ANO
8 |
JERUSALÉM
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EDIÇÃO
2667
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Estou pela primeira vez em Jerusalém! Redijo isto
emocionado. Aquilo que escrevia, aqui ontem, se concretiza. Marcado por uma
formação dentro da tradição judaico-cristã e há muito desejoso de aprender
sobre como as religiões interferem na sociedade, estar aqui tem uma alta
densidade emocional.
Aceitando ser esta terra o lugar sagrado das três grandes
religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo, islamismo — (mesmo que um
taxista — o primeiro israeli com quem conversei aqui — tenha dito, diferente do
que mostrei ontem, que esta cidade não signifique nada para os islâmicos), há
muito para ver e sentir nesta cidade.
A chegada aqui teve lances significativos no dia de
ontem. O taxi Annemasse-aeroporto de Genebra, num trajeto de 20 min, custou 92
euros, no taxímetro. Na véspera o mesmo trecho, de ônibus custou 4 euros por
pessoas.
O embarque (já em companhia de muitos religiosos judeus -- como na ilustração) teve pelo menos dois lances inéditos: o primeiro: tivemos que mostrar o
passaporte em cinco situações diferentes antes de acessar o avião; outro: um exame inédito (para mim) na inspeção: um
pequeno pano, embebido em substancia desconhecida, é passado nas mãos, na roupa
e na bagagem individual e depois elevado a um aparelho (talvez, espectrômetro)
para detecção de algo (suponho resíduo de pólvora).
Duas primeiras observações de um recém chegado:
a
primeira, já do avião, e depois na viagem de
60 quilômetros entre Tel-Aviv/Jerusalém chama a atenção a aridez do solo e neste
verdadeiros oásis, com diversos cultivares. Não sem razão que Israel seja
produtor de vinho e frutas cítricas. Ainda, na segunda-feira, em um
supermercado em Genebra, se vendia batata-doce de Israel.
Outra, a manifestação explicita de religiosidade,
especialmente dos homens. Há muitos ortodoxos as ruas e nos transportes. Se os
ortodoxos manifestam suas crenças, aqueles que praticam um judaísmo mais
moderado, às centenas cobrem-se com o quipá, ostentando sinal de suas crenças.
Hoje, mais presente nas ruas, talvez deva trazer mais detalhes. Lemo-nos,
amanhã.
Assim, posto esta edição em uma nova cidade e em mais um
pais. Faço isto emocionado.
Momentos como mencionastes são para a história. Precisam, sim, serem exaltados com fervor.
ResponderExcluirGrande abraço, mestre!
O que é importante ressaltar, é que, independente de crenças, Jesus foi um fato histórico e protagonista da maior revolução de nossa história.
ResponderExcluirAbraços
Mestre Chassot: "Terra Santa" onde todos deveriam conhecer.lugar marcante,mar cou a história do homem a história da humanidade.Aproveite para tirar fotos dos mais variados ambientes desse mundo peculiar por exemplo Museo do Holocausto e o Muro das Lamentaçoes, fale com Gelsa para deixar seu bilhetinho lá. Um abraço. Ley
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Obsev. Museu do Holocausto.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirJerusalém é esquina do mundo
Onde as religiões vão mais fundo
Lá desavença não falha
Por da lá aquela palha
Pois ódio religioso é fecundo.
Show!
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