ANO
8 |
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2691
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Esta edição sabática tem sabor especial, em nível macro e em nível micro. Um registro de um e outro.
No primeiro, sendo hoje o
último sábado de fevereiro, representa, aqui nestas plagas, o término do
chamado período de veraneio ou também 'tempo de praias'; por uma rara
coincidência, ontem como conto adiante, estive, não para curtir praia, numa das
cidades gaúchas de veraneio mais importante. Pude ver, em momentos de
trânsito, a azáfama de uma região que no período de férias tem sua população
decuplicada.
Em nível micro, encerro uma das minhas
semanas mais densas. Na segunda-feira iniciei a disciplina de Teorias do
Desenvolvimento Humano em duas turmas de licenciatura em Música. Na terça-feira
fiz palestras nas redes municipais de Osório e Palmares do Sul. A quarta-feira dediquei-a
quase exclusivamente a revisão de trabalhos de orientandas que nas próximas
semanas defendem dissertação. Acerca da quinta-feira ontem fiz uma edição exclusiva.
Apenas adito que continuei recebendo manifestações de agrado acerca de uma fala
que para mim o grande destaque foi o número de participantes.
Ontem tive meu dia envolvido com a rede
estadual coordenada pela 11ª CRE com sede em Osório. A fala pela manhã em Terra
de Areia foi para professoras e professores de 8 municípios e a tarde em Capão
da Canoa para 12 municípios.
Por dever registro a competência
profissional e o envolvimento pedagógico da Gorete, Erica, Marina, Jefferson,
Fernando que liderados pela Mônica, Coordenadora da 11ª CRE, não apenas me
ofereceram infraestrutura mas, e principalmente, mostraram envolvimento com
centenas de docentes com entusiasmo que encanta.
Registro, em fotos da Mônica — que tempo
real transmitia pelo Facebook algo das falas aos que não podiam estar ali—
cenas das duas falas: uma da manhã e outra da tarde.
Quanto à recepção das minhas propostas
faço um registro colhido entre dezenas das manifestações gratificantes.
O Fernando
Gubert Martins, motorista da 11ª CRE, que ontem me conduziu com muita segurança
por mais de 350 Km, gratificando-me com informações da região, assistiu as
minhas falas e colocou-me do quanto as aproveitou. Quando ele me deixou, quase
19h, no Centro Universitário Metodista do IPA, para atividades dos mestrados em
Reabilitação e Inclusão e em Biociências e Reabilitação, sabia despedir-me de
um profissional responsável e amigo. No IPA foi bom poder contar para o José Clovis acerca do sucesso de 'mais uma missão', desta vez na CRE que cuida da educação no litoral gaúcho.
Adito, em atenção aos meus leitores de
fora do Rio Grande do Sul um muito breve comentários acerca dos dois municípios
que estive ontem.
Terra da Areia é
conhecida no estado como a capital do abacaxi devido a ter uma grande produção
de abacaxis, fruta cítrica de sabor adocicado e refrescante, distribuída para
as principais cidades da região, de outros estados e mesmo para o exterior.
Além desta fruta, nas encostas de morros há grande cultivo de banana,
cana-de-açúcar, milho, aipim (mandioca) e feijão; no vale do rio Três
Forquilhas as culturas mais praticadas são as de hortaliças (repolho,
couve-flor, feijão-vagem, beterraba, cenoura, rabanete, tomate, alface e
beringela) e flores (cravos, crisântemos e rosas). A economia do município também tem força na
agropecuária, com destaque para a pequena propriedade rural, nas quais a
criação de gado de leite, cria e engorda tem lugar especial nas zonas de campos
e banhados, próximos aos rios e lagoas.
Capão da Canoas
surge junto a um pequeno povoado com um armazém de secos e molhados; depois, um
hotelzinho de madeira com dois quartos. Floresceu por volta de 1900 com o nome
de Arroio da Pescaria, época em que os primeiros ranchos começaram a se agrupar
à beira-mar. O nome originou-se de um pequeno córrego localizado próximo ao
mar. O local abrigava, além de pescadores, também alguns aventureiros. Por
vezes, o local era visitado por tropeiros, fazendeiros e viajantes.
Mais tarde, por volta de 1920, começaram a chegar os primeiros
veranistas oriundos da serra gaúcha e também de Porto Alegre. Os maiores
frequentadores eram os descendentes das colônias alemãs e italianas. Por volta
de 1940, a colônia israelita também começou a se fazer presente em bom número.
O nome de Arroio da Pescaria só começou a desaparecer na década de 1940, quando
alguns entendem que surgiu a denominação Capão da Canoa.
Atualmente o município possui onze balneários, e limita-se ao leste com
o oceano Atlântico, ao sul com Xangri-lá, ao norte com Terra de Areia, e a oeste
com Maquiné e Terra de Areia. Destaca-se também por ter uma das praias mais
tradicionais e badaladas no litoral do Rio Grande do Sul, servindo de palco
para o encontro de muitos turistas gaúchos, argentinos e uruguaios, no intuito
de curtir um lugar ao sol nesta bela praia.
Depois das palestras na terra produtora do mais famoso abacaxi e numa
cidade balnearia tradicional, vale desejar a cada uma e cada um o melhor último
sábado de fevereiro.
Limerique
ResponderExcluirVai o mestre semeando ciência
Com impressionante frequência
Com propriedade fala
Os ouvintes embala
Cativa-os com sua sapiência.
Professor
Assisti a videoconferência da Abertura do ano Letivo de 2014 em Erechim - foi magnífica e só ouvi comentários positivos - e, por coincidência ,também sou de Restinga Seca. Agora sou sua fã. Abraço
Gerdi Castro
mestre Chassot!
ResponderExcluirAgora entendo o vocativo que lhe dão!
Aqui em Bagé o assunto é a fala do "nosso" filosofo daCiencia.
Este é o nosso grande mestre da ciência desferindo lições por este Rio Grande afora...
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