno da tarde vou a São Leopoldo, a convite da 2ª Coordenadoria Regional de Educação, falar a docentes do ensino médio, acerca de possibilidades de migrarmos das disciplinas à indisciplina.

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